Levítico (CNB) 1



Ritual dos sacrifícios

1 1 O Senhor chamou Moisés e, da Tenda do Encontro, lhe falou:
2
“Dize aos israelitas: Quando alguém de vós apresentar uma oferta animal ao Senhor, de­verá oferecer um animal do gado graúdo ou do gado miúdo.
3
Se a oferta for um holocausto de gado bovino, deverá oferecer um macho sem defei­to, que levará até à entrada da Tenda do En­contro, para ser aceito pelo Senhor. 4 Imporá a mão sobre a cabeça da vítima, e ela será aceita como expiação. 5 Depois matará o bezerro diante do Senhor. Os sacerdotes aaro­nitas oferecerão o sangue, derramando-o em torno do altar que está à entrada da Tenda do Encontro. 6 Esfolará a vítima e a dividirá em pedaços. 7 Os sacerdotes aaronitas porão fogo sobre o altar e colocarão a lenha no fogo. 8 De­pois os sacerdotes aaronitas colocarão os pedaços de carne com a cabeça e a gordura sobre a lenha acesa no altar, 9 além das vísce­ras e das patas, lavadas antes em água; e o sa­cerdote queimará tudo sobre o altar. É um holocausto, uma oferta queimada, de suave odor, para o Senhor.
10
Se a oferta para o holocausto for de gado miúdo, das ovelhas ou cabras, deverá oferecer um macho sem defeito. 11 Matará o animal­ ao lado norte do altar, na presença do Senhor, e os sacerdotes aaronitas derramarão o sangue em torno do altar. 12 Dividirá a víti­ma em pedaços, que o sacerdote colocará so­bre a lenha acesa no altar, junto com a cabeça­ e a gordura. 13 As vísceras e as patas, ele as lavará em água. Depois o sacerdote oferecerá­ tudo e o queimará sobre o altar. É um holocausto, uma oferta queimada, de suave odor, para o Senhor.
14
Se a oferta ao Senhor for um holocausto de aves, deverá oferecer rolas ou pombinhos. 15 O sacerdote levará a vítima ao altar e, des­troncando-lhe a cabeça, a queimará sobre o altar. Depois de deixar escorrer o sangue so­bre a parede do altar, 16 tirará o papo e a plumagem e os lançará ao lugar das cinzas, a leste do altar. 17 Então o sacerdote dividirá a ave pelas asas, mas sem as separar, e a queimará sobre a lenha acesa no altar. É um holo­causto, uma oferta queimada, de suave odor, para o Senhor.

 Oblações

2 1 “Quando alguém oferecer uma oblação ao Senhor, a oferta deverá ser de farinha­ fina. Sobre ela derramará azeite, porá incenso 2 e a levará aos sacerdotes aaronitas. Um de­les tomará um punhado de farinha e azeite,­ além de todo o incenso, e os queimará sobre o altar como memorial. É uma oferta queima­da, de suave odor, para o Senhor. 3 O que?restar da oblação pertence a Aarão e a seus filhos. É a parte mais santa das ofertas queimadas para o Senhor.
4
Quando ofereceres uma oblação cozida no forno, serão pães de farinha fina sem fermen­to, amassados com azeite, ou bolinhos sem fermento, untados com azeite.
5
Se tua oferta for uma oblação preparada na chapa, será de farinha fina amassada com azeite, sem fermento. 6 Depois de quebrá-la em pedaços, derramarás azeite por cima. É uma oblação.
7
Se tua oferta for de farinha cozida na pa­nela, será preparada com farinha fina amassada com azeite. 8 Levarás a oblação assim preparada ao Senhor, apresentando-a ao sacerdote, e este a levará até o altar. 9 O sacerdote tirará uma parte da oblação como memorial e a queimará sobre o altar. É uma ofer­ta queimada, de suave odor, para o Senhor. 10 O restante da oferenda será para Aarão e seus filhos. É a parte mais santa das ofertas quei­madas para o Senhor.
11
Qualquer oblação que oferecerdes ao Se­nhor deverá ser sem fermento, pois nada do que contenha fermento ou mel devereis queimar como oferta queimada para o Senhor. 12 Po­deis apresentar tais coisas como oferenda de primeiros frutos, mas não subirão ao altar­ como suave odor. 13 Em qualquer oblação que ofereceres, porás sal. Jamais deixarás faltar o sal da aliança do Senhor às ofertas. Em todas as ofertas oferecerás sal.
14
Se fizeres ao Senhor uma oblação de primeiros frutos, esta oblação deverá ser de espi­gas tostadas ao fogo e grãos moídos do fruto no­vo. 15 Sobre ela oferecerás azeite e porás in­censo. É uma oblação. 16 Dela o sacerdote quei­mará como memorial uma parte dos grãos moídos e do azeite, além de todo o incenso. É uma oferta queimada para o Senhor.

