Êxodo (SAV) 29

Consagração dos sacerdotes

29 1 “Eis como procederás para consagrá-los como sacerdotes a meu serviço.
2
Tomarás um novilho e dois carneiros sem defeito; pães sem fermento, bolos sem fermento amassados com azeite, bolachas sem fermento untada com azeite, tudo feito de flor de farinha de trigo.
3
Pô-los-ás em uma cesta e os oferecerás ao mesmo tempo que o novilho e os dois carneiros.
4
Farás aproximarem-se Aarão e seus filhos da entrada da tenda de reunião, e os submeterás a uma ablução.
5
Tomarás, em seguida, os ornamentos e revestirás Aarão com a túnica, o manto do efod, o efod e o peitoral, e lhe porás o cinto do efod.
6
Pôr-lhe-ás o turbante na cabeça, e sobre o turbante porás o diadema da santidade.
7
Tomarás o óleo de unção e o ungirás, derramando-o sobre a cabeça.
8
Mandarás aproximarem-se seus filhos e os revestirás de túnicas.
9
Cingi-los-ás com uma cintura, a Aarão e seus filhos, aos quais imporás tiaras. O sacerdócio lhes pertencerá em virtude de uma lei perpétua. Empossarás Aarão e seus filhos.
10
Levarás o novilho diante da tenda de reunião: Aarão e seus filhos imporão suas mãos sobre a sua cabeça.
11
E imolarás em presença do Senhor o novilho, na entrada da tenda de reunião.
12
Depois tomarás do sangue do novilho, e com o dedo o porás sobre os chifres do altar e derramarás o resto ao pé do altar.
13
Tomarás toda a gordura que cobre as entranhas, a membrana do fígado, os dois rins e a gordura que os envolve, e queimarás tudo sobre o altar.
14
Mas a carne de touro, seu pêlo e seus excrementos, tu os queimarás fora do acampamento: é um sacrifício pelo pecado.
15
Tomarás um dos carneiros, e Aarão e seus filhos imporão suas mãos sobre sua cabeça.
16
Degolá-lo-ás e tomarás do seu sangue para derramá-lo em volta do altar.
17
Cortarás o carneiro em pedaços, e depois de ter lavado os intestinos e as pernas, pô-los-ás sobre os pedaços e sobre a cabeça;
18
e queimarás o carneiro todo sobre o altar. É um holocausto ao Senhor, um sacrifício de agradável odor consumido em honra do Senhor.
19
Tomarás, em seguida, o segundo carneiro, e Aarão e seus filhos imporão suas mãos sobre sua cabeça.
20
Degolá-lo-ás e tomarás do seu sangue para metê-lo na extremidade da orelha direita de Aarão e na extremidade da orelha direita de seus filhos, sobre os dedos polegares de suas mãos direitas e sobre os hálux de seus pés direitos. Depois derramarás o resto do sangue em volta do altar.
21
Aspergirás Aarão e suas vestes, e igualmente seus filhos e suas vestes, com o sangue tomado do altar e com o óleo de unção. Eles serão assim consagrados, ele e suas vestes, bem como seus filhos e suas vestes.
22
Tomarás tudo o que é gordura no carneiro, a cauda, a gordura que envolve as entranhas, a membrana do fígado, os dois rins e a gordura que os envolve, e a coxa direita, porque é um carneiro de inauguração.
23
Tomarás ainda, na cesta de pães sem fermento colocada diante do Senhor, um pão, um bolo e uma bolacha.
24
Meterás tudo isso nas palmas das mãos de Aarão e de seus filhos, e os oferecerás, agitando-os, como oblação diante do Senhor.
25
Tu os retomarás, em seguida, de suas mãos e os queimarás no altar sobre o holocausto. Este é um sacrifício de agradável odor apresentado ao Senhor, um sacrifício pelo fogo ao Senhor.
26
Tomarás o peito do carneiro de inauguração de Aarão e o oferecerás, agitando-o, como oblação diante do Senhor. Esta será a tua porção.
27
Consagrarás então o peito da oferta agitada e a perna da oferta reservada, todas as partes agitadas e reservadas do carneiro de inauguração que são destinadas a Aarão e seus filhos.
28
Este será um direito perpétuo devido a Aarão e seus filhos pelos israelitas; esta é uma oferta reservada – aquela que os israelitas terão de tomar de seus sacrifícios pacíficos –, uma reserva que devem ao Senhor.
29
Os ornamentos sagrados de Aarão servirão para seus filhos depois dele, que os vestirão quando se lhes der a unção e forem empossados.
30
Aquele dentre os seus filhos que for sumo sacerdote em seu lugar, e que penetrar na tenda de reunião para o serviço do santuário, os levará durante sete dias.
31
Tomarás o carneiro de inauguração e farás cozer a sua carne em um lugar santo.
32
Aarão e seus filhos comerão a sua carne e o pão que está na cesta à entrada da tenda de reunião.
33
Comerão o que tiver sido utilizado para a expiação quando de sua tomada de posse e sua consagração. Estrangeiro algum comerá deles, porque são coisas santas.
34
Se sobrar ainda da carne da vítima de inauguração ou do pão até o dia seguinte, queimarás o resto: não será comido, porque é uma coisa santa.
35
Quanto a Aarão e seus filhos, farás como te ordenei: empregarás sete dias em sua tomada de posse.
36
Cada dia imolarás um novilho em sacrifício expiatório pelo pecado; por esse sacrifício expiatório tirarás o pecado do altar, e far-lhe-ás uma unção para consagrá-lo.
37
A expiação do altar se fará durante sete dias; e consagrarás esse altar, que se tornará coisa santíssima, e tudo o que o tocar será consagrado.”

