Speeches 1982 - TO THE EUROPEAN YOUTH

Compreendo que isso vos preocupe, a vós que desejais acima de tudo pôr a vossa vocação e o vosso empenhamento sob o signo da reconciliação. Estais convencidos, além disso, de que a reconciliação tem de começar em nós, por nós e a partir de hoje. E quanto á importância do perdão, vós conheceis igualmente a resposta de Jesus, que aparece tão frequentemente no Evangelho: vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; põe-te depressa de acordo com ele, enquanto ainda caminhardes juntos; ultrapassa a estrita justica (Cfr. Matth Mt 5,24 Matth Mt 5,25 Matth Mt 5,40). E será bom, também, procurar ver aquilo que, em nós, possa com razão afastar o outro; e é preciso então fazer em nós mesmos a reforma necessária.

Mas, apesar de tudo isto, acontece que o outro recusa o perdão e a proposição da paz. Pois bem, segundo o Evangelho, não esperemos que sejam os outros a vir reconciliar-se connosco. Vamos nós ao seu encontro. Ponhamos em prática aquilo que o antigo Livro dos Provérbios nos diz, num texto retomado depois por São Paulo: “Se o teu inimigo tem fome, dá-lhe de comer, se tem sede, dá-lhe de beber, pois assim porás carvões acesos sobre a sua cabeça” (Pr 25,21-22 Rm 12,20). Numa palavra: e o outro se recusa, isso é lá com ele; de resto, nós desconhecemos, talvez, os obstáculos interiores que ele experimenta. Façamos, no plano da paz, aquilo que depende de nós. E, sobretudo, continuemos a rezar por ele e a amá-lo, para sermos filhos dignos do Pai que está nos céus (Cfr. Matth Mt 5,43-48). È assim o risco que aceitam os discípulos de Cristo; e na hora em que Deus quiser, este risco contribuirá para transforrnar o mundo, á semelhança da atitude de Jesus.

Não é assim que vós procurais ser obreiros de paz, vivendo reconciliados convosco próprios e com os vossos semelhantes, no seio das vossas famílias, das Igrejas de que sois membros e das comunidades a que pertenceis?

È claro que esta atitude, de humildade e de benevolente acolhimento das pessoas, não deve levar nunca a menosprezar a busca da verdade e a firmeza na fé, de que Deus nos fez a graça. Justamente, pois, embora deixando-vos interpelar pelos carismas de outrem, vós não haveis de ceder em nivelar os valores da fé, mercadejar, de algum forma, com o que não é negociável, aquilo que vos não pertence, conciliar aquilo que não é conciliável; mas sim, deveis apoiar a vossa fé no Fundamento que Deus nos deu em Cristo (Cfr. 1Co 3,11) e na sua única Igreja, como a descreve a Constituição conciliar “Lumen Gentium” (Lumen Gentium LG 8), Igreja “que no Símbolo professamos una, santa, católica e apostólica” e que “subsiste na Igreja Católica”.

7. Finally, you are asking what you must do to love Christ above all else, to give your life to him (question 6).

I say to you: “Open the doors to the Redeemer”. This is the motto of the Year of the Redemption, which I have just recently proclaimed for celebration by the Catholic Church. We cannot truly be reconciled among ourselves if we do not accept reconciliation with God, the reconciliation which comes from God. “It was God who reconciled us to himself through Christ”, and it is Christ who has entrusted to us the good news that we are reconciled, making us his “ambassadors”, as Saint Paul says (Cfr. 2Co 5,18-20). Reconciliation is also a duty of the Church; it is an ecclesial activity. This is the meaning of the Sacrament of Penance, where pardon is given by means of an effective sign of grace, through which we are reconciled with God and one another. This is the meaning also of the struggle in which we are engaged. “For we are not contending against flesh and blood . . . but against the spiritual hosts of wickedness” (Ep 6,12), against sin, the sin which offends God and which injures our brothers and sisters, and which is the source of evil in the world. Such a struggle must be carried on with the weapons of God (Cfr. ibid. 6, 14-17).