 Sacrifícios de comunhão

3 1 “Se alguém quiser oferecer um sacrifício de comunhão, e a vítima for uma cabe­ça de gado bovino, seja macho ou fêmea, de­verá oferecê-la ao Senhor sem defeito. 2 Imporá a mão sobre a cabeça da vítima e a matará à entrada da Tenda do Encontro. Depois os sa­cerdotes aaronitas derramarão o sangue em tor­no do altar. 3 Deste sacrifício de comunhão oferecerá, como oferta queimada para o Senhor, a gordura que envolve as vísceras e toda a gordura aderente, 4 os dois rins com a gordura que os envolve na região lombar e a ca­mada gordurosa do fígado, que deverá separar com os rins. 5 E os aaronitas queimarão tu­do isso no altar, sobre o holocausto posto sobre a lenha que está no fogo. É uma oferta queimada, de suave odor, para o Senhor.
6
Se alguém oferecer como sacrifício de co­munhão ao Senhor uma cabeça de gado miú­do, seja macho ou fêmea, deverá oferecê-la sem defeito. 7 Se a oferta que traz for um cordeiro, apresentá-lo-á perante o Senhor, 8 imporá a mão sobre a cabeça da vítima e a matará diante da Tenda do Encontro. Os sacerdotes aaronitas derramarão o sangue em torno do altar. 9 Deste sacrifício de comunhão oferecerá, como oferta queimada para o Senhor, a gor­dura, a cauda inteira, que cortará na altura da última vértebra, a gordura que envolve as vísceras e toda a gordura aderente às mesmas,­ 10 os dois rins com a gordura que os recobre na região lombar e a camada gordurosa do fí­gado, que deverá separar com os rins. 11 O sa­cerdote os queimará sobre o altar. É um ali­mento consumado pelo fogo para o Senhor.
12
Se a oferta for uma cabra, ele a apresentará ao Senhor, 13 imporá a mão sobre a cabeça da ví­tima e a matará diante da Tenda do Encontro,­ e os sacerdotes aaronitas derramarão o sangue em torno do altar. 14 Da vítima oferecerá, como oferta queimada para o Senhor, a gordura que cobre as vísceras e toda a gordura aderente, 15 os dois rins com a gordura que os recobre na região lombar e a camada gordurosa do fígado,­ que deverá separar com os rins. 16 O sacerdote os queimará sobre o altar. É um alimento queimado, de suave odor.
17
Esta é uma lei perpétua, válida para vossos descendentes, onde quer que habiteis: Não devereis comer nenhuma gordura ou sangue”.

 Sacrifício pelo “pecado involuntário” do sacerdote

4 1 O Senhor falou a Moisés: 2 “Dize aos israelitas: Caso alguém peque por ina­d­ver­tência contra qualquer um dos mandamentos do Senhor e faça alguma das coisas proibidas: 3 se é o sacerdote ungido que peca, tornando assim culpado o povo, oferecerá pe­lo pecado cometido, como sacrifício expia­tório ao Senhor, um bezerro sem defeito. 4 Con­duzirá o bezerro até à entrada da Tenda do Encontro à presença do Senhor, imporá a mão sobre a cabeça dele e o matará diante do Senhor. 5 O sacerdote ungido pegará um pouco do sangue do bezerro e o levará para a Tenda do Encontro. 6 Molhando o dedo no sangue, o sacerdote aspergirá sete vezes a frente do véu do santuário, diante do Senhor. 7 Untará com sangue as pontas do altar do in­censo aromático, que está diante do Senhor­ na Tenda do Encontro, e derramará todo o res­to do sangue do bezerro ao pé do altar dos holocaustos, que está à entrada da Tenda­ do Encontro.
8
Tirará depois a gordura do bezerro sacrificado pelo pecado, a gordura que cobre as vís­ceras e toda a gordura aderente, 9 os dois rins com a gordura que os cobre na região lombar e a camada gordurosa do fígado, que de­verá separar com os rins – 10 exatamente co­mo se faz com o touro de um sacrifício de comunhão – e o sacerdote queimará tudo sobre o altar dos holocaustos. 11 O couro do be­zerro, toda a carne, além da cabeça, pernas, vísceras e excrementos, 12 enfim, levará o bezerro inteiro para fora do acampamento,­ a um lugar puro, onde se jogam as cinzas, e o queimará sobre a lenha. Será queimado no lugar onde se jogam as cinzas.

