Números (CNB) 24

24 1 Balaão percebeu ser do agrado do Se-
nhor que abençoasse Israel, e por isso não foi mais como das outras vezes em busca de presságios, mas voltou seu rosto para o?de­serto. 2
Levantando os olhos, viu Israel acampado por tribos. O espírito de Deus veio sobre­ Balaão, 3 e ele proferiu o seu poema e disse:
“Oráculo de Balaão, filho de Beor,
oráculo do homem que tem os olhos abertos,
4
oráculo daquele que ouve as palavras de Deus, que vê o que o Poderoso lhe faz ver, que cai em êxtase e tem os olhos abertos.
5
Como são belas as tuas tendas, ó Jacó,
e as tuas moradas, ó Israel!
6
Como vales elas se estendem,
como jardins ao longo do rio,
como aloés que o Senhor plantou,
como cedros junto às águas!
7
A água transborda de seus cântaros
e sua semente é copiosamente irrigada.
Seu rei é maior que Agag,
seu reino está em ascensão.
8
O Deus que o libertou do Egito
tem a força de um búfalo.
Ele devora as nações inimigas,
tritura-lhes os ossos, as criva de setas.
9
Deita-se, repousa como um leão,
ou como uma leoa: quem o despertará?
Bendito quem te abençoar,
maldito quem te amaldiçoar!”

 Quarto oráculo de Balaão

10 Indignado contra Balaão, Balac sacudiu as mãos de raiva e disse: “Foi para esconjurar­ meus inimigos que te chamei, e já por três ve­zes os abençoaste. 11 Já que é assim, vai-te em­bora para tua casa! Eu pretendia recompensar-te bem, mas o Senhor privou-te da recompensa”. 12 Balaão respondeu-lhe: “Não ha­via eu dito aos mensageiros que me envias­te: 13 ‘Mesmo se Balac me entregasse o palácio cheio de prata e ouro, não poderia transgredir a ordem do Senhor, fazendo de própria conta qualquer coisa, boa ou má. Falarei­ somente o que o Senhor me disser’? 14 Agora que vou retornar à minha gente, vem, pois quero prevenir-te a respeito do que este povo aqui fará no futuro ao teu povo”. 15 E retoman­do seu poema, tornou a falar:
“Oráculo de Balaão filho de Beor,
oráculo do homem que tem os olhos abertos,
16
oráculo daquele que ouve as palavras de
Deus
e conhece os pensamentos do Altíssimo,
que vê o que o Poderoso lhe faz ver,
que cai em êxtase, e seus olhos se abrem.
17
Vejo-o, mas não agora,
contemplo-o, mas não está perto –
uma estrela sai de Jacó,
um cetro se levanta de Israel,
quebra as têmporas de Moab
e destrói todos os filhos de Set.
18
Edom será sua herança,
seu inimigo Seir, a sua propriedade,
e Israel triunfará.
19
Um dominador sairá de Jacó
e aniquilará os sobreviventes da cidade”.
20
Então, olhando para Amalec, proferiu seu poema:
“Amalec era a primeira das nações,
mas seu fim será a ruína eterna”.
21
Depois, olhando os quenitas, proferiu seu poema:“Estável é tua morada,
assentado nas rochas o teu ninho;
22
  mas o ninho Caim fica para ser destruído
– quando Assur te levar cativo”.
23
E retomando seu poema, tornou a falar:
“Ai de quem sobreviver quando Deus
assim agir,
24
quando naus vindas de Chipre
oprimirem a Assíria e oprimirem Héber,
pois também este caminha para a perdição”.
Depois Balaão pôs-se a caminho, de volta para sua casa, e Balac também seguiu o seu caminho.

 Pecado de Israel com Baal-Fegor

25 1 Israel se estabeleceu em Setim, e o povo começou a prostituir-se com as filhas de Moab. 2 Elas convidavam o povo pa­ra os sacrifícios a seus deuses, e o povo comia­ e se prostrava diante deles. 3 Israel aderiu a Baal-Fegor, e o Senhor inflamou-se de ira con­tra Israel. 4 O Senhor disse a Moisés: “Reú­ne todos os chefes do povo e pendura-os no patíbulo, expostos ao sol diante do Se­nhor, para que se afaste de Israel a ardente ira do Senhor”. 5 Moisés disse aos juízes de Israel: “Mate cada um de vós os seus homens­ que aderiram a Baal-Fegor”.
6
Ora, apareceu um israelita que apresentou­ a seus irmãos uma madianita, à vista de Moi­sés e de toda a comunidade dos israelitas, enquanto estes choravam à entrada da Tenda do Encontro. 7 Vendo isto, Finéias, filho de Elea­zar, filho do sacerdote Aarão, levantou-se do meio da comunidade, pegou uma lança, 8 seguiu o israelita para dentro da alcova e traspassou os dois juntos, o israelita e a mu­lher,?na alcova dela. Assim foi sustada a mortandade que grassava entre os israelitas. 9 Foram vinte e quatro mil as vítimas desta mortandade.
10
O Senhor falou a Moisés: 11 “Finéias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Aarão, afas­tou dos israelitas o meu furor, tomado de zelo por mim no meio deles. Eis por que não consumi os israelitas com o ardor do meu zelo. 12 Por isso decidi fazer com ele a minha aliança de paz. 13 Será para ele e para toda a sua descendência a garantia de um sacerdócio eterno, por ter zelado por seu Deus e ter feito a expiação pelos israelitas”.
14
O israelita morto juntamente com a ma­dianita chamava-se Zambri, filho de Salu, chefe de uma das casas da tribo de Simeão. 15 A madianita morta chamava-se Cozbi, filha­ de Sur, chefe tribal de uma das casas patriarcais de Madiã.
16
O Senhor falou a Moisés: 17 “Atacai os ma­dianitas e matai-os. 18 Eles devem ser considerados vossos inimigos por causa da astú­cia com que vos iludiram, no caso de Cozbi, filha do chefe madianita, morta quando houve a mortandade no caso de Fegor”.

 Segundo recenseamento

26 1 Depois dessa mortandade, o Senhor disse a Moisés e Eleazar, filho do sacerdote Aarão: 2 “Fazei o censo, segundo as ca­sas paternas, de toda a comunidade dos?is­raelitas, de todos os maiores de vinte anos, aptos para a guerra em Israel”. 3 Assim, pois, Moisés e o sacerdote Eleazar os recensearam­ nas planícies de Moab, perto do Jordão, defronte de Jericó, 4 incluindo todos os maiores­ de vinte anos, como o Senhor havia ordenado a Moisés.
Estes são os israelitas saídos do Egito: 5
Rú­ben, o primogênito de Israel. Aos rubenitas per­tenciam: de Henoc a casa dos henoquitas, de Falu a casa dos faluítas, 6 de Hesron a casa dos hesronitas, de Carmi a casa dos carmitas. 7 São essas as casas dos rubenitas, e os recen­seados eram quarenta e três mil setecentos e trinta.
8
O filho de Falu era Eliab. 9 Filhos de Eliab: Na­muel, Datã e Abirâm. Datã e Abirâm foram os membros do conselho que contestaram Moisés e Aarão no motim de Coré, quando se sublevaram contra o Senhor. 10 A terra abriu as entranhas e os tragou com Coré. As­sim pereceu o bando. O fogo devorou os du­zentos e cinqüenta homens, que se tornaram um sinal de advertência. 11 Os filhos de Coré, porém, não morreram.
12
Os descendentes de Simeão, por casas, eram: de Namuel a casa dos namuelitas, de Ja­min a casa dos jaminitas, de Jaquin a casa dos jaquinitas, 13 de Zara a casa dos zaraítas, de Saul a casa dos saulitas. 14 São essas as ca­sas dos simeonitas, e os recenseados eram vinte e dois mil e duzentos.
15
Os descendentes de Gad, por casas, eram: de Sefon a casa dos sefonitas, de Agi a casa dos agitas, de Suni a casa dos sunitas, 16 de Ozni a casa dos oznitas, de Heri a casa dos heritas, 17 de Arod a casa dos aroditas, de Areli a casa dos arelitas. 18 São essas as casas dos ga­ditas, e os recenseados eram quarenta mil e quinhentos.
19
Os filhos de Judá eram: Her e Onã. Mas Her e Onã morreram no país de Canaã. 20 Os descendentes de Judá, por casas, eram: de Sela a casa dos selaítas, de Farés a casa dos faresitas, de Zaré a casa dos zareítas. 21 Aos faresitas pertenciam: de Hesron a casa dos hesronitas, de Hamul a casa dos hamulitas. 22 São essas as casas de Judá, e os recenseados eram setenta e seis mil e quinhentos.
23
Os descendentes de Issacar, por casas, eram: de Tola a casa dos tolaítas, de Fua a ca­sa dos fuaítas, 24 de Jasub a casa dos ja­su­bi­tas, de Semron a casa dos semronitas. 25 São essas as casas de Issacar, e os recenseados eram sessenta e quatro mil e trezentos.
26
Os descendentes de Zabulon, por casas, eram: de Sared a casa dos sareditas, de Elon a casa dos elonitas, de Jalel a casa dos jalelitas. 27 São essas as casas dos zabulonitas, e os recenseados eram sessenta mil e quinhentos.
28
Os descendentes de José, segundo as casas de Manassés e de Efraim, eram: 29 descendentes de Manassés: de Maquir a casa dos maquiritas. Maquir deu origem a Galaad, a quem pertence a casa dos galaaditas. 30 Estes são os filhos de Galaad: de Jezer a casa dos jezeritas, de Helec a casa dos helequitas, 31 de Asriel a casa dos asrielitas, de Siquém a casa dos siquemitas, 32 de Semida a casa dos semidaítas, de Héfer a casa dos heferitas. 33 Salfaad filho de Héfer não teve filhos, mas apenas filhas, cujos nomes são: Maala, Noa, Hegla, Melca e Tersa. 34 São essas as casas de Manassés, e os recenseados eram cinqüenta e dois mil e setecentos.
35
Estes são os recenseados de Efraim, por casas: de Sutala a casa dos sutalaítas, de Be­quer a casa dos bequeritas, de Teen a casa?dos teenitas. 36 Estes são os filhos de Sutala: de Herã a casa dos heranitas. 37 São essas as ca­sas dos efraimitas, e os recenseados eram?trin­ta e dois mil e quinhentos. São esses os filhos­ de José, por casas.
38
Os descendentes de Benjamim, por casas,­ eram: de Bela a casa dos belaítas, de Asbel a casa dos asbelitas, de Airam a casa dos aira­mitas, 39 de Sufam a casa dos sufamitas, de Hufam a casa dos hufamitas. 40 Filhos de Be­la eram Ared e Naamã: de Ared a casa dos areditas, de Naamã a casa dos naama­nitas. 41 São esses os descendentes de Benjamim, por casas, e os recenseados eram quarenta e cinco mil e seiscentos.
42
Estes são os descendentes de Dã, por ca­sas: de Suam a casa dos suamitas. São essas as casas de Dã. 43 Os recenseados da casa dos suamitas eram ao todo sessenta e quatro mil e quatrocentos.
44
Os descendentes de Aser, por casas, eram: de Jemna a casa dos jemnaítas, de Jessui a ca­sa dos jessuítas, de Beria a casa dos beriaí­tas. 45 Aos descendentes de Beria pertencem: de Héber a casa dos heberitas, de Melquiel a casa dos melquielitas. 46 A filha de Aser cha­mava-se Sara. 47 São essas as casas dos?ase­ritas, e os recenseados eram cinqüenta e três mil e quatrocentos.
48
Os descendentes de Neftali, por casas, eram: de Jasiel a casa dos jasielitas, de Guni?a casa dos gunitas, 49 de Jeser a casa dos jeseritas, de Selém a casa dos selemitas. 50 São essas as casas de Neftali, e os recenseados eram quarenta e cinco mil e quatrocentos.
51
O total dos israelitas recenseados era de seis­centos e um mil setecentos e trinta homens.­
52
O Senhor falou a Moisés: 53 “Entre estes se repartirá a terra em herança, de modo pro­porcional ao número de pessoas. 54 Para as?tri­bos mais numerosas aumentarás e para as me­nos numerosas diminuirás as respectivas heranças, concedendo a cada uma a herança correspondente ao número dos recenseados. 55 A distribuição da terra, porém, se fará por sorteio, como herança a ser distribuída pelos­ nomes das tribos paternas. 56 A herança será distribuída por sorteio, tanto entre os que são numerosos como entre os que são poucos”.

 Segundo recenseamento dos levitas

57 Estes são os levitas recenseados, por casas:­ de Gérson a casa dos gersonitas, de Caat a?ca­sa dos caatitas, de Merari a casa dos me­raritas. 58 São essas as casas de Levi: a casa dos lo­bn­i­tas, a casa dos hebronitas, a casa dos moolitas, a casa dos musitas, a casa dos coreítas.
Caat teve como filho Amram. 59
A mulher de Amram chamava-se Jocabed filha de Levi, nascida no Egito. Ela deu a Amram três filhos: Aarão, Moisés e Maria, a irmã destes. 60 Filhos de Aarão eram Nadab, Abiú, Eleazar e Itamar. 61 Nadab e Abiú morreram quando ofereciam um fogo profano na presença do Senhor. 62 O total dos recenseados do sexo masculino, com mais de um mês, era de vinte e três mil. Eles não foram recenseados junto com os outros israelitas porque não lhes foi dada herança alguma entre eles.

 A geração da saída morreu

63 São esses os israelitas recenseados por Moisés e pelo sacerdote Eleazar nas planícies­ de Moab, junto ao rio Jordão, na altura de?Je­ricó. 64 Entre eles não constava nenhum dos israelitas recenseados no censo realizado por Moisés e pelo sacerdote Aarão no deserto do Sinai. 65 Como o Senhor lhes tinha dito que morreriam com certeza no deserto, não sobrou nenhum deles, exceto Caleb filho de Jefoné e Josué filho de Nun.

 A herança das filhas  sem irmãos

27 1 Apresentaram-se Maala, Noa, Hegla, Melca e Tersa filhas de Salfaad, filho­ de Héfer, filho de Galaad, filho de Maquir, filho de Manassés. Salfaad pertencia a um clã de Manassés filho de José. 2 Elas apresen­taram-se diante de Moisés, do sacerdote Elea­zar, dos chefes e de toda a comunidade, à entrada da Tenda do Encontro, e disseram: 3 “Nosso pai morreu no deserto. Não pertencia aos amotinados contra o Senhor do bando de Coré. Mesmo assim morreu por causa do próprio pecado, sem deixar nenhum filho­ homem. 4 Por que razão o nome de nosso pai deveria ser riscado do seio de sua casa? Só por não ter deixado nenhum filho homem? Dá-nos uma propriedade entre os irmãos de nosso pai”.
5
Moisés apresentou o caso ao Senhor. 6 O Senhor disse a Moisés: 7 “As filhas de Salfaad têm razão. Dá-lhes uma propriedade hereditária entre os irmãos de seu pai, passando-lhes a herança do pai. 8 Dirás, pois, aos israelitas: Se um homem morrer sem deixar filho, passareis a herança para sua filha. 9 E se não tiver nenhuma filha, a herança passará aos irmãos dele. 10 Se não tiver irmãos, dareis a herança aos irmãos do pai dele. 11 Se não tiver tios paternos, passareis a herança ao parente mais próximo da casa, e ele a herdará. Isto será para os israelitas uma lei decretada, conforme o Senhor ordenou a Moisés”.

 Josué no lugar de Moisés

12 O Senhor disse a Moisés: “Sobe ao monte Abarim para ver a terra que darei aos israe­litas. 13 Depois de vê-la, também irás reunir-te a teu povo, como já aconteceu com teu irmão Aarão. 14 É que fostes rebeldes à minha­ ordem no deserto de Sin, durante a revolta da comunidade, quando deveríeis ter afirmado minha santidade diante deles por meio das águas”. Tratava-se das águas de Meriba, em Cades, no deserto de Sin.
15
Moisés falou ao Senhor dizendo: 16 “Ó Se­nhor, Deus dos espíritos que animam todos os seres humanos, estabelece sobre a co­munidade alguém 17 que tome iniciativas e as faça executar, a fim de que a comunidade?do Senhor não seja como ovelhas sem pastor”. 18 O Senhor disse a Moisés: “Toma Josué filho de Nun, homem de grandes qualidades,­ e impõe a mão sobre ele. 19 Coloca-o de pé diante do sacerdote Eleazar e de toda a comu­nidade e passa-lhe o cargo à vista deles. 20 Delega-lhe parte de tua autoridade, para que lhe obedeça toda a comunidade dos israelitas. 21 Ele se apresentará ao sacerdote Eleazar, que consultará por ele o Senhor, por meio da sen­tença das sortes. De acordo com a resposta, tomarão iniciativas tanto ele como os israelitas e a comunidade em geral”. 22 Moisés fez o que o Senhor lhe tinha ordenado. Tomando Josué, colocou-o de pé diante do sacerdote Eleazar e de toda a comunidade. 23 Depois impôs as mãos sobre ele e passou-lhe o cargo, como o Senhor tinha dito a Moisés.

 Sacrifícios diários

28 1 O Senhor falou a Moisés: 2 “Ordena aos israelitas: Cuidai de apresentar-me no devido tempo a oferenda e o pão como ofertas queimadas, de suave odor. 3 Dize-lhes: Este é a oferta queimada que oferecereis ao Senhor: cada dia dois cordeiros de um ano sem defeito, como holocausto perpétuo. 4 Oferecerás um dos cordeiros pela manhã e outro ao crepúsculo da tarde, 5 junto com a oblação de um jarro  \de quatro litros de fari­nha fina amassada com um litro de azeite refinado. 6 É o holocausto perpétuo que já se oferecia no monte Sinai, oferta queimada, de suave odor, ao Senhor. 7 A respectiva liba­ção será de um litro para cada cordeiro. Der­ramarás a bebida licorosa para o Senhor no santuário. 8 Ao crepúsculo da tarde oferecerás­ o segundo cordeiro, com oblação e libação idên­ticas às da manhã: é uma oferta queima­da, de suave odor, ao Senhor.

 Sacrifícios do sábado e da lua nova

9 No sábado oferecerás dois cordeiros de um ano, sem defeito, e como oblação, dois jar­ros \de quatro litros de farinha fina, amassada com azeite, e a respectiva libação. 10 É o holocausto do sábado, a ser feito cada sábado, além do holocausto perpétuo e da respec­tiva libação.
11
No início de cada mês oferecereis como holocausto ao Senhor dois bezerros, um car­neiro e sete cordeiros de um ano, sem defeito.­ 12 Como oblação oferecereis três jarros \de qua­tro litros de farinha fina amassada com azeite por bezerro; três jarros de farinha fina amassada com azeite pelo carneiro 13 e um jarro de farinha fina amassada com azeite por cordeiro. É um holocausto de agradável odor, uma oferta queimada ao Senhor.
14
As respectivas libações serão de dois litros de vinho por bezerro, um litro e meio pe­lo carneiro, e um litro por cordeiro. Este é o holocausto do mês, para cada um dos meses do ano. 15 Será também oferecido ao Senhor um bode em sacrifício pelo pecado, além do holocausto perpétuo e da respectiva libação.

 Sacrifícios da semana da Páscoa

16 No dia catorze do primeiro mês será a Páscoa do Senhor. 17 O dia quinze desse mês será dia de festa. Durante sete dias se comerá­ pão sem fermento. 18 No primeiro dia haverá assembleia litúrgica, e não fareis nenhum tra­balho servil. 19 Oferecereis, como ofertas quei­madas em holocausto ao Senhor, dois bezer­ros, um carneiro e sete cordeiros de um ano, sem defeito. 20 Como oblação, oferecereis três jarros \de quatro litros de farinha fina amassada com azeite por bezerro, dois jarros pelo carneiro, 21 e um jarro para cada um dos sete cordeiros. 22 Oferecereis também um bode em sacrifício pelo pecado, para fazer a expiação por vós. 23 Oferecereis esses sacrifícios além do holocausto da manhã, que é um holocausto perpétuo. 24 Fareis o mesmo em cada um dos sete dias. É o alimento queimado, de sua­ve odor, ao Senhor, a ser oferecido além do holocausto perpétuo e da respectiva libação.­ 25 No sétimo dia tereis uma assembléia litúr­gica, e não fareis nenhum trabalho servil.

 Sacrifícios da festa de Pentecostes

26 Igualmente no dia dos primeiros frutos, ao apresentardes a nova oblação ao Senhor, e na vossa festa das Semanas, tereis uma assem­bleia litúrgica e não fareis trabalho servil­ algum. 27 Como holocausto de suave odor ao Senhor oferecereis dois bezerros, um carnei-
ro­ e sete cordeiros de um ano. 28
A respectiva obla­ção será de três jarros \de quatro litros de farinha fina amassada com azeite por be­zerro, dois jarros pelo carneiro 29 e um jarro para cada um dos sete cordeiros. 30 Ofere­ce­reis um bode em expiação por vós, 31 além?do holocausto per­pétuo e da oblação, que de­ve­rão ser sem defeito, e das respectivas libações.

 Sacrifícios do Ano Novo

29 1 No primeiro dia do sétimo mês tereis
assembléia litúrgica e não fareis nenhum trabalho servil. Será para vós o dia do toque da Trombeta. 2
Em holocausto de suave odor ao Senhor oferecereis um bezerro, um carneiro e sete cordeiros de um ano, sem defeito, 3 e as correspondentes oblações de fa­ri­nha fina amassada com azeite: três jarros­ \de quatro litros pelo bezerro, dois jarros pelo car­neiro, 4 e um jarro para cada um dos sete cordeiros. 5 Oferecereis também um bode como sacrifício de expiação pelo pecado, 6 além do holocausto do mês e da correspondente oblação, do holocausto perpétuo e da respectiva oblação, e das costumeiras libações. São ofertas queimadas, de suave odor ao Senhor.

 Sacrifícios do dia do Grande Perdão

7 No dia dez deste mesmo mês tereis assem­bléia litúrgica, jejuareis e não fareis trabalho­ algum. 8 Oferecereis em holocausto de suave odor ao Senhor um bezerro, um carneiro e sete cordeiros de um ano, sem defeito. 9 Como oblação oferecereis farinha fina amassada com azeite: três jarros \de quatro litros pelo bezerro, dois jarros pelo carneiro 10 e um jarro­ para cada um dos sete cordeiros. 11 Como sa­crifício pelo pecado oferecereis um bode, além do sacrifício expiatório, do holocausto perpétuo e das respectivas oblações e libações.

 Sacrifícios da festa das Tendas

12 No dia quinze do sétimo mês tereis as­sem­bléia litúrgica e não fareis nenhum traba­lho servil. Celebrareis uma festa em honra?do Senhor durante sete dias. 13 Oferecereis em holocausto, como oferta queimada, de suave­ odor, ao Senhor: treze bezerros, dois carnei­ros e catorze cordeiros de um ano, sem defei­to. 14 Como oblação oferecereis farinha fina amassada com azeite: três jarros \de quatro litros para cada um dos treze bezerros, dois jarros para cada um dos carneiros, 15 e um?jar­ro para cada um dos catorze cordeiros. 16 Ofe­recereis também um bode em sacrifício pelo pecado, além do holocausto perpétuo e da respectiva oblação e libação.
17
No segundo dia oferecereis doze bezerros, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, sem defeito, 18 com a oblação e as liba­ções costumeiras, correspondentes ao número de bezerros, carneiros e cordeiros. 19 Ofe­re­cereis também um bode em sacrifício pelo pecado, além do holocausto perpétuo e das res­pectivas oblações e libações.
20
No terceiro dia oferecereis onze bezerros,­ dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, sem defeito, 21 com as costumeiras oblações e libações, correspondentes ao número de?be­zerros, carneiros e cordeiros. 22 Oferecereis também um bode em sacrifício pelo pecado, além do holocausto perpétuo e da respectiva oblação e libação.
23
No quarto dia oferecereis dez bezerros, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, sem defeito, 24 com as costumeiras oblações e libações, correspondentes ao número de bezerros, carneiros e cordeiros. 25 Oferecereis também um bode em sacrifício pelo pecado, além do holocausto perpétuo e da respectiva oblação e libação.
26
No quinto dia oferecereis nove bezerros, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, sem defeito, 27 com as costumeiras oblações e libações, correspondentes ao número de be­zerros, carneiros e cordeiros. 28 Oferecereis também um bode em sacrifício pelo pecado, além do holocausto perpétuo e da respectiva oblação e libação.
29
No sexto dia oferecereis oito bezerros, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, sem defeito, 30 com as costumeiras oblações e libações, correspondentes ao número de be­zerros, carneiros e cordeiros. 31 Oferecereis também um bode em sacrifício pelo pecado, além do holocausto perpétuo e da respectiva oblação e libação.
32
No sétimo dia oferecereis sete bezerros, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, sem defeito, 33 com as costumeiras oblações e libações, correspondentes ao número de be­zerros, carneiros e cordeiros. 34 Oferecereis também um bode em sacrifício pelo pecado, além do holocausto perpétuo e da respectiva oblação e libação.
35
No oitavo dia tereis uma solene assembléia, e não fareis nenhum trabalho servil. 36 Ofe­recereis em holocausto, como oferta queimada, de suave odor ao Senhor, um be­zer­ro, um carneiro e sete cordeiros de um ano, sem defeito, 37 com as costumeiras obla­ções e libações, correspondentes ao bezerro,­ ao carneiro e aos cordeiros. 38 Oferecereis também um bode em sacrifício pelo pecado, além do holocausto perpétuo e da respectiva oblação e libação.
39
Oferecereis esses sacrifícios ao Senhor por ocasião das festas, independentemente de vossos votos, ofertas voluntárias, holo­caustos, oblações, libações e sacrifícios de comunhão”.

30 1 Moisés comunicou tudo aos israelitas, exatamente como o Senhor lhe tinha ordenado.

 Validade e anulação de votos

2 Moisés falou aos chefes tribais dos israelitas: “Eis o que o Senhor ordenou: 3 Se um ho­mem fizer um voto ao Senhor, ou um jura­mento impondo a si mesmo qualquer obriga­ção, não deverá violar sua palavra. Cumprirá exatamente o que prometeu.
4
Se uma mulher, enquanto ainda solteira na casa do pai, fizer um voto ao Senhor ou assumir qualquer obrigação, 5 e o pai, sabendo do voto ou da obrigação contraída, nada diz, qualquer voto ou obrigação que ela tiver­ contraído serão válidos. 6 Se, porém, ao tomar conhecimento, o pai a desaprovar, qualquer voto ou obrigação que ela tiver contraí­do serão nulos. O Senhor lhe perdoará, porque o pai a desaprovou.