2Reis (CNB) 9

9 1 O profeta Eliseu chamou um dos discí-pulos dos profetas e disse-lhe: “Cinge-te, toma esta vasilha com azeite em tuas mãos e vai a Ramot de Galaad. 2 Chegando ali, procura Jeú filho de Josafá, filho de Namsi. En­tra, chama-o do meio de seus irmãos e o leva-o para dentro de um quarto. 3 Pega então a vasilha com azeite, derrrama-o sobre sua ca­beça e dize: ‘Assim diz o Senhor: Eu te ungi rei sobre Israel’. Depois abre a porta e foge sem demora”.
4
O jovem discípulo de profeta foi a Ramot de Galaad. 5 Quando entrou, encontrou ali sen­tados os chefes do exército. Ele disse: “Tenho­ algo a dizer-te, chefe”. Disse Jeú: “A quem dentre nós todos?” E ele disse: “A ti, chefe”. 6 Ele levantou-se e entrou no quarto. Então o jovem derramou o azeite sobre sua cabeça e disse: “Assim declara o Senhor, Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre o povo do Senhor, so­bre Israel. 7 Destruirás a casa de Acab, teu senhor, para que eu vingue o sangue de meus ser­vos, os profetas, e o sangue de todos os?ser­vos do Senhor, da mão de Jezabel. 8 Destruirei­ toda a casa de Acab e matarei todos os varões da casa de Acab, de qualquer categoria em Is­rael. 9 Farei à casa de Acab o que fiz à casa de Jeroboão filho de Nabat e à casa de Baasa filho de Aías. 10 Os cães devorarão Jezabel no cam­po de Jezrael, e não haverá quem a sepulte”. Então abriu a porta e fugiu.
11
Jeú então saiu em direção aos oficiais do seu senhor. Eles lhe perguntaram: “Está tudo bem? Por que veio a ti esse louco?” Ele lhes disse: “Já conheceis esse homem e suas palavras”. 12 Eles responderam: “Isso é subterfúgio! Conta-nos!” Então disse: “Ele me falou isto e aquilo, dizendo: ‘Assim declara o Senhor: Eu te ungi rei sobre Israel’”. 13 Imediatamente cada um tomou seu manto e estendeu sobre os degraus, debaixo dos pés de Jeú. Fizeram soar a trombeta e anunciaram: “Jeú tornou-se rei!”

 Assassinato de Jorão e de Ocozias

14 Jeú filho de Josafá, filho de Namsi, armou uma conspiração contra Jorão. Jorão ha­via defendido Ramot de Galaad com todo o Israel contra Hazael, rei de Aram. 15 Havia?re­tornado para curar-se em Jezrael por causa­ dos ferimentos que lhe tinham causado os ara­meus por ocasião do combate contra Ha­zael, rei de Aram. Jeú disse: “Se vos parece bem, não deixamos ninguém escapar da cida­de, que possa levar a notícia a Jezrael”. 16 Subiu no carro e foi para Jezrael, onde Jorão es­tava enfermo. Também Ocozias, rei de Ju­dá, tinha descido para visitar Jorão.
17
O vigia na torre de Jezrael viu a tropa de Jeú chegar e disse: “Vejo uma tropa”. Jorão disse: “Manda um cavaleiro ao encontro deles,­ para perguntar: “Tudo em paz?” 18 Ao chegar a eles, o cavaleiro disse: “Assim diz o rei: ‘Tu­do em paz?’” Disse-lhe Jeú: “Que te interessa­ se estamos em paz? Passa para trás, segue-me”. Entretanto, o vigia anunciou: “Chegou a eles e não voltou”. 19 Mandou o rei um segun­do cavaleiro. Chegou a eles e disse: “Assim diz o rei: ‘Tudo em paz?’” E disse Jeú: “Que te interessa se estamos em paz? Passa para trás, segue-me!” 20 E o vigia anunciou: “Chegou a eles e não voltou. Ora, o andar parece o andar de Jeú filho de Namsi, com passo apres­sado”. 21 Disse Jorão: “Preparem o carro!” Prepararam o carro e Jorão, rei de Israel, e Ocozias, rei de Judá, saíram, cada um no seu carro. E foram em direção a Jeú, encontrando-o no campo de Nabot, o jezraelita.
22
Quando viu Jeú, Jorão disse: “Tudo em paz, Jeú?” Ele respondeu: “Que paz haveria, enquanto vigoram as prostituições de Jezabel­, tua mãe, e seus inúmeros feitiços!” 23 Jo­rão­ voltou as rédeas e, fugindo, gritou a Oco­zias: “Traição, Ocozias!” 24 Mas Jeú pegou o arco, retesou e atingiu Jorão entre as espáduas. A flecha atravessou-lhe o coração, e ele caiu morto em seu carro. 25 Jeú disse ao escu­deiro Ba­dacer: “Toma-o e lança-o no cam­po de Na­bot, o jezraelita! Lembra-te: eu e tu es­távamos com ele, ambos conduzindo o carro atrás de Acab, seu pai, quando o Se­nhor­ man­dou pronunciar sobre ele esta carga: 26 ‘Pelo sangue de Nabot e pelo sangue de seus filhos,­ que on­tem eu vi – oráculo do Senhor –, nes­te­ campo te retribuirei – orácu­lo do Senhor’. Agora, toma-o e lança-o no campo, conforme­ a palavra do Senhor”.
27
Ao ver aquilo, Ocozias, rei de Judá, fugiu pelo caminho de Bet-Gã. Jeú o perseguiu e dis­se: “Matai também a esse!” E o feriram em seu carro na subida para Gaver, perto de Jeblaam. Ele fugiu para Magedo e lá morreu. 28 Seus servos puseram-no em seu carro e o le­varam para Jerusalém. Sepultaram-no com seus pais no sepulcro na cidade de Davi.
29
Ocozias tinha se tornado rei sobre Judá no ano onze do reinado de Jorão filho de Acab.