For this reason, I exhort you, as Saint Paul does, to let yourselves be grasped by Christ, so that you may know the power of his Resurrection and share in his sufferings (Cfr. Phil Ph 3,11-12). And one cannot be grasped by Christ without contemplation and prayer. Only then will Christ be your interior light and he will change you. This is the first thing that the Successor of Peter hopes for from you.

Then you will be able to become “salt” and “light”, as we have just heard from the lips of Jesus. For it is truly Christ who, like salt, preserves and gives meaning and taste to earthly things; and it is he who illumines, like the sun, our darkness. Your mission is to make this meaning and taste present and active; to make this light shine forth by “your good works” as Jesus also says, and this means, by your whole life. And it will be even more true for those among you who will consecrate their whole life to Jesus Christ in a vocation to the priesthood or to the Religious life.

Cari miei croati.

Di cuore saluto i giovani croati, qui presenti, e faccio voti che essi, con la loro vita cristiana, testimonino Cristo e la Vergine Maria, Regina dei croati. Ben volentieri impartisco a voi e alle vostre famiglie in patria la mia benedizione apostolica.

Witam i pozdrawiam grupe mlodziezy polskiej bioraca udzial w dzisiejszym spotkaniu.

Zycze Wam, Drodzy Przyjaciele, abyscie Chrystusowe Oredzie pokoju, milosci i nadziei zaniesli stad do umilowanej Oiczyzny, do Waszych rodzin i srodowisk, w których wypadlo Wam zyc i pracowac.

Diamo una nostra traduzione in italiano delle parole pronunciate dal santo Padre in polacco.

Do il mio benvenuto e saluto il gruppo dei giovani polacchi il quale partecipa al nostro odierno incontro.

Vi auguro, cari amici, che portiate il Messaggio di Cristo, di pace, di amore e di speranza, da qui alla amata Patria, alle vostre famiglie e ai vostri ambienti, nei quali vi è stato dato di vivere e di lavorare.

Riportiamo la traduzione italiana delle parole rivolte dal santo Padre agli sloveni.

Saluto di cuore voi, giovani e ragazze slovene, qui presenti. Con voi saluto tutti i giovani convenuti a Sticna e spiritualmente uniti a noi.

Siate fedeli a Cristo! Con lui siate sempre e dovunque artefici di riconciliazione e di pace e portatori di gioia, di speranza e di amore.

La mia benedizione vi accompagni sul cammino della vostra vita.

Sia lodato Gesù Cristo.

8. Enfin, soyez bien certains, chers amis, que je prie pour vous (question n. 7), comme je prie chaque jour pour tous ceux qui essaient de vivre l’Evangile dans des situations difficiles, comme je prie souvent pour les jeunes qui regardent le monde d’un regard neuf et voudraient tant le renouveler!

Pour reprendre courage, au delà de toute crainte, levez les yeux vers ceux et celles qui sont parvenus à la sainteté. Ils ont donné leur vie pour le Christ et en même temps pour leurs frères. Ils ont vaincu la peur et le mal.

Vous savez par exemple comment le Père Maximilien Kolbe a oeuvré pour la réconciliation du monde, dans toute sa vie et dans sa mort.

Et le temps actuel de Noël nous fait regarder plus encore vers Marie, la mère très sainte de Jésus. Elle a porté au monde la réconciliation dans la personne de son Fils. Elle s’est laissée insérer dans le dessein de Dieu, avec le maximum de disponibilité. Elle est le prototype de l’humanité réconciliée. Avec elle, formez partout, dans le monde, des maisons de Nazareth!

Avant que je n’invoque sur chacun de vous, sur vos familles, sur vos rassemblements, la protection et l’aide de la Très-Sainte Trinité, en vous donnant ma Bénédiction, chantons avec Marie la gloire de Dieu, qui fit pour elle et par elle des merveilles, qui, en un certain sens, veut faire par vous des merveilles! Amen! Alléluia!



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