O holocausto perpétuo

38 “Eis o que sacrificarás sobre o altar: dois cordeiros de um ano em cada dia, perpetuamente.
39
Oferecerás um desses cordeiros pela manhã e o outro entre as duas tardes.
40
Com o primeiro cordeiro oferecerás a décima parte de um efá de flor de farinha amassada com um quarto de hin de óleo de olivas esmagadas, e como libação um quarto de hin de vinho.
41
Entre as duas tardes oferecerás o segundo cordeiro, acompanhado de uma oferta e de uma libação semelhantes às da manhã. Este é um sacrifício de agradável odor consumido pelo fogo em honra do Senhor.
42
Este holocausto será perpétuo e será oferecido, em todas as gerações futuras, à entrada da tenda de reunião, diante do Senhor, onde virei a vós, para falar contigo.
43
É nesse lugar que darei entrevista aos filhos de Israel, e ele será consagrado pela minha glória.
44
Consagrarei a tenda de reunião e o altar; consagrarei igualmente Aarão e seus filhos, para que sejam sacerdotes a meu serviço.
45
Habitarei no meio dos israelitas e serei o seu Deus.
46
Saberão então que eu, o Senhor, sou o seu Deus que os tirou do Egito para habitar entre eles, eu, o Senhor seu Deus.”

O altar dos perfumes

30 1 “Construirás um altar para queimares sobre ele o incenso. Fá-lo-ás de madeira de acácia;
2
seu comprimento será de um côvado, e sua largura de um côvado; será quadrado e terá dois côvados de altura. Seus cornos farão corpo com ele.
3
Cobrirás de ouro puro a sua parte superior, os seus lados ao redor e os seus cornos; e lhe farás uma bordadura de ouro em volta.
4
Farás para ele duas argolas de ouro, abaixo da bordadura, dos dois lados. Colocarás essas argolas dos dois lados para receberem os varais que servirão ao seu transporte.
5
Farás os varais de madeira de acácia e recobri-los-ás de ouro.
6
Colocarás o altar diante do véu que oculta a arca da aliança, em frente do propiciatório que se encontra sobre a arca, no lugar onde virei a ti.
7
Aarão queimará sobre o altar incenso aromático a cada manhã,
8
quando preparar as lâmpadas; queimá-lo-á também entre as duas tardes, quando acender as lâmpadas. Haverá desse modo incenso diante do Senhor perpetuamente nas gerações futuras.
9
Não oferecereis sobre esse altar nem perfume profano, nem holocausto, nem oferta, e não derramareis sobre ele libação.
10
Uma vez por ano, Aarão fará a expiação sobre os cornos do altar. Com o sangue da vítima pelo pecado, fará a expiação uma vez por ano, em todas as gerações futuras. Esse altar será uma coisa santíssima, consagrada ao Senhor.”

Imposto para o culto

11 O Senhor disse a Moisés:
12
“Quando fizeres os recenseamentos dos israelitas, cada um pagará ao Senhor o resgate de sua vida, para que esse alistamento não atraia sobre ele algum flagelo.
13
Cada um daqueles que forem recenseados pagará meio siclo (segundo o valor do siclo do santuário, que é de vinte gueras), meio siclo como contribuição devida ao Senhor.
14
Todo homem recenseado de vinte anos para cima pagará a contribuição devida ao Senhor.
15
O rico não dará mais e o pobre não dará menos de meio siclo para pagar a contribuição devida ao Senhor em resgate de vossas vidas.
16
Cobrarás dos israelitas o dinheiro do resgate, e o aplicarás ao serviço da tenda de reunião; ele será um memorial diante do Senhor, de como os israelitas asseguraram o resgate de suas vidas.”