 Assassínio de Jezabel

30 Jeú chegou a Jezrael, e Jezabel ficou sabendo de sua chegada. Ela pintou os olhos, adornou a cabeça e inclinou-se para olhar pela janela. Quando viu 31 Jeú entrar pelo portão, gritou para ele: “Tudo em paz, Zambri, matador de seu senhor?”
32
Jeú levantou o rosto para a janela e exclamou: “Quem aí está comigo? Quem?” E dois ou três eunucos inclinaram-se para ele. 33 Ele lhes disse: “Lançai-a daí abaixo!” E lançaram-na, e seu sangue respingou nas paredes e nos cavalos, que a pisotearam. 34 Então Jeú entrou para comer e beber. E disse: “Ide ver aquela maldita e sepultai-a, pois é filha do rei”. 35 Mas quando foram sepultá-la, nada encontraram a não ser o crânio, os pés e as palmas das mãos. 36 Voltaram para avisar o rei. E Jeú disse: “Essa é palavra do Senhor, que foi pronunciada por seu servo Elias, o tesbita: No campo de Jezrael os cães devorarão as carnes de Jezabel, 37 e o cadáver de Jezabel ficará como esterco sobre o campo de sua propriedade em Jezrael, para que não se possa dizer: ‘Não é esta Jezabel?’”.

 Jeú extermina a família real de Israel 

10 1 Acab tinha setenta filhos em Sama-ria. Jeú escreveu uma carta e enviou-a a Samaria, aos chefes da cidade, aos anciãos­ e aos tutores dos filhos de Acab. Ele comunicou: 2 “Estais recebendo agora esta carta. Tendes a tutela dos filhos do vosso Senhor, tendes­ carros, cavalos, cidade fortificada e armas. 3 Escolhei, pois, o melhor e o mais reto dentre os filhos de vosso senhor e ponde-o sobre o trono de seu pai. E combatei pela casa de vos­so senhor”. 4 Eles ficaram com muito medo e ponderaram: “Se dois reis não puderam resis­tir diante de Jeú, como quereremos nós resistir?” 5 O prefeito do palácio, o comandante da cidade, os anciãos e os tutores mandaram um mensageiro a Jeú, dizendo: “Somos teus servos. Faremos o que nos ordenares. Não consti­tuiremos um rei. Faz o que te parecer melhor”.­
6
Ele escreveu-lhes uma segunda carta, dizendo: “Se vós sois meus e me obedeceis, to­mai a cabeça dos homens que são filhos?do vosso senhor e vinde a mim, amanhã a esta hora, em Jezrael”. Ora, os filhos do rei, seten­ta homens, eram criados nas casas dos grandes da cidade. 7 Quando chegou a carta, tomaram os filhos do rei, mataram os setenta homens, colocaram suas cabeças em cestas e enviaram a Jezrael.
8
Chegou então um mensageiro e avisou-lhe: “Trouxeram as cabeças dos filhos do rei”. Ele respondeu: “Colocai-as em dois montes junto à porta de entrada até amanhã”. 9 Quando amanheceu, saiu, parou e disse a to­do o povo: “Vós sois justos. Eu fiz uma conjuração contra o meu senhor e o matei, mas quem matou todos estes? 10 Vede, pois, agora, como não ficou sem efeito nenhuma das palavras que o Senhor pronunciou sobre­ a casa de Acab. O Senhor executou o que ti­nha falado por meio de seu servo Elias”. 11 Jeú matou então todos os que restavam da casa de Acab em Jezrael e todos os seus no­táveis, homens de confiança e sacerdotes, até que não restasse nenhum deles.

 Massacre dos príncipes de Judá 

12 Jeú pôs-se a caminho e foi a Samaria. Quan­do estava no caminho perto de Bet-Eced-dos-Pastores, 13 encontrou os irmãos de Oco­zias, rei de Judá, e disse-lhes: “Vós, quem sois?” Eles responderam: “Somos irmãos de Ocozias e descemos para saudar os filhos do rei e os filhos da senhora rainha”. 14 Ele disse: “Prendei-os vivos!” Prenderam-nos vivos e?os degolaram junto à cisterna de Bet-Eced, qua­renta e dois homens, e não so­brou nenhum deles.

 Jonadab e os recabitas

15 Ao partir dali, encontrou Jonadab filho de Recab, que lhe veio ao encontro e o abençoou.­ Jeú perguntou: “Vais ser leal comigo como eu contigo?” Jonadab respondeu: “Sim”. – “Se é assim, dá-me tua mão!” Ele deu a mão. Jeú o fez subir no carro 16 e lhe disse: “Vem comigo e vê o meu zelo pelo Senhor”. E, levando-o no seu carro, 17 entrou em Samaria. Matou to­dos os de Acab que tinham restado em Samaria, até o último, conforme a palavra do Se­nhor pronunciada por Elias.

 A festa de Baal, armadilha de Jeú 

18 Jeú reuniu todo o povo e lhe disse: “O culto que Acab prestou a Baal foi pouco, eu vou fa­zer bem mais. 19 Mandai-me todos os profetas de Baal, todos os seus servos e todos os seus sacerdotes. Nenhum pode faltar. Vou oferecer um grande sacrifício a Baal. Quem faltar, não vai ficar com vida!” Jeú fazia isto insidiosamente, para exterminar os adoradores de Baal. 20 Ele ordenou: “Proclamai uma festa solene para Baal!” E fizeram uma convocação. 21 Jeú enviou mensageiros a todos os cantos de Israel, e todos os servos de Baal vieram,­ não faltando nenhum. Entraram no templo de Baal, e a casa de Baal ficou cheia de ponta a ponta. 22 Jeú disse ao que guardava as vestimen­tas: “Leva vestes a todos os servos de Baal”. Ele levou-lhes as vestes. 23 Jeú e Jonadab filho­ de Recab entraram no templo de Baal. Jeú disse aos adoradores de Baal: “Examinai e vede bem se não está, talvez, entre vós algum dos servos do Senhor. Deve haver somente servos de Baal”.
24
Entraram para oferecer vítimas e holocaustos. Ora, Jeú tinha posto em prontidão, do lado de fora, oitocentos homens. Ele lhes tinha ordenado: “Qualquer um que deixar escapar um desses homens que eu trouxe às vossas mãos, pagará a vida dele com a própria”. 25 Ao terminar o holocausto, Jeú ordenou aos seus guardas e escudeiros: “Entrai e matai-os. Que nenhum escape!” Os guardas e os escudeiros matavam-nos ao fio da espada e os lançavam fora. Dirigiram-se então ao santuário do templo de Baal, 26 retiraram a estátua de Baal e atearam-lhe fogo. 27 Pulverizaram a estatua e destruíram o templo de Baal, e no seu lugar fizeram latrinas, que existem até hoje.

 Reinado de Jeú em Israel

28 Jeú apagou Baal de Israel. 29 Contudo, não se afastou dos pecados de Jeroboão filho de Nabat, que induzira Israel a pecar. Não retirou­ os bezerros de ouro que estavam em Be­tel e em Dã.
30
O Senhor disse a Jeú: “Porque fizeste cuidadosamente o que era reto aos meus olhos e fizeste tudo que estava em meu coração contra a casa de Acab, teus filhos sentarão até a quarta geração sobre o trono de Israel”. 31 Mas Jeú não teve o cuidado de andar na lei do Senhor, Deus de Israel, de todo o coração. Não se afastou dos pecados de Jeroboão, que induzira Israel a pecar.
32
Em seus dias, o Senhor começou a retalhar Israel. Hazael infligiu derrotas a Israel em todas as fronteiras, 33 desde o rio Jordão até a região oriental, em toda a terra de Galaad, Gad, Rúben e Manassés, desde Aroer, sobre a torrente do Arnon, e Galaad e Basã.
34
Os demais feitos de Jeú e tudo que fez, suas façanhas, está tudo escrito no livro dos anais dos reis de Israel. 35 Ele adormeceu junto­ de seus pais e o sepultaram em Samaria. Joa­caz, seu filho, tornou-se rei em seu lugar. 36 Jeú reinou sobre Israel durante vinte e oito anos, em Samaria.