 “Pecado involuntário” de outras pessoas

13 “Se toda a comunidade de Israel pecar por inadvertência, sem se dar conta do fato, fazendo alguma coisa proibida pelos manda­mentos do Senhor e incorrendo assim em cul­pa, 14 então, logo que se reconhecer o peca­do­ cometido, a assembléia oferecerá como sacrifício pelo pecado um bezerro, que será conduzido até à entrada da Tenda do Encontro. 15 Os anciãos da comunidade, na presença­ do Senhor, imporão as mãos sobre a cabeça do bezerro, que ali mesmo será sacrificado. 16 Depois o sacerdote ungido levará parte do sangue do bezerro para a Tenda do Encontro. 17 Molhando o dedo no sangue, aspergirá sete vezes na presença do Senhor a frente do véu. 18 Untará com sangue as pontas do al­tar, que está diante do Senhor na Tenda do Encontro, e derramará o resto do sangue ao pé do altar dos holocaustos, que está à entra­da da Tenda do Encontro. 19 Depois removerá­ toda a gordura e a queima­rá no altar. 20 Fará com este bezerro o mesmo que fez com o be­zerro sacrificado pelo peca­do. Assim o sa­cerdote fará por eles a expiação, e eles serão perdoados. 21 Depois levará o bezerro para fora do acampamento para quei­má-lo, como o bezerro anterior. Este é o sacrifício pelo pe­cado da assembléia.
22
Se é um chefe que peca, fazendo por inad­vertência alguma coisa proibida pelos mandamentos do Senhor seu Deus, e incorre as­sim em culpa, 23 então, ao dar-se conta do pe­cado cometido, levará como oferta um bode sem defeito. 24 Imporá a mão sobre a cabeça do bode e o matará no lugar onde se matam os holocaustos, na presença do Senhor. É um sacrifício pelo pecado. 25 O sacerdote mo­lhará o dedo no sangue do sacrifício pelo pe­cado e untará as pontas do altar dos holocaustos. O resto do sangue ele o derramará ao pé do altar dos holocaustos. 26 Depois quei­mará toda a gordura no altar, como se queima­ a gordura dos sacrifícios de comunhão. Assim o sacerdote fará a expiação pelo chefe, e ele será perdoado.
27
Se a pessoa que peca por inadvertência for alguém do povo, que fez algo proibido pelos mandamentos do Senhor e incorreu as­sim em culpa, 28 então, ao se dar conta do pecado, levará como oferta uma cabra sem defeito, em expiação pelo pecado cometido. 29 Imporá a mão sobre a cabeça da vítima ex­pia­tória e a matará no lugar onde se matam os holocaustos. 30 O sacerdote molhará o dedo no sangue da vítima e untará as pontas do altar dos holocaustos. Derramará o resto do sangue ao pé do altar. 31 Depois retirará toda a gordura, do mesmo modo como se faz no sacrifício de comunhão, e o sacerdote a queimará no altar, em suave odor ao Senhor. As­sim o sacerdote fará a expiação por essa pes­soa, e ela será perdoada.
32
Se alguém traz uma ovelha como oferta pelo pecado, deverá oferecer uma fêmea sem defeito. 33 Imporá a mão sobre a cabeça da ví­tima do sacrifício pelo pecado e a matará, em expiação, no lugar onde se matam os ho­locaustos. 34 O sacerdote molhará o dedo no sangue desta vítima, untará as pontas do altar dos holocaustos e derramará todo o resto do sangue ao pé do altar. 35 Depois removerá toda a gordura da vítima, como se fez com a gordura do cordeiro do sacrifício de comunhão, e o sacerdote a queimará no altar como oferta queimada para o Senhor. Assim o sa­cerdote fará a expiação pelo pecado cometido, e este lhe será perdoado.

 Casos especiais

5 1 “Se uma pessoa pecar porque, intimada a depor em juízo, não denuncia, apesar­ de ser testemunha ocular ou informada, e as­sim incorrer em culpa; 2 ou se alguém, sem dar-se conta, tocar alguma coisa imunda, seja um cadáver de animal selvagem impuro, seja um cadáver de animal doméstico impuro ou de um réptil impuro, tornando-se assim impuro e culpado; 3 ou, sem se dar conta, tocar qualquer espécie de imundície humana que contamina e depois tomar conhecimento e se tornar culpado; 4 ou se alguém, levianamente, jurar que fará algo de mal ou de bem, sem se dar conta – pois facilmente se jura sem pensar –, mas depois tomar consciência e tornar-se culpado; 5 aquele que se tornar culpado de um destes atos confessará o pecado que tiver cometido. 6 Como sacrifício de reparação pelo pecado cometido oferecerá ao Senhor uma fêmea dentre o gado miúdo, ove­lha ou cabra; e o sacerdote fará a expiação do pecado.

 Caso de indigência

7 “Se os recursos não forem suficientes para uma ovelha, levará ao Senhor, em sacrifício de reparação pelo pecado cometido, duas ro­las ou dois pombinhos, um como sacrifício pelo pecado e outro como holocausto. 8 Ele os levará ao sacerdote que oferecerá primeiro­ a vítima expiatória, destroncando-lhe a cabe­ça, sem separá-la do pescoço. 9 Com o sangue­ do sacrifício pelo pecado aspergirá a parede do altar, deixando escorrer o resto ao pé do altar. É um sacrifício pelo pecado. 10 A segun­da vítima ele a oferecerá como holocausto, segundo o costume. Assim o sacerdote fará por ele a expiação do pecado cometido, que lhe será perdoado.
11
Se os recursos não forem suficientes para oferecer duas rolas ou dois pombinhos, leva­rá como oferta pelo pecado cometido um jar­ro de farinha fina. Não incluirá azeite nem in­censo, porque é oferenda pelo pecado. 12 Ele a levará ao sacerdote, e este pegará um pu­nhado cheio, como memorial para queimar no altar, sobre os ofertas queimadas para o Se­nhor. É um sacrifício pelo pecado. 13 Assim­ o sacerdote fará por ele a expiação pelo peca­do cometido em algum dos casos acima men­cionados, e este lhe será perdoado. Como nas oblações, o resto será do sacerdote”.

 Sacrifícios de reparação

14 O Senhor falou a Moisés: 15 “Se alguém cometer uma infidelidade e pecar por inadvertência, desviando alguma das coisas consagradas ao Senhor, levará em sacrifício de reparação ao Senhor um carneiro sem defei­to, tirado do rebanho, valendo certa soma, em moedas de prata segundo o peso usado no santuário. 16 Restituirá o dano causado às coisas santas, com o acréscimo de um quinto,­ entregando-o ao sacerdote. O sacerdote fará por ele a expiação com o carneiro de reparação, e o pecado lhe será perdoado.
17
Se alguém pecar sem se dar conta, fazen­do algo proibido pelos mandamentos do Se­nhor, torna-se culpado e deverá arcar com a falta. 18 Trará ao sacerdote um carneiro de seu rebanho, sem defeito, devidamente avaliado.­ O sacerdote fará por ele a expiação pelo pe­cado de inadvertência, cometido inconscientemente, e este lhe será perdoado. 19 É um?sa­crifício de reparação pela culpa. Ele era realmente culpado diante do Senhor”.
20
21,1O Senhor falou a Moisés: 21 2“Se alguém pecar e cometer uma infidelidade contra o Senhor, enganando o próximo em ma­téria de depósito recebido, penhor confia­do, roubo ou extorsão contra o próximo; 22 3ou se encontrar algo perdido e mentir a respeito,­ jurando falso a respeito de qualquer pecado que se costuma cometer; 23 4se assim pecar e se tornar culpado, deverá restituir o objeto roubado, ou extorquido, ou confiado em de­pósito, ou encontrado, 24 5ou qualquer coisa so­bre que falsamente jurou. Restituirá isto integralmente ao legítimo dono, no dia do sa­crifício de reparação, com o acréscimo de um quinto sobre o valor do objeto. 25 6Como sacrifício de reparação levará ao Senhor um carneiro sem defeito, tirado do rebanho, segundo tua avaliação. 26 7O sacerdote fará por ele a expiação perante o Senhor, e lhe será per­doada qualquer ação pela qual se tenha tornado culpado”.

 O holocausto

6 1 8O Senhor falou a Moisés: 2 8“Dize a Aarão e a seus filhos: 19Esta é a lei do?ho­locausto: o holocausto ficará sobre o fogo do altar a noite inteira, até a manhã seguinte, e o fogo do altar será mantido aceso. 3 10O sacerdo­te, vestindo túnica e calção de linho, removerá as cinzas deixadas pelo fogo que consumiu o holocausto e as depositará ao lado do altar.­ 4 11Depois de despir essas vestes e vestir outras,­ levará as cinzas para fora do acampamento, a um lugar não contaminado. 5 12O fo­go, porém, que arde sobre o altar, jamais deve extinguir-se. Todas as manhãs o sacerdote o alimentará com lenha, porá sobre ela o holo­causto e quei­mará a gor­dura dos sacri­fícios de comunhão. 6 13O fogo deve arder conti­nua­mente no altar, sem jamais se apagar.­

 A oblação

7 14“Esta é a lei da oblação: Os aaronitas devem apresentá-la ao Senhor diante do altar.­ 8 15O sacerdote pegará um punhado de farinha­ fina da oblação com azeite, bem como todo o incenso posto sobre a oferenda, e queimará­ tudo no altar, como memorial de suave odor para o Senhor. 9 16O restante da oblação, Aa­rão e seus filhos o comerão; de­ve­rá ser comido sem fermento, em lugar san­to, no átrio?da Tenda do Encontro. 10 17Não será assado com fermento. É a parte que lhes destinei das ofer­tas queimadas que me são ofe­recidas. É coisa santíssima, da mesma for­ma como o sa­cri­fí­cio pelo pecado e o sacri­fí­cio de repa­ração. 11 18Dela poderão comer todos os aaro­nitas do sexo masculino. É uma lei perpétua para vos­sos descendentes, referente às ofer­tas queimadas para o Senhor: tudo o que as tocar?fica consagrado”.
12
19O Senhor falou a Moisés: 13 20“Esta é a oferta que Aarão e seus filhos farão no dia?em que forem ungidos: um jarro  \de quatro litros de farinha fina, como oblação perpétua,­ meta­de de manhã e metade de tarde. 14 21Será preparada na chapa, e deverás apresentá-la embe­bida em azeite. Tu a triturarás em peda­cinhos e a oferecerás em suave odor ao Se­nhor. 15 22A mesma oblação fará o sacerdote que entre os seus filhos for ungido em seu lugar. É uma lei perpétua. Será inteiramente queimada em honra ao Senhor. 16 23Toda obla­ção de um sa­cerdote será total, e dela nada se comerá”.

 O sacrifício (de expiação) pelo pecado

17 24O Senhor falou a Moisés: 18 25“Dize a Aa­rão e seus filhos: Esta é a lei do sacrifício expiatório: no lugar onde se imola o holocausto, também será imolada diante do Se­nhor­ a vítima pelo pecado. É coisa santíssima. 19 26O sacerdote que oferecer a vítima pelo pecado, dela poderá comer. Deve ser comida em lugar santo, no átrio da Tenda do En­contro. 20 27Tudo o que tocar esta carne ficará consagrado. Se o sangue respingar alguma veste, lavarás a mancha em lugar santo. 21 28A vasilha em que for cozida será quebrada, se for de barro. Se for de bronze, será esfregada e lavada em água. 22 29Todo indivíduo de sexo masculino entre os sacerdotes poderá comer desta carne. É coisa santíssima. 23 30Mas não se poderá comer nenhuma vítima expiatória da qual se levou sangue à Tenda do Encontro para fazer a expiação no santuário; será queimada no fogo.

 Os sacrifícios de reparação

7 1 “Esta é a lei do sacrifício de reparação. É coisa santíssima. 2 No lugar onde se mata a vítima do holocausto, será morta a ví­ti­ma do sacrifício de reparação; o sangue será derramado em torno do altar. 3 Será ofe­recida toda a gordura da vítima: a cauda, a gordura que envolve as vísceras, 4 os dois rins com a gordura que os cobre na região lombar­ e a?camada de gordura do fígado, que será se­parada com os rins. 5 O sacerdote queimará­ tudo no altar, como oferta queimada para o Senhor. Trata-se de um sacrifício de reparação. 6 Dele poderá comer, em lugar santo, to­da pessoa do sexo masculino entre os sa­cer­dotes. É coisa san­tíssima. 7 Vale a mesma lei tanto para o sa­crifício expiatório como para o sacrifício de reparação: a vítima pertence ao sacerdote que faz a expiação. 8 O sacerdote que da parte de alguém oferece o holocausto, ficará com a pele da vítima oferecida. 9 Toda oblação assada­ ao forno ou preparada em pa­nela ou chapa per­tence ao sacerdote que a oferece. 10 Toda oferenda amassada com azeite ou seca será para todos os descendentes de Aarão, sem distinção.

 O sacrifício de comunhão

11 “Esta é a lei do sacrifício de comunhão que se oferece ao Senhor. 12 Se for oferecido em ação de graças, além da vítima de ação de graças, serão oferecidos pães sem fermento amassados com azeite, bolinhos sem fermento untados de azeite e farinha fina embebida em azeite. 13 Além desses, com o sacrifício de comunhão de ação de graças, será oferecido pão fermentado. 14 Uma parte de cada uma destas oferendas será oferecida como tributo ao Senhor e pertencerá ao sacerdote que derramou o sangue da vítima do sacrifício de comunhão. 15 A carne da vítima será comida no próprio dia em que for oferecida; dela nada se deverá deixar para o dia seguinte. 16 Se a oferta do sacrifício for em cumprimento de um voto, ou for espontânea, será comida no dia em que for oferecida. O que sobrar poderá ser comido no dia seguinte. 17 Mas o que sobrar da carne do sa­crifício para o terceiro dia deverá ser queimado. 18 Se alguém ao terceiro dia comer do sacrifício de comunhão, o oferente não será aceito, nem lhe será levado em conta o que ofereceu. É carne infecta, e a pessoa que dela comer carregará o peso da sua culpa.
19
A carne que tiver tocado qualquer coisa impura não deverá ser comida, será queimada.­ Mas da outra carne poderá comer quem estiver­ puro. 20 Mas quem em estado impuro comer car­ne do sacrifício de comunhão, oferecido ao Senhor,  será eliminado do seu povo. 21 Quem tocar qualquer coisa impura, imundície huma­na ou de animal, ou qualquer outra imundície abominável, e comer carne do sa­crifício de co­munhão, que pertence ao Senhor, será eli­minado do seu povo”.

 Proibição de gordura e sangue

 22 O Senhor falou a Moisés: 23 “Dize aos is­raelitas: Não comereis gordura alguma de boi, ovelha ou cabra. 24 Da gordura de um animal morto ou estraçalhado podereis servir-vos para qualquer outro uso, mas de maneira algu­ma a comereis. 25 Pois todo aquele que comer gordura de animal oferecida ao Senhor para ser consumada pelo fogo, será eliminado do povo. 26 Não comereis sangue algum, nem de ave, nem de animal, em nenhuma de vossas moradias. 27 Aquele que comer qualquer espé­cie de sangue será eliminado do povo”.

 As partes destinadas aos sacerdotes

28 O Senhor falou a Moisés: 29 “Fala aos is­rae­litas: Aquele que oferecer ao Senhor um sa­crifício de comunhão levará ao Senhor a ofer­ta tirada do sacrifício de comunhão. 30 Levará com as próprias mãos a oferta ao Senhor a ser consumada pelo fogo: levará a gordura, além do peito a ser oferecido com um gesto diante do Senhor. 31 O sacerdote queimará a gor­dura no altar, e o peito ficará para Aarão e seus filhos. 32 Dareis também ao sacerdote a coxa direita, como tributo de vossos sacrifícios de comunhão. 33 O sacerdote aaronita que ofe­recer o sangue do sacrifício de comunhão e a gordura terá a coxa direita como parte. 34 Pois dos sacrifícios de comunhão dos israelitas reservei para mim o peito, oferecido com um gesto, e a coxa do tributo, e dei-os a Aarão e a seus filhos, como lei perpétua a ser obser­vada pelos israelitas.
35
Essa é a parte de Aarão e de seus filhos nos sacrifícios consumadas pelo fogo para o Senhor, desde o dia em que foram promovidos a exercer o sacrifício diante do Senhor. 36 Foi o que o Senhor lhes mandou dar da parte dos israelitas, desde o dia da unção, como lei perpétua para todas as gerações”.
37
É essa a lei para o holocausto, a oblação, o sacrifício pelo pecado, o sacrifício de repa­ração, o sacrifício da investidura e o sacrifício­ de comunhão. 38 Foi o que o Senhor ordenou a Moisés no monte Sinai, no dia em que man­dou os israelitas oferecerem oblações ao Se­nhor no deserto do Sinai.


Ritual dos ministros

Consagração de Aarão e de seus filhos

8 1 O Senhor falou a Moisés: 2 “Toma contigo Aarão e seus filhos, as vestes, o óleo da unção, o bezerro para o sacrifício expiatório, os dois carneiros, o cesto de pães sem fermento 3 e reúne toda a comunidade à entrada da Tenda do Encontro”. 4 Moisés fez como o Senhor lhe tinha ordenado, e a comunidade se reuniu à entrada da Tenda do Encontro.
5
Moisés disse à comunidade: “Eis o que o Senhor ordenou”. 6 Mandou aproximar-se Aarão com seus filhos, lavou-os com água, 7 vestiu o sacerdote com a túnica de linho, cin­giu-lhe o cinto, revestiu-o com o manto e colocou-lhe o efod, o qual prendeu com o res­pectivo cinto. 8 Pôs-lhe o peitoral com os Urim e Tumim. 9 Cobriu-lhe a cabeça com a mitra e fixou sobre ela, na frente, a lâmina de ouro, o diadema sagrado, conforme o Se­nhor havia ordenado a Moisés.
10
Depois, Moisés tomou o óleo da unção, ungiu a morada e tudo o que nela havia, para consagrá-la. 11 Aspergiu sete vezes o altar e ungiu-o com todos os utensílios, bem como a bacia com o suporte, consagrando-os. 12 Der­ramou o óleo da unção sobre a cabeça de Aarão e o ungiu para consagrá-lo. 13 De­pois mandou aproximarem-se os filhos de Aarão, vestiu-lhes as túnicas de linho, cingiu­-lhes o cinto e lhes pôs os turbantes, como o Senhor havia ordenado a Moisés.
14
Mandou trazer o bezerro para o sacrifício­ pelo pecado, e Aarão e seus filhos impuseram­ as mãos sobre a cabeça do bezerro. 15 Depois de matá-lo, Moisés pegou do sangue­ dele e untou com o dedo as pontas em vol­ta do altar, purificando-o. Derramou o sangue ao pé do altar e o consagrou, fazendo sobre ele a ex­piação. 16 Moisés pegou toda a gordura que envolve as vísceras, a camada gordurosa do fígado e os dois rins com a respectiva gordura e queimou tudo no altar. 17 O bezerro, com pele, carne e excrementos, queimou-o fora do acampamento, como o Senhor havia­ or­denado a Moisés.
18
Mandou trazer o carneiro do holocausto, para que Aarão e seus filhos lhe impusessem­ as mãos sobre a cabeça. 19 Moisés matou-o e derramou o sangue em volta do altar. 20 De­pois­ de esquartejar o carneiro, Moisés quei­mou a cabeça e os pedaços com a gordura. 21 Moisés lavou com água as vísceras e as pa­tas e, assim, queimou o carneiro inteiro no al­tar. Era um holocausto, uma oferta queima­da, de suave odor, para o Senhor, conforme o Senhor havia ordenado a Moisés.
22
Mandou trazer o segundo carneiro, o car­neiro da consagração, e Aarão e seus filhos impuseram as mãos sobre a cabeça do animal.­ 23 Depois de matá-lo, Moisés pegou o san­gue e untou o lóbulo da orelha direita de Aarão, o polegar da mão direita e o dedão do pé direito. 24 Mandou que os filhos de Aa­rão­ se apro­xi­massem, untou-lhes com sangue­ o lóbulo da orelha direita, o polegar da mão direita e o?po­legar do pé direito e, depois, der­ramou o sangue em torno do altar. 25 Pegou a gordura, a cau­da, toda a gordura que cobre as vísceras, a camada gordurosa do fígado, os dois rins com a gordura e a perna direita. 26 Do cesto?dos pães sem fermento, posto dian­te do Senhor, tomou um pão sem fermento, uma torta sem fermento amassada com azeite e um bolinho, e colocou tudo sobre as partes gordurosas e so­bre a perna direita. 27 Entregou tudo isso nas mãos de Aarão e de seus filhos, para que o ofe­recessem com um gesto diante­ do Senhor. 28 Depois, tomou tudo das mãos deles e quei­mou-o no altar, sobre o holo­caus­to. Era o sa­crifício da investidura, uma oferta queimada, de suave odor, para o Senhor. 29 Depois Moisés pegou o peito do carneiro e o ofereceu com um gesto diante do Senhor. Esta foi a porção do carneiro da investidura, pertencente a Moisés, como o Senhor lhe havia ordenado.
30
Moisés tomou um pouco do óleo de un­ção e do sangue que estava sobre o altar, as­pergiu Aarão e suas vestes, bem como os fi­lhos de Aarão e suas vestes. Assim consagrou­ Aarão, seus filhos e as respectivas vestes.
31
Moisés disse a Aarão e seus filhos: “Cozinhai a carne à entrada da Tenda do En­con­tro. Ali mesmo a comereis, com o pão que está na cesta das ofertas da investidura, conforme eu ordenei: Aarão e seus filhos hão?de comê-la. 32 O que restar da carne e do pão devereis queimá-lo.
33
Durante sete dias não saireis da entrada da Tenda do Encontro, até se completarem os dias da vossa investidura, pois ela durará sete dias. 34 O que se fez no dia de hoje, o Se­nhor ordenou que fosse feito como expia­ção por vós. 35 Ficareis durante sete dias, dia e noite, à entrada da Tenda do Encontro e observareis o que o Senhor mandou, para não morrerdes, pois esta é a ordem que rece­bi”. 36 Aarão e seus filhos fizeram tudo o que o Senhor lhes havia ordenado por meio de Moisés.

 Os sacerdotes entram em função

9 1 No oitavo dia, Moisés chamou Aarão, seus filhos e os anciãos de Israel 2 e disse a Aarão: “Escolhe um bezerro para o sacrifício expiatório pelo pecado e um carneiro para o holocausto, ambos sem defeito, e apresenta-os ao Senhor. 3 Depois falarás aos is­raelitas: Tomai um bode para o sacrifício expiatório; um bezerro e um cordeiro, de um ano e sem defeito, para o holocausto; 4 um tou­ro e um carneiro para o sacrifício de co­munhão, a fim de sacrificá-los diante do Se­nhor, e uma oblação amassada com azeite, porque hoje o Senhor vos aparecerá”.
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Levaram para diante da Tenda do Encontro­ aquilo que Moisés havia ordenado. A co­mu­nidade toda aproximou-se e se pôs de pé diante do Senhor. 6 Moisés disse: “É isto que o Senhor mandou que fizésseis para que vos apareça a glória do Senhor”. 7 Moisés disse a Aarão: “Aproxima-te do altar. Oferece?o teu sacrifício pelo pecado e o holocausto, e faze a expiação por ti e pelo povo. Apresenta­ também a oferta do povo e faze por eles a ex­piação, conforme o Senhor mandou”.
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Aarão aproximou-se do altar e imolou o bezerro, a vítima expiatória por ele oferecida.­ 9 Os filhos de Aarão apresentaram-lhe o sangue. Aarão mergulhou o dedo no sangue, un­tou as pontas do altar e derramou o sangue ao pé do altar. 10 Queimou no altar a gordura, os rins e a camada gordurosa do fígado da ví­ti­ma expiatória, conforme o Senhor havia or­de­nado a Moisés. 11 A carne e a pele, po­rém, queimou-as no fogo, fora do acam­pamento. 12 Depois matou o carneiro do ho­locausto, e os filhos de Aarão apresentaram-lhe o sangue,­ que ele derramou em torno do al­tar. 13 En­tre­garam-lhe a vítima do holocausto esquarte­ja­da, com a cabeça, e ele a queimou no altar. 14 La­vou as vísceras e as patas e queimou-as no altar, por cima do holocausto.
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Depois apresentou a oferta do povo. To­mou­ o bode expiatório a ser oferecido pelo po­vo, matou-o e ofereceu-o em expiação pelo pecado, como a primeira vítima. 16 Apresen­tou­ o holocausto e ofereceu-o segundo o ritual. 17 Além do holocausto da manhã, apre­sentou a oblação; tomou dela um punhado e quei­mou-o no altar. 18 Imolou o touro e o car­neiro do sacrifício de comunhão pelo povo. Os filhos de Aarão apresentaram-lhe o sangue, que derramou em torno do altar. 19 A gor­dura do touro e do carneiro, isto é, a cauda, a gordura que envolve as vísceras, os rins e a camada gordurosa do fígado, 20 depois de co­locar estas partes gordurosas sobre o peito?da vítima, Aarão as queimou no altar. 21 Quanto ao peito e à perna direita, ofereceu-os com um gesto diante do Senhor, como Moisés havia ordenado.
22
Aarão levantou as mãos em direção do povo e o abençoou. Tendo oferecido o sacrifí­cio expiatório, o holocausto e o sacrifício de comunhão, ele desceu. 23 Moisés e Aarão en­traram na Tenda do Encontro. Depois saíram­ para abençoar o povo. Então a glória do Se­nhor apareceu a todo o povo, 24 e um fogo en­viado pelo Senhor consumiu o holocausto­ e as gorduras que estavam sobre o altar. Ven­do isto, o povo inteiro pôs-se a gritar de alegria e prostrou-se com o rosto por terra.

 O pecado de Nadab e Abiú

10 1 Os filhos de Aarão Nadab e Abiú tomaram cada qual seu incensório, acen­deram neles fogo, colocaram incenso e ofereceram diante do Senhor um fogo profano, que não havia sido autorizado. 2 Então saiu um fogo enviado pelo Senhor, que os de­vorou, e morreram na presença do Senhor. 3 Moisés disse a Aarão: “A isso se referia o Senhor, dizendo:
Serei santificado pelos que se aproximam de mim, e glorificado diante de todo o povo”.
Aarão ficou calado. 4
Moisés chamou Mi­sael e Elisafã, filhos de Oziel, tio de Aarão, e lhes disse: “Vinde e carregai vossos irmãos para longe do santuário, para fora do acam­pamento”. 5 Eles se aproximaram e os leva­ram nas próprias túnicas para fora do acam­pamento, como Moisés lhes havia ordenado.­
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Moisés disse a Aarão, como também a Eleazar e Itamar filhos de Aarão: “Não dei­xeis soltos vossos cabelos nem rasgueis as vestes, para que não morrais e para que o Se­nhor não fique irado contra toda a comuni­dade. Vossos irmãos e toda a casa de Israel deverão prantear por causa do incêndio que o Senhor provocou. 7 Não saiais da entrada da Tenda do Encontro, do contrário haveríeis de morrer, porque o óleo da unção do Senhor está sobre vós”. E procederam de acordo com a ordem de Moisés.

 Sobriedade e função dos sacerdotes

8 O Senhor falou a Aarão: 9 “Não beberás vinho ou bebida inebriante, nem tu nem teus filhos, quando tiverdes de entrar na Tenda do Encontro, para não morrerdes. É uma lei per­pétua para vossos descendentes, 10 para que possais discernir entre o santo e o profa­no, entre o puro e o impuro, 11 e ensinar aos is­raelitas todas as leis que o Senhor lhes deu por meio de Moisés”.

 A parte dos sacerdotes no sacrifício

12 Moisés disse a Aarão e aos filhos que lhe restavam, Eleazar e Itamar: “Tomai o que sobrou das ofertas queimadas para o Senhor, e comei-o sem fermento, perto do altar, pois é coisa santíssima. 13 Deveis comê-lo em lugar­ santo, pois é a parte das ofertas queimadas para o Senhor que cabe a ti e a teus filhos; é assim que me foi ordenado. 14 Também o pei­to, oferecido com um gesto, e a coxa do tri­buto devereis comê-los, tu e teus filhos, em lugar puro, porque são a parte a que tendes direito nos sacrifícios de comunhão dos is­raelitas. 15 Esta coxa do tributo e este peito, com a gordura destinada ao fogo, serão ofe­recidos com um gesto diante do Senhor. Per­tencem a ti e a teus filhos por lei perpétua, como o Senhor ordenou”.
16
Moisés, perguntando insistentemente pelo bode sacrificado pelo pecado, verificou­ que havia sido queimado. Irritado com os filhos de Aarão que restavam, Eleazar e Itamar, disse-lhes: 17 “Por que não comestes a vítima imolada pelo pecado no lugar santo? Pois é coi­sa santíssima que o Senhor vos concedeu para que retireis a culpa da comunidade e fa­çais expiação diante do Senhor. 18 Visto que o sangue da vítima não foi introduzido no san­tuário, deveríeis tê-la comido em lugar santo, conforme ordenei”. 19 Aarão disse a Moisés: “Hoje mesmo ofereceram diante do Senhor o sacrifício expiatório e o holocausto. Ora, aconteceram-me umas coisas. Se eu tivesse co­mido hoje a vítima do sacrifício pelo pe­cado, teria sido do agrado do Senhor?” 20 Ou­vindo isso, Moisés deu-se por satisfeito.


O puro e o impuro

 Animais puros e impuros


Levítico (CNB) 1