A bacia de bronze

17 O Senhor disse a Moisés:
18
“Farás uma bacia de bronze para as abluções, com um pedestal de bronze; colocá-la-ás entre a tenda de reunião e o altar, e deitarás água nela.
19
Aarão e seus filhos tirarão daí a água para lavar as mãos e os pés.
20
Quando entrarem na tenda de reunião, deverão lavar-se com essa água, para que não morram. Igualmente quando se aproximarem do altar para o serviço, para oferecer um sacrifício ao Senhor.
21
Lavarão os pés e as mãos, para que não morram. Essa será para eles, Aarão e sua posteridade, uma lei perpétua, de geração em geração.”

O óleo da unção e o perfume sagrado

22 O Senhor disse a Moisés:
23
“Escolhe os mais preciosos aromas: quinhentos siclos de mirra virgem, a metade, ou seja, duzentos e cinqüenta siclos de cinamomo, duzentos e cinqüenta siclos de cana odorífera,
24
quinhentos siclos de cássia (segundo o siclo do santuário), e um hin de óleo de oliva.
25
Farás com tudo isso um óleo para a sagrada unção, uma mistura odorífera composta segundo a arte do perfumista. Tal será o óleo para a sagrada unção.
26
Ungirás com ele a tenda de reunião e a arca da aliança,
27
a mesa e seus acessórios, o candelabro e seus acessórios, o altar dos perfumes,
28
o altar dos holocaustos e todos os seus utensílios, e a bacia com seu pedestal.
29
Depois que os tiveres consagrado, eles tornar-se-ão objetos santíssimos, e tudo o que os tocar será consagrado.
30
Ungirás Aarão e seus filhos, e os consagrarás, para que me sirvam como sacerdotes.
31
Dirás então aos israelitas: este óleo vos servirá para a unção santa, de geração em geração.
32
Não se derramará dele sobre o corpo de homem algum; e não fareis outro com a mesma composição: é uma coisa sagrada, e deveis considerá-la como tal.
33
Se alguém fizer uma imitação, ou ungir com ele um estrangeiro, será cortado do meio de seu povo.”
34
O Senhor disse a Moisés: “Toma aromas: resina, casca odorífera, gálbano, aromas e incenso puro em partes iguais.
35
Farás com tudo isso um perfume para a incensação, composto segundo a arte do perfumista, temperado com sal, puro e santo.
36
Depois de tê-lo reduzido a pó, pô-lo-ás diante da arca da aliança na tenda de reunião, lá onde virei ter contigo. Essa será para vós uma coisa santíssima.
37
Não fareis para vosso uso outro perfume da mesma composição: considerá-lo-ás como uma coisa consagrada ao Senhor.
38
Se alguém fizer uma imitação desse perfume para respirar o seu odor, será cortado do meio de seu povo.”

Os operários do tabernáculo

31 1 O Senhor disse a Moisés:
2
“Eis que chamei por seu nome Beseleel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá.
3
Eu o enchi do espírito divino para lhe dar sabedoria, inteligência e habilidade para toda sorte de obras:
4
invenções, trabalho de ouro, de prata, de bronze,
5
gravuras em pedras de engastes, trabalho em madeira e para executar toda sorte de obras.
6
Associei-lhe Ooliab, filho de Aquisamec, da tribo de Dã. E dou a sabedoria ao coração de todos os homens inteligentes, a fim de que executem tudo o que te ordenei;
7
a tenda de reunião, a arca da aliança, a tampa que a recobre e todos os móveis da tenda;
8
a mesa e todos os seus acessórios, o candelabro de ouro puro e todos os seus acessórios, o altar dos perfumes,
9
o altar dos holocaustos, e todos os seus utensílios, a bacia com seu pedestal;
10
as vestes litúrgicas, os ornamentos sagrados para o sacerdote Aarão, as vestes de seus filhos para as funções sacerdotais;
11
o óleo de unção e o incenso perfumado para o santuário. Eles se conformarão em tudo às ordens que te dei.”

O sábado e as tábuas da lei

12 O Senhor disse a Moisés:
13
“Dize aos israelitas: observareis os meus sábados, porque este é um sinal perpétuo entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifico.
14
Guardareis o sábado, pois ele vos deve ser sagrado. Aquele que o violar será morto; quem fizer naquele dia uma obra qualquer será cortado do meio do seu povo.
15
Trabalhar-se-á durante seis dias, mas o sétimo dia será um dia de repouso completo consagrado ao Senhor. Se alguém trabalhar no dia de sábado será punido de morte.
16
Os israelitas guardarão o sábado, celebrando-o de idade em idade com um pacto perpétuo.
17
Este será um sinal perpétuo entre mim e os israelitas, porque o Senhor fez o céu e a terra em seis dias e no sétimo dia ele cessou de trabalhar e descansou.”
18
Tendo o Senhor acabado de falar a Moisés sobre o monte Sinai, entregou-lhe as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus.

VII - RUPTURA E RENOVAÇÃO DA ALIANÇA (32-35,3)

32 1 Vendo que Moisés tardava a descer da montanha, o povo agrupou-se em volta de Aarão e disse-lhe: “Vamos: faze-nos um deus que marche à nossa frente, porque esse Moisés, que nos tirou do Egito, não sabemos o que é feito dele.”
2
Aarão respondeu-lhes: “Tirai os brincos de ouro que estão nas orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas, e trazei-mos.”
3
Tiraram todos os brincos de ouro que tinham nas orelhas e trouxeram-nos a Aarão,
4
o qual, tomando-os em suas mãos, pôs o ouro em um molde e fez dele um bezerro de metal fundido. Então exclamaram: “Eis, ó Israel, o teu Deus que te tirou do Egito.”
5
Aarão, vendo isso, construiu um altar diante dele e exclamou: “Amanhã haverá uma festa em honra do Senhor.”
6
No dia seguinte pela manhã, ofereceram holocaustos e sacrifícios pacíficos. O povo assentou-se para comer e beber, e depois levantaram-se para se divertir.

O bezerro de ouro

7 O Senhor disse a Moisés: “Vai, desce, porque se corrompeu o povo que tiraste do Egito.
8
Desviaram-se depressa do caminho que lhes prescrevi; fizeram para si um bezerro de metal fundido, prostraram-se diante dele e ofereceram-lhe sacrifícios, dizendo: eis, ó Israel, o teu Deus que te tirou do Egito.
9
Vejo, continuou o Senhor, que esse povo tem a cabeça dura.
10
Deixa, pois, que se acenda minha cólera contra eles e os reduzirei a nada; mas de ti farei uma grande nação.”
11
Moisés tentou aplacar o Senhor seu Deus, dizendo-lhe: “Por que, Senhor, se inflama a vossa ira contra o vosso povo que tirastes do Egito com o vosso poder e à força de vossa mão?


12 Não é bom que digam os egípcios: com um mau desígnio os levou, para matá-los nas montanhas e suprimi-los da face da terra! Aplaque-se vosso furor, e abandonai vossa decisão de fazer mal ao vosso povo.


13 Lembrai-vos de Abraão, de Isaac e de Israel, vossos servos, aos quais jurastes por vós mesmo de tornar sua posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e de dar aos seus descendentes essa terra de que falastes, como uma herança eterna.”
14
E o Senhor se arrependeu das ameaças que tinha proferido contra o seu povo.


15 Moisés desceu da montanha segurando nas mãos as duas tábuas da lei, que estavam escritas dos dois lados, sobre uma e outra face.
16
Eram obra de Deus, e a escritura nelas gravada era a escritura de Deus.
17
Ouvindo o barulho que o povo fazia com suas aclamações, Josué disse a Moisés: “Há gritos de guerra no acampamento!”
18
“Não, respondeu Moisés, não são gritos de vitória, nem gritos de derrota: o que ouço são cantos.”
19
Aproximando-se do acampamento, viu o bezerro e as danças. Sua cólera se inflamou, arrojou de suas mãos as tábuas e quebrou-as ao pé da montanha.
20
Em seguida, tomando o bezerro que tinham feito, queimou-o e esmagou-o até reduzi-lo a pó, que lançou na água e a deu de beber aos israelitas.
21
Moisés disse a Aarão: “Que te fez este povo para que tenhas atraído sobre ele um tão grande pecado?”
22
Aarão respondeu: “Não se irrite o meu senhor. Tu mesmo sabes o quanto este povo é inclinado ao mal.
23
Eles disseram-me: faze-nos um deus que marche à nossa frente, porque este Moisés, que nos tirou do Egito, não sabemos o que é feito dele.
24
Eu lhes disse: Todos aqueles que têm ouro, despojem-se dele! E mo entregaram: joguei-o ao fogo e saiu esse bezerro.”


25 Moisés viu que o povo estava desenfreado, porque Aarão tinha-lhe soltado as rédeas, expondo-o assim à mofa de seus adversários.
26
Pôs-se de pé à entrada do acampamento e exclamou: “Venham a mim todos aqueles que são pelo Senhor!” Todos os filhos de Levi se ajuntaram em torno dele.
27
Ele disse-lhes: “Eis o que diz o Senhor, o Deus de Israel: cada um de vós meta a espada sobre sua coxa. Passai e repassai através do acampamento, de uma porta à outra, e cada um de vós mate o seu irmão, seu amigo, seu parente!”
28
Os filhos de Levi fizeram o que ordenou Moisés, e cerca de três mil homens morreram naquele dia entre o povo.
29
Moisés disse: “Consagrai-vos desde hoje ao Senhor, porque cada um de vós, ao preço de seu filho e de seu irmão, tendes atraído sobre vós hoje uma bênção.”


30 No dia seguinte, Moisés disse ao povo: “Cometestes um grande pecado. Mas vou subir hoje ao Senhor; talvez obtenha o perdão de vossa culpa.”
31
Moisés voltou junto do Senhor e disse: “Oh, esse povo cometeu um grande pecado: fizeram para si um deus de ouro.
32
Rogo-vos que lhes perdoeis agora esse pecado! Senão, apagai-me do livro que escrevestes.”
33
O Senhor disse a Moisés: “Aquele que pecou contra mim, este apagarei do meu livro.
34
Vai agora e conduze o povo aonde eu te disse: meu anjo marchará diante de ti. Mas, no dia de minha visita, eu punirei seu pecado.”


35 Feriu o Senhor o povo, por ter arrastado Aarão a fabricar o bezerro.

33 1 O Senhor disse a Moisés: “Vai, parte daqui com o povo que tiraste do Egito; ide para a terra que prometi a Abraão, a Isaac e a Jacó, com o juramento de dá-la à sua posteridade.
2
Enviarei um anjo adiante de ti, e expulsarei os cananeus, os amorreus, os hiteus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus.
3
Ide para essa terra que mana leite e mel. Mas não subirei convosco, porque sois um povo de cabeça dura; eu vos aniquilaria em caminho.”
4
Ouvindo o povo estas duras palavras, pôs-se a chorar e cada um tirou os seus enfeites.
5
Então o Senhor disse a Moisés: “Dize aos israelitas: vós sois um povo de cabeça dura; se eu viesse um só instante no meio de vós, eu vos aniquilaria. Arrancai, pois, todos os vossos enfeites e verei o que posso fazer por vós.”
6
Os israelitas despojaram-se de seus enfeites ao partir do monte Horeb.

A tenda distante

7 Moisés foi levantar a tenda a alguma distância fora do acampamento. (E chamou-a tenda de reunião.) Quem queria consultar o Senhor, dirigia-se à tenda de reunião, fora do acampamento.
8
Quando Moisés se dirigia para a tenda, todo mundo se levantava, cada um diante da entrada de sua tenda, para segui-lo com os olhos até que entrasse na tenda.
9
E logo que ele acabava de entrar, a coluna de nuvem descia e se punha à entrada da tenda, e o Senhor se entretinha com Moisés.
10
À vista da coluna de nuvem, todo o povo, em pé à entrada de suas tendas, se prostrava no mesmo lugar.
11
O Senhor se entretinha com Moisés face a face, como um homem fala com seu amigo. Voltava depois Moisés ao acampamento, mas seu ajudante, o jovem Josué, filho de Nun, não se apartava do interior da tenda.

O desejo de ver Deus

12 Moisés disse ao Senhor: “Vós dizeis-me que faça subir o povo, mas não me fazeis saber quem haveis designado para acompanhar-me. E, entretanto, dissestes-me: ‘Conheço-te pelo teu nome’ e: ‘Tens todo o meu favor.’
13
Se é verdade que tenho todo o vosso favor, dai-me a conhecer os vossos desígnios, para que eu saiba que tenho todo o vosso favor; e considerai que esta nação é o vosso povo.”
14
O Senhor respondeu: “Minha face irá contigo, e serei o teu guia.”
15
“Se vossa face não vier conosco, disse Moisés, não nos façais partir deste lugar.
16
Por onde se saberá que temos todo o vosso favor, eu e o vosso povo? Porventura, não é necessário para isso justamente que marcheis conosco? É o que nos distinguirá, eu e o vosso povo, de todas as outras nações da terra.”
17
“O que pedes, replicou o Senhor, fá-lo-ei, porque tens todo o meu favor, e te conheço pelo teu nome.”
18
Moisés disse: “Mostrai-me vossa glória.”
19
E Deus respondeu: “Vou fazer passar diante de ti todo o meu esplendor, e pronunciarei diante de ti o nome de Javé. Dou a minha graça a quem quero, e uso de misericórdia com quem me apraz.
20
Mas, ajuntou o Senhor, não poderás ver a minha face, pois o homem não me poderia ver e continuar a viver.
21
Eis um lugar perto de mim, disse o Senhor; tu estarás sobre a rocha.
22
Quando minha glória passar, te porei na fenda da rocha e te cobrirei com a mão, até que eu tenha passado.
23
Retirarei depois a mão, e me verás por detrás. Quanto à minha face, ela não pode ser vista”.

34 1 O Senhor disse a Moisés: “Talha duas tábuas de pedra semelhantes às primeiras: escreverei nelas as palavras que se encontravam nas primeiras tábuas que quebraste.
2
Estejas pronto pela manhã para subir ao monte Sinai. Apresentar-te-ás diante de mim no cume do monte.
3
Ninguém subirá contigo, e ninguém se mostre em parte alguma do monte: não haja nem mesmo ovelhas ou bois pastando em seus flancos.”

Novas tábuas da lei

4 Moisés talhou, pois, duas tábuas de pedra semelhantes às primeiras e, no dia seguinte, pela manhã, subiu ao monte Sinai, como o Senhor lhe havia ordenado, segurando nas mãos as duas tábuas de pedra.


5 O Senhor desceu na nuvem e esteve perto dele, pronunciando o nome de Javé.
6
O Senhor passou diante dele, exclamando: “Javé, Javé, Deus compassivo e misericordioso, lento para a cólera, rico em bondade e em fidelidade,


7 que conserva sua graça até mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a rebeldia e o pecado, mas não tem por inocente o culpado, porque castiga o pecado dos pais nos filhos e nos filhos de seus filhos, até a terceira e a quarta geração”.


8 Moisés inclinou-se incontinente até a terra e prostrou-se,
9
dizendo: “Se tenho o vosso favor, Senhor, dignai-vos marchar no meio de nós: somos um povo de cabeça dura, mas perdoai nossas iniqüidades e nossos pecados, e aceitai-nos como propriedade vossa”.

Renovação da aliança

10 O Senhor disse: “Vou fazer uma aliança contigo. Diante de todo o teu povo farei prodígios como nunca se viu em nenhum outro país, em nenhuma outra nação, a fim de que todo o povo que te cerca veja quão terríveis são as obras do Senhor, que faço por meio de ti.
11
Sê atento ao que te vou ordenar hoje. Vou expulsar diante de ti os amorreus, os cananeus, os hiteus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus.
12
Guarda-te de fazer algum pacto com os habitantes da terra em que vais entrar, para que sua presença no meio de vós não se vos torne um laço.
13
Derrubareis os seus altares, quebrareis suas estelas e cortareis suas asserás.
14
Não adorarás nenhum outro deus, porque o Senhor, que se chama o zeloso, é um Deus zeloso.
15
Guarda-te de fazer algum pacto com os habitantes do país, pois, quando se prostituírem a seus deuses e lhes oferecerem sacrifícios, poderiam convidar-te e tu comerias de seus banquetes sagrados;
16
poderia acontecer também que tomasses entre suas filhas esposas para teus filhos, e essas mulheres que se prostituem a seus deuses, poderiam arrastar a isso também os teus filhos.
17
Não farás deuses de metal fundido.
18
Guardarás a festa dos Ázimos: como te prescrevi, no tempo fixado do mês das espigas (porque foi nesse mês que saíste do Egito) só comerás, durante sete dias, pães sem fermento.
19
Todo primogênito me pertence, assim como todo macho primogênito de teus rebanhos, tanto do gado maior como do menor.
20
Resgatarás com um cordeiro o primogênito do jumento; do contrário, quebrar-lhe-ás a nuca. Resgatarás sempre o primogênito de teus filhos; e não te apresentarás diante de minha face com as mãos vazias.
21
Trabalharás durante seis dias, mas descansarás no sétimo, mesmo quando for tempo de arar e de ceifar.
22
Celebrarás a festa das semanas, no tempo das primícias da ceifa do trigo, e a festa da colheita, no fim do ano.
23
Três vezes por ano, todos vossos varões se apresentarão diante do Senhor Javé, Deus de Israel.
24
Porque expulsarei as nações diante de ti, e alargarei tuas fronteiras, e ninguém cobiçará tua terra, enquanto subires três vezes por ano para te apresentares diante do Senhor teu Deus.
25
Quando sacrificares uma vítima, não oferecerás o seu sangue com pão fermentado. O animal sacrificado para a festa de Páscoa não será conservado até o dia seguinte.
26
Trarás à casa do Senhor teu Deus as primícias dos frutos de teu solo. “Não farás cozer um cabrito no leite de sua mãe.”
27
O Senhor disse a Moisés: “Escreve estas palavras, pois são elas a base da aliança que faço contigo e com Israel”.


28 Moisés ficou junto do Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. E o Senhor escreveu nas tábuas o texto da aliança, as dez palavras.


29 Moisés desceu do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas da lei. Descendo do monte, Moisés não sabia que a pele de seu rosto se tornara brilhante, durante a sua conversa com o Senhor.
30
E, tendo-o visto Aarão e todos os israelitas, notaram que a pele de seu rosto se tornara brilhante e não ousaram aproximar-se dele.
31
Mas ele os chamou, e Aarão com todos os chefes da assembléia voltaram para junto dele, e ele se entreteve com eles.
32
Aproximaram-se, em seguida, todos os israelitas, a quem ele transmitiu as ordens que tinha recebido do Senhor no monte Sinai.
33
Tendo Moisés acabado de falar, pôs um véu no seu rosto.
34
Mas, entrando Moisés diante do Senhor para falar com ele, tirava o véu até sair. E, saindo, transmitia aos israelitas as ordens recebidas.
35
Estes viam irradiar a pele de seu rosto; em seguida Moisés recolocava o véu no seu rosto até a próxima entrevista com o Senhor.

Ordenação acerca do sábado

35 1 Moisés convocou toda a assembléia de Israel e disse-lhes: “Eis o que o Senhor ordenou:
2
Trabalharás durante seis dias, mas o sétimo será um dia de descanso completo consagrado ao Senhor. Todo o que trabalhar nesse dia será morto.
3
Não acendereis fogo em nenhuma de vossas casas nesse dia”.

VIII - CONSTRUÇÃO DO SANTUÁRIO (35,4-40)

4 Moisés disse a toda a assembléia dos israelitas: “Eis o que o Senhor ordenou:
5
Separai de entre vós uma oferta para o Senhor. Todo homem de coração reto trará esta oferta ao Senhor: ouro, prata, bronze,
6
púrpura violeta e escarlate, carmesim, linho fino, pele de cabra,
7
peles de carneiro tingidas de vermelho, peles de golfinho, madeira de acácia,
8
óleo para o candelabro, aromas para o óleo de unção e para o incenso odorífero,
9
pedras de ônix e pedras de engaste para o efod e o peitoral.
10
Venham todos aqueles dentre vós que são hábeis, e executem tudo o que o Senhor ordenou:
11
o tabernáculo, sua tenda, sua coberta, suas argolas, suas tábuas, suas travessas, suas colunas e seus pedestais;
12
a arca e seus varais; a tampa e o véu de separação;
13
a mesa com seus varais, todos os seus utensílios e os pães da proposição;
14
o candelabro e seus acessórios, suas lâmpadas e o óleo para a iluminação,
15
o altar dos perfumes e seus varais; o óleo para a unção e o perfume para as incensações; o véu para a porta de entrada do tabernáculo;
16
o altar dos holocaustos, sua grelha de bronze, seus varais e todos os seus acessórios; a bacia com seu pedestal;
17
as cortinas do átrio, suas colunas, seus pedestais e a cortina da porta do átrio;
18
as estacas do tabernáculo, as estacas do átrio com suas cordas;
19
as vestes litúrgicas para o serviço do santuário, os ornamentos sagrados do sumo sacerdote Aarão, e as vestes de seus filhos para as funções sacerdotais.”
20
Toda a assembléia dos israelitas retirou-se de diante de Moisés.
21
E então todas as pessoas de boa vontade e de coração generoso vieram trazer as suas ofertas ao Senhor, para a construção da tenda de reunião, para o seu culto e para a confecção dos ornamentos sagrados.
22
Homens e mulheres, todos aqueles que tinham o coração generoso trouxeram brincos, arrecadas, anéis, colares, jóias de ouro de toda espécie, cada um apresentando a oferta de ouro que dedicava ao Senhor.
23
Todos os que tinham em sua casa púrpura violeta e escarlate, carmesim, linho fino, pele de cabra, peles de carneiro tintas de vermelho e peles de golfinho, os trouxeram.
24
Todos os que puderam apresentar uma contribuição em prata ou em bronze, trouxeram-na ao Senhor. Todos os que tinham em sua casa madeira de acácia útil ao serviço do culto, a trouxeram.
25
Todas as mulheres habilidosas fiaram com as suas próprias mãos e trouxeram seu trabalho: púrpura violeta e escarlate, carmesim e linho fino.
26
Todas as mulheres habilidosas que tinham o gosto de fiar os pêlos de cabra, fizeram-no.
27
Os chefes do povo trouxeram pedras de ônix e outras pedras de engaste para o efod e o peitoral;
28
aromas e óleo para o candelabro, óleo de unção e incenso perfumado.
29
Todos os israelitas, homens ou mulheres, impelidos pelo seu coração a contribuir para alguma das obras que o Senhor tinha ordenado pela boca de Moisés, trouxeram espontaneamente suas ofertas ao Senhor.

Os operários do tabernáculo

30 Moisés disse aos israelitas: “Vede: o Senhor designou Beseleel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá;
31
encheu-o de um espírito divino para dar-lhe sabedoria, inteligência e habilidade para toda sorte de obras:
32
invenções, trabalho em ouro, em prata e em bronze,
33
gravação de pedras de engaste, trabalho em madeira, execução de toda espécie de obras.
34
Concedeu-lhe também o dom de ensinar, assim como a Ooliab, filho de Aquisamec, da tribo de Dã.
35
Dotou-os de talento para executar toda sorte de obras de escultura e de arte, de bordados em estofo de púrpura violeta e escarlate, de carmesim e de linho fino, e para a execução assim como o projeto de toda espécie de trabalhos.”

36 1 Beseleel, Ooliab e todos os homens prudentes que o Senhor dotou de inteligência e habilidade, para saberem executar todos os trabalhos necessários ao serviço do santuário, conformaram-se inteiramente às instruções recebidas do Senhor.
2
Moisés chamou Beseleel, Ooliab e todos os homens prudentes que o Senhor tinha dotado de inteligência, todos os que eram impelidos pelo seu coração a empreender a execução desse trabalho.
3
Levaram todas as ofertas que os israelitas haviam trazido a Moisés para a execução dos trabalhos necessários ao serviço do santuário. E, como o povo continuasse, cada manhã, a trazer espontaneamente ofertas,
4
os homens prudentes que executavam os trabalhos do santuário deixaram cada um a obra que estava fazendo, e vieram dizer a Moisés:
5
“O povo traz muito mais do que é necessário para a execução do trabalho que o Senhor ordenou”.
6
Então, por ordem de Moisés, fez-se no acampamento esta proclamação: “Que ninguém, nem homem nem mulher, traga mais ofertas para o santuário”. Assim, o povo foi proibido de trazer mais.
7
O material trazido era mais que suficiente para tudo o que havia a fazer.

Construção do tabernáculo

8 Os mais hábeis entre os operários construíram o tabernáculo: dez cortinas de linho fino retorcido, púrpura violeta e escarlate, e carmesim com querubins artisticamente bordados.
9
O comprimento de cada cortina era de vinte e oito côvados, sua largura de quatro côvados; e tinham todas as mesmas dimensões.
10
Juntaram as cortinas cinco por cinco.
11
Laços de púrpura violeta foram colocados na orla da cortina que rematava esses dois grupos.
12
Foram postos cinqüenta laços na primeira cortina, e cinqüenta na extremidade da última cortina do segundo grupo, situadas bem em face umas das outras.
13
As cortinas foram presas urnas às outras por meio de cinqüenta colchetes de ouro, de modo que o tabernáculo formou um todo.
14
Fizeram-se, em seguida, cortinas de peles de cabra, para formar uma tenda sobre o tabernáculo; foram feitas onze dessas cortinas.
15
O comprimento de uma delas era de trinta côvados, e sua largura de quarenta côvados; e tinham todas as mesmas dimensões.
16
Cinco dessas cortinas foram juntadas de um lado, e seis de outro.
17
Cinqüenta colchetes foram colocados na orla da última cortina de um desses grupos e cinqüenta na orla da última cortina do segundo.
18
Depois fizeram cinqüenta colchetes de bronze para unir as peças, de modo que a tenda formasse um só todo.
19
Foi feita a cobertura da tenda de peles de carneiros tintas de vermelho, sobre as quais se meteu uma cobertura de peles de golfinhos.
20
As tábuas do tabernáculo foram feitas de madeira de acácia, colocadas verticalmente.
21
As tábuas tinham dez côvados de comprimento e um côvado e meio de largura.
22
Cada tábua tinha dois encaixes ligados um ao outro: assim se fez com todas as tábuas do tabernáculo.
23
Fizeram para o lado meridional do tabernáculo, ao sul, vinte tábuas.
24
Meteram sob essas vinte tábuas quarenta suportes de prata, dois sob cada tábua, para seus dois encaixes.
25
Para o segundo lado do tabernáculo, ao norte, fizeram vinte tábuas,
26
com quarenta suportes de prata, à razão de dois por tábua.
27
Para o fundo do tabernáculo, ao ocidente, fizeram seis tábuas.
28
Para os ângulos do tabernáculo, ao fundo, fizeram duas tábuas.
29
Elas eram emparelhadas desde a base, formando juntas um só todo até o alto, na primeira argola. O mesmo se fez com as duas tábuas colocadas nos ângulos.
30
Havia, pois, oito tábuas com seus suportes de prata, em número de dezesseis, dois sob cada tábua.
31
Fizeram em seguida cinco travessas de madeira de acácia para as tábuas de um dos lados do tabernáculo,
32
cinco para as tábuas do segundo lado e cinco para as que estavam do lado posterior do tabernáculo, ao ocidente.
33
A travessa central estendia-se ao longo das tábuas, de uma extremidade à outra.
34
Recobriram de ouro essas tábuas e se lhes puseram argolas de ouro, pelas quais passaram as travessas, recobertas também elas de ouro.
35
Foi feito o véu de púrpura violeta e escarlate, de carmesim e linho retorcido, onde foram bordados artisticamente alguns querubins.
36
Fizeram para ele quatro colunas de madeira de acácia revestidas de ouro, com pregos de ouro, e fundiram para elas quatro pedestais de prata.
37
Para a entrada da tenda foi feito o véu de púrpura violeta e escarlate, de carmesim e linho retorcido, artisticamente bordado.
38
Fizeram, para suspender esse véu, cinco colunas munidas de ganchos; recobriram de ouro seus capitéis e suas vergas; seus cinco pedestais foram feitos de bronze.


Êxodo (SAV) 29