 Morte de Atalia 

11 1 Quando Atalia, mãe de Ocozias, soube que seu filho estava morto, pôs-se a exterminar toda a família real. 2 Mas Josaba, filha do rei Jorão e irmã de Ocozias, raptou o filho deste, Joás, dentre os filhos do rei que iriam ser massacrados, e colocou-o, com sua ama, no quarto de dormir. Esconderem-no de Atalia, e assim ele não foi morto. 3 Durante seis anos ele ficou escondido com a ama, na Casa do Senhor, enquanto Atalia reinava no país.
4
No sétimo ano, Joiada mandou chamar os centuriões da guarda real e da escolta e introduziu-os consigo na Casa do Senhor. Fez um pacto com eles, e lá na Casa do Senhor exigiu­-lhes um juramento, depois do que lhes mostrou o filho do rei. 5 E ordenou-lhes: “Eis o que deveis fazer: a terça parte de vós entrará de serviço no sábado guardará o acesso do palácio real, 6 enquanto outro terço ficará na porta de Sur e um terço se postará na porta atrás do lugar da escolta. Montareis a guarda ao templo, por turnos. 7 As duas partes que deixarem o serviço no sábado ficarão então guardando a Casa do Senhor junto ao rei. 8 Deveis cercá-lo com as armas na mão. Se alguém tentar passar pelo recinto, seja morto. Permanecereis ao lado do rei aonde ele vá”.
9
Os centuriões fizeram tudo como o sacerdote Joiada lhes tinha ordenado. Cada um reu­niu seus homens, tanto os que entravam de serviço no sábado como os que saíam. Vieram­ para junto do sacerdote Joiada, 10 e este entregou aos centuriões as lanças e os escudos de Davi, que estavam na Casa do Se­nhor. 11 Em seguida, os homens da escolta ocuparam suas posições, do lado direito ao lado esquerdo do tem­plo, de armas na mão, em torno do rei, entre o altar e o templo. 12 Joiada­ apresentou o fi­lho do rei, pôs-lhe o diadema na testa e en­tregou-lhe o documento. Depois, proclamaram-no rei, deram-lhe a unção e, com uma salva de palmas, proclamaram: “Viva o rei!”
13
Ao ouvir os gritos do povo, Atalia veio?em direção da multidão na Casa do Senhor. 14 Quando viu o rei de pé sobre o estrado, como prescreve o protocolo, os chefes e os trombeteiros do rei junto dele e todo o povo da terra exultando de alegria e tocando as trombetas, Ata­lia rasgou suas vestes e bradou: “Traição! Traição!”
15
Então o sacerdote Joiada ordenou aos cen­turiões que comandavam a tropa: “Levai-a para fora do recinto do templo e, se alguém a seguir, seja morto à espada”. (Pois o sacerdote­ havia dito: “Não seja morta dentro da Casa?do Senhor”.) 16 Agarraram-na e levaram-na aos empurrões pelo acesso dos cavalos ao palácio, onde foi morta.
17
Em seguida, Joiada fez uma aliança entre­ o Senhor, o rei e o povo, comprometendo-se a serem o povo do Senhor. Fez também uma aliança entre o rei e o povo. 18 Todo o povo?da terra dirigiu-se, depois, ao templo de Baal e demoliu-o. Destruíram até o chão os altares e os ídolos e mataram Matã, sacer­dote de Baal, diante dos altares.
O sacerdote Joiada pôs guardas na Casa do Senhor. 19
Tomou consigo os centuriões, a guar­da real, a escolta e todo o povo da terra, e conduziram o rei para fora da Casa do Senhor. Foram ao palácio pelo acesso da escolta,­ e Joás assentou-se no trono real. 20 Todo o povo da terra fez festa e a cidade ficou em paz, pois haviam matado Atalia pela espada no palácio do rei.

 Joás, rei de Judá

12 1 21Joás tinha sete anos quando se tornou rei.  2 1 Joás iniciou seu reinado no sétimo ano de Jeú e reinou durante quarenta anos em Jerusalém. Sua mãe chamava-se Sebia e era de Bersabéia. 3 2Joás fez o que era reto aos olhos do Senhor todo o tempo em que foi orientado pelo sacerdote Joiada. 4 3Contudo, não destruiu os lugares altos; o povo continuava imolando e queimando perfumes nos lugares altos.

 O cofre do templo e a invasão de Hazael 

5 4Joás disse aos sacerdotes: “Todo o dinheiro que for trazido como presente sagrado à Casa do Senhor pelas pessoas de passagem, as taxas pessoais e as ofertas espontâneas trazidas à Casa do Senhor, 6 5os sacerdotes o recebam cada qual de quem lhe paga. E com esse dinheiro devem restaurar qualquer avaria encontrada no templo.
7
6Mas até o vigésimo terceiro ano do rei Joás, os sacerdotes não tinham restaurado as avarias no templo. 8 7O rei Joás chamou então o sacerdote Joiada e os outros sacerdotes, dizendo: “Por que não restaurastes as avarias no templo? Doravante não recebereis mais o dinheiro de quem vos paga, pois devereis encaminhá-lo para a restauração do templo”. 9 8Os sacerdotes concordaram em não mais receber dinheiro do povo, ficando dispensados de restaurar o templo.
10
9O sacerdote Joiada pegou um cofre, fez-lhe uma abertura em cima e colocou-o perto do altar, à direita da entrada da Casa do Senhor. Os sacerdotes que cuidavam da porta co­locavam nele todo o dinheiro que era ofere­cido à Casa do Senhor. 11 Quando viam que ha­via muito dinheiro no cofre, o escriba do rei e o sacerdote subiam para recolher e contar o dinheiro que entrara na Casa do Senhor. 12 11Entregavam-no, contado e calculado, nas mãos dos contramestres encarregados das obras da Casa do Senhor. Estes o usavam para os carpinteiros e os construtores que trabalhavam na Casa do Senhor, 13 12como também para os pedreiros e os talhadores de pedras, e para comprar madeira e pedras de cantaria, para fazer as restaurações da Casa do Senhor e para todas as despesas necessárias para a reforma do templo.
14
13Não se faziam bacias de prata para a Casa do Senhor, ou facas ou pratos ou trombetas, ou qualquer vaso de ouro e prata, com o dinheiro que era trazido à Casa do Senhor. 15 14Era entregue aos contramestres para a restauração da Casa do Senhor. 16 15E não se pedia conta aos funcionários que recebiam dinheiro para distribuí-lo aos contramestres, pois eram confiáveis no seu proceder. 17 16O dinheiro entregue para expiação de crimes e o dinheiro entregue por pecados não era levado à Casa do Senhor; era para os sacerdotes.
18
17Então, Hazael, rei de Aram, fez uma cam­panha contra Gat. Depois de tomar essa ci­dade, dirigiu-se a Jerusalém. 19 18Por isso, Joás tomou todas as ofertas que Josafá, Jorão e Ocozias, seus pais, reis de Judá, tinham con­sagrado e também o que ele mesmo oferecera, e todo o ouro que conseguiu encontrar­ nos tesouros da Casa do Senhor e no palácio­ do rei, e enviou a Hazael, rei de Aram, o qual então se afastou de Jerusalém.
20
19Os demais feitos de Joás, tudo que fez, está escrito no livro dos anais dos reis de Ju­dá. 21 20Seus oficiais rebelaram-se. Fizeram uma conjuração e mataram Joás na casa de Melo, na descida de Sela. 22 21Seus oficiais Jo­zacar filho de Semaat e Josabad filho de Somer feriram-no, e ele morreu. Sepultaram-no com seus pais na cidade de Davi. Seu filho Amasias tornou-se rei em seu lugar.

 Joacaz, rei de Israel

13 1 No ano vinte e três do reinado de Joás filho de Ocozias, rei de Judá, Joacaz filho de Jeú tornou-se rei sobre Israel em?Sa­maria, durante dezessete anos. 2 Ele fez o que é mau aos olhos do Senhor e seguiu os peca­dos de Jeroboão filho de Nabat, que induziu Israel ao pecado, e não se afastou deles.
3
A ira do Senhor levantou-se contra Israel. Ele entregou-os, por todo aquele tempo, nas mãos de Hazael, rei de Aram e nas mãos de Ben-Adad filho de Hazael. 4 Mas Joacaz suplicou o Senhor, e o Senhor o atendeu, pois viu a angústia que o rei de Aram causava a Israel. 5 O Senhor deu a Israel um salvador, e sua terra foi libertada da mão de Aram. Os israelitas puderam novamente morar em suas tendas como dantes. 6 Contudo, não abandona­ram os pecados que a casa de Jeroboão levou Israel a cometer, mas continuaram andando neles. Até mesmo o tronco sagrado permaneceu de pé em Samaria. 7 Do exército, o Senhor­ deixou a Joacaz apenas cinqüenta cavaleiros, dez carros e dez mil soldados. O rei de Aram os esmagara e os reduzira como o pó que se tritura no terreiro.
8
Os demais feitos de Joacaz, tudo que fez,?as suas façanhas, está tudo escrito no livro dos anais dos reis de Israel. 9 Joacaz adormeceu jun­to de seus pais, e sepultaram-no em Sama­ria. Seu filho Joás tornou-se rei em seu lugar.

 Joás, rei de Israel

10 No ano trinta e sete do reinado de Joás em Judá, Joás filho de Joacaz tornou-se rei sobre Israel, em Samaria, por dezesseis anos. 11 Fez o que era mau aos olhos do Senhor. Não se afastou de todos os pecados que Jeroboão filho de Nabat levara Israel a cometer; continuou andando neles. 12 Os demais feitos de Joás e tudo que fez, também suas façanhas, como lutou contra Amasias, rei de Judá, está escrito no livro dos anais dos reis de Israel. 13 Joás adormeceu junto de seus pais, e Jeroboão su­cedeu-o no trono. Joás foi sepultado em Samaria, com os reis de Israel.

 Milagre póstumo de Eliseu. Vitória sobre os arameus

14 Naquele tempo, Eliseu adoeceu da enfermidade que o levaria à morte. Joás, rei de Is­rael, foi visitá-lo e diante dele rompeu em lá­grimas, exclamando: “Meu pai, meu pai, carros de Israel e seu condutor!” 15 Eliseu ordenou: “Traz arco e flechas”. Ele lhe trouxe um arco e flechas, 16 e ele disse ao rei de Israel: “Põe a mão no arco”. Ele assim fez. Eliseu pôs a sua mão sobre as mãos do rei 17 e disse: “Abre a janela do lado do oriente!” Ele a abriu, e Eliseu disse: “Lança a flecha!” E ele a lançou. Então Eliseu profetizou: “Flecha da salvação do Senhor, flecha da salvação contra a Aram. Vencerás a Aram em Afec, até exter­miná-la”. 18 Ele continuou: “Pega a flecha!” O rei a pegou, e Eliseu disse: “Golpeia a terra com a ponta”. Ele a golpeou três vezes e depois parou. 19 O homem de Deus irritou-se contra ele e disse: “Se tivesse golpeado cinco ou seis vezes, vencerias Aram até exter­miná-lo. Agora só o vencerás três vezes”.
20
Quando Eliseu morreu, sepultaram-no. Ora, naquele ano, bandos de Moab infestaram o país.21 Alguns homens que estavam se­pultando outro homem, ao avistarem os bandos, jogaram o cadáver no túmulo de Eliseu e fugiram. Quando tocou os ossos de Eliseu, o homem reviveu e se pôs de pé.
22
Hazael, rei de Aram, tinha oprimido Israel­ durante todo o reinado de Joacaz. 23 O Senhor­ teve misericórdia dos israelitas e voltou-se para eles, por causa de sua aliança com Abraão, Isaac e Jacó. Não quis, até então, destruí-los nem rejeitá-los de sua face. 24 Hazael, rei de Aram, morreu, e Ben-Adad, seu filho, tornou-se rei em seu lugar. 25 Joás filho de Joacaz re­conquistou da mão de Ben-Adad filho de Hazael diversas cidades que Hazael, pela guerra, tinha tirado da mão de Joacaz, seu pai. Três vezes Joás o venceu, devolvendo as cidades a Israel.


 Amasias, rei de Judá.

 Guerra Judá-Israel

14 1 No segundo ano do reinado de Joás filho de Joacaz, rei de Israel, tornou-se rei Amasias filho de Joas, rei de Judá. 2 Quando começou a reinar, tinha vinte e cinco anos. Ele reinou durante vinte e nove anos em Jerusalém. Sua mãe chamava-se Joaden e era de Jerusalém.3 Ele fez o que era reto aos olhos do Senhor, mas não como Davi, seu pai. Fez tudo que seu pai, Joás, tinha feito. 4 Apenas não destruiu os lugares altos. O povo ainda imolava e queimava perfumes nos lugares altos. 5 Logo que assegurou o reinado, matou os oficiais que tinham assas­sinado seu pai. 6 Não matou, porém, os filhos­ dos assassinos, segundo a ordem do Senhor escrita no livro da Lei de Moisés: “O pai?não morrerá em lugar dos filhos, nem os filhos morrerão em lugar do pai. Cada um morrerá­ pelo seu pecado”.
7
Amasias venceu Edom no vale do Sal, matando dez mil homens. No decorrer da guerra tomou a cidade de Sela e deu-lhe o nome de Jecetel, como é chamada até hoje.
8
Amasias enviou um mensageiro a Joás filho de Joacaz, filho de Jeú, rei de Israel, com este desafio: “Vem, vamo-nos enfrentar”. 9 O rei Joás respondeu a Amasias, rei de Judá: “O espinheiro do Líbano mandou dizer­ ao cedro do Líbano: ‘Dá-me tua filha por esposa!’ Mas os animais selvagens do Líbano­ passaram e esmagaram o cardo. 10 Venceste e derrotaste Edom e teu coração encheu-se de orgulho. Fica contente com tua glória e per­manece em tua casa. Por que provocas o mal, para queda tua e de Judá contigo?” 11 Mas Amasias não deu ouvido.
Então Joás, rei de Israel, marchou. Ele e Amasias, rei de Judá, enfrentaram-se em Bet-Sames, cidade de Judá. 12
Judá foi derrotado por Israel, e todo mundo fugiu para sua tenda. 13 Joás, rei de Israel, capturou Amasias, rei de Judá filho de Joás, filho de Ocozias, em Bet-Sames e levou-o a Jerusalém. Abriu na muralha de Jerusalém uma brecha de du­zentos metros, desde a porta de Efraim até a porta do Ângulo. 14 Tomou todo o ouro e a prata e todos os utensílios que encontrou na Casa do Senhor e nos tesouros do rei e voltou­ à Samaria, levando reféns.
15
Os demais feitos de Joás, o que fez, suas façanhas contra Amasias, rei de Judá, está es­crito no livro dos anais dos reis de Israel. 16 Joás adormeceu junto de seus pais e foi sepultado em Samaria, com os reis de Israel. Jeroboão, seu filho, tornou-se rei em seu lugar.
17
Amasias filho de Joás, rei de Judá, viveu ainda quinze anos depois da morte de Joás filho de Joacaz.
18
Os demais feitos de Amasias, estão escritos no livro dos anais dos reis de Judá. 19 Armaram uma conspiração contra ele em Jerusalém, e ele fugiu para Laquis. Mas foram atrás dele em Laquis e mataram-no ali. 20 Transportaram-no sobre cavalos e sepultaram-no em Jerusalém, junto de seus pais, na cidade de Davi. 21 O povo todo de Judá levou então Azarias, que tinha dezesseis anos, e ele foi proclamado rei em lugar de seu pai Amasias. 22 Foi ele que fortaleceu Elat e a restituiu a Judá. Depois adormeceu junto de seus pais.

 Jeroboão II, rei de Israel

23 No décimo quinto ano de Amasias filho de Joás, rei de Judá, tornou-se rei Jeroboão filho de Joás, rei de Israel, em Samaria, por quarenta e um anos. 24 Ele fez o que era mau aos olhos do Senhor. Não abandonou todos os pecados que Jeroboão filho de Nabat levara Israel a cometer.
25
Ele restituiu as fronteiras de Israel desde a entrada de Emat até o mar de Arabá, conforme a palavra do Senhor, Deus de Israel, que foi proferida por seu servo, o profeta Jonas filho de Amati, que era de Gat-Hofer. 26 O Senhor viu a tão amarga aflição de Israel, pois não havia ninguém, de qualquer categoria, que fosse em socorro de Israel. 27 Mas o Senhor não tinha decidido extinguir o nome de Israel de debaixo do céu, e salvou-o por meio de Jeroboão filho de Joás.
28
Os demais feitos de Jeroboão, tudo que fez, suas façanhas nas batalhas e como restituiu a Israel territórios de Damasco e de Emat que pertenceram a Judá, está escrito no livro dos anais dos reis de Israel. 29 Jeroboão adormeceu com seus pais, reis de Israel. Seu filho Zacarias tornou-se rei em seu lugar.

 Azarias, rei de Judá 

15 1 No vigésimo sétimo ano do reinado de Jeroboão, rei de Israel, tornou-se rei Azarias filho de Amasias, rei de Judá. 2 Ti­nha dezes­seis anos quando iniciou seu reinado em Je­rusalém, que durou cinqüenta e dois anos. Sua mãe se chamava Jequelias e era de Jerusalém. 3 Fez o que era agradável aos olhos do Senhor, conforme tudo que fez Amasias, seu pai. 4 Contudo, não demoliu os lugares altos. O povo continuou sacrificando e queimando perfumes nos lugares altos. 5 O Senhor feriu o rei, e ele ficou leproso até o dia de sua morte, morando à parte, em casa separada. Joatão, filho do rei, era quem dirigia o palácio e governava a população.
6
Os demais feitos de Azarias, tudo que ele fez, está escrito no livro dos anais dos reis de Judá. 7 Ele adormeceu junto de seus pais e foi sepultado com seus pais na cidade de Davi. Joatão, seu filho, tornou-se rei em seu lugar.

 Zacarias, rei de Israel

8 No ano trinta e oito do reinado de Azarias, rei de Judá, Zacarias filho de Jeroboão tornou­-se rei sobre Israel, em Samaria, por seis meses.­ 9 Ele fez o que é mau diante do Senhor, assim como tinham feito seus pais. Não abandonou os pecados que Jeroboão filho de Nabat levara­ Israel a cometer. 10 Selum filho de Jabes conspirou contra ele, feriu-o em Jeblaam e ma­tou­-o. Tornou-se rei em seu lugar.­
11
Os demais feitos de Zacarias estão escrito no livro dos anais dos reis de Israel. 12 A palavra do Senhor dirigida a Jeú tinha sido esta: “Teus filhos até a quarta geração sentarão sobre o trono de Israel”. E assim aconteceu.

 Selum, rei de Israel

13 Selum filho de Jabes tornou-se rei no ano trinta e nove de Azarias, rei de Judá. Reinou durante um mês, em Samaria. 14 Manaém filho­ de Gadi subiu de Tersa a Samaria e, lá em Sa­maria, feriu Selum filho de Jabes, matando-o. Tornou-se rei em seu lugar.
15
Os demais feitos de Selum, sua conspiração e emboscadas, está escrito no livro dos anais dos reis de Israel. 
16
Manaém destruiu a cidade de Tafua com seus habitantes e seus territórios, desde Tersa, porque não quiseram abrir-lhe as portas. Rasgou também o ventre de todas as grávidas.

 Manaém, rei de Israel

17 No trigésimo nono ano de Azarias, Manaém filho de Gadi tornou-se rei sobre Israel,­ em Samaria, por dez anos. 18 Fez o que era mau aos olhos do Senhor. Não abandonou os pecados que Jeroboão filho de Nabat leva­ra Israel a cometer. 19 No seu tempo, Ful, rei da Assíria, invadiu o país. Manaém deu-lhe mil talentos – \umas trinta toneladas – de prata, para que o ajudasse a consolidar o reinado em sua mão. 20 Para poder entregar essa soma ao rei da Assíria, Manaém levantou em Israel de todos os homens abastados um imposto de cinqüenta moedas de prata por pessoa. Assim, o rei da Assíria retirou-se e suspendeu a ocupação do país.
21
O restante da história de Manaém, tudo que ele fez, está escrito no livro dos anais dos reis de Israel. 22 Manaém adormeceu junto de seus pais, e seu filho Facéias tornou-se rei em seu lugar.

 Facéias, rei de Israel

23 No ano cinqüenta de Azarias, rei de Judá, Facéias filho de Manaém iniciou seu reinado sobre Israel, em Samaria, por dois anos. 24 Ele fez o que era mau aos olhos do Senhor e não se afastou dos pecados que Jeroboão filho de Nabat levara Israel a cometer.
25
Seu escudeiro Facéia filho de Romelias conspirou contra ele e, acompanhado de cinqüenta homens de Galaad, feriu-o em Samaria, na torre do palácio real. Ele matou-o e tornou-se rei em seu lugar.
26
Os demais feitos de Facéia e tudo que fez está escrito no livro dos anais dos reis de Israel.­

 Facéia, rei de Israel

27 No ano cinqüenta e dois do reinado de Aza­rias, rei de Judá, Facéia filho de Romelias tornou-se rei sobre Israel, em Samaria, por vin­te anos. 28 Ele fez o que era mau aos olhos do Se­nhor. Não abandonou os pecados que Jeroboão filho de Nabat levara Israel a cometer.
29
Nos dias de Facéia, rei de Israel, Teglat-Falasar, rei da Assíria, apoderou-se de Aion, Abel-Bet-Maaca, Janoe, Cedes, Hasor, Ga­laad, Galiléia e toda a região de Neftali, levando os habitantes para a Assíria. 30 Oséias filho de Ela armou uma conspiração contra Facéia filho de Romelias. Feriu-o e matou-o. Tornou-se rei em seu lugar, no ano vinte do reinado de Joatão filho de Ozias.
31
Os demais feitos de Facéia, tudo que fez, está escrito no livro dos anais dos reis de Israel.­

 Joatão, rei de Judá

32 No segundo ano de Facéia filho de Romelias, Joatão filho de Ozias tornou-se rei de Judá. 33 Tinha vinte e quatro anos quando iniciou seu reinado. Ele reinou dezesseis anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava Jerusa e era filha de Sadoc. 34 Ele fez o que era reto aos olhos do Senhor, agindo conforme tudo que fizera Ozias, seu pai. 35 Contudo, não destruiu os lugares altos. O povo continuava sacrificando e queimando perfumes nos lugares altos. Ele construiu a porta superior da Casa do Senhor.
36
Os demais feitos de Joatão, tudo que fez, está escrito no livro dos anais dos reis de Judá. 37 Em seus dias, o Senhor começou a enviar Rasin, rei de Aram, e Facéia, rei de Israel, contra Judá. 38 Ele adormeceu junto de seus pais e foi sepultado com eles na cidade de Davi, seu pai. Seu filho Acaz tornou-se rei no seu lugar.

 Acaz, rei de Judá

16 1 No ano dezessete do reinado de Facéia filho de Romelias, tornou-se rei Acaz filho de Joatão, rei de Judá. 2 Acaz tinha vinte anos quando começou a reinar, e reinou duran­te dezesseis anos em Jerusalém. Não fez o?que era reto aos olhos do Senhor, seu Deus, como o fez Davi, seu pai, 3 mas seguiu o caminho dos reis de Israel. Chegou a sacrificar seu filho no fogo, segundo os costumes abomináveis das nações que o Senhor tinha expulsado diante dos filhos de Israel. 4 Sacrificava e quei­mava incenso nos lugares altos, nas colinas e sob todas as árvores frondosas.
5
Então Rasin, rei de Aram, e Facéia filho?de Romelias, rei de Israel, subiram a Jerusalém para guerrear. Cercaram Acaz, mas não o pu­deram vencer. 6 Naquele tempo, Rasin, rei de Aram, reconquistou Elat a Edom e expulsou de Elat a gente de Judá, ao passo que os edo­mitas vieram para Elat e lá se instalaram até ho­je. 7 Então Acaz mandou mensageiros a Te­glat-Falasar, rei dos assírios, dizendo: “Sou?teu servo e teu filho. Sobe, e salva-me da mão do rei de Aram e da mão do rei de Israel, que jun­tos se levantaram contra mim”. 8 E recolhendo a prata e o ouro que conseguiu encontrar na Casa do Senhor e nos tesouros do rei, en­viou-os como presente ao rei dos assírios. 9 Este atendeu seu pedido. O rei dos assírios?su­biu a Damasco e a devastou. Transferiu seus?ha­bitantes para Quir, e a Rasin mandou matar.
10
O rei Acaz saiu ao encontro de Teglat-Fa­la­sar, rei dos assírios, em Damasco. Tendo visto­ o altar de Damasco, o rei Acaz mandou o de­senho e a descrição de toda sua construção?ao sacerdote Urias. 11 O sacerdote Urias construiu então o altar. Seguindo em tudo o modelo que o rei Acaz tinha enviado de Damasco, o sacer­dote Urias executou a obra antes que o rei?che­gasse de lá. 12 Chegando de Damasco, o rei?viu o altar, aproximou-se dele e subiu \para minis­trar. 13 Queimou holocaustos e oblações, fez?li­bações e derramou sobre o altar o sangue de seus sacrifícios de comunhão. 14 Ele retirou da frente do templo – do lugar entre o altar e a Casa do Senhor – o altar de bronze que estava­ diante do Senhor, pondo-o ao lado do altar \novo, a norte.
15
O rei Acaz também ordenou ao sacerdote Urias: “O holocausto da manhã, a oblação da tarde, o holocausto do rei e a sua oblação, o ho­locausto de todo o povo, sua oblação e sua libação, oferece tudo sobre o altar maior. Der­ramarás sobre ele todo sangue do holocausto e todo sangue dos sacrifícios. Quanto ao altar de bronze, caberá a mim decidir”. 16 O sacerdo­te Urias fez tudo como o rei Acaz havia ordenado. 17 O rei Acaz arrancou as armações dos suportes móveis e removeu as bacias que estavam em cima; retirou o “Mar” de cima dos touros de bronze que o sustentavam e instalou-o sobre um estrado de pedras. 18 Em consideração ao rei da Assíria mudou ainda, na Casa do Senhor, o pórtico coberto do sábado que fora construído no templo, como também a entrada externa reservada ao rei.
19
Os demais feitos de Acaz, o que ele fez, está escrito no livro dos anais dos reis de Judá. 20 Acaz adormeceu junto de seus pais e foi sepultado com eles na cidade de Davi. Ezequias, seu filho, tornou-se rei em seu lugar.


2Reis (CNB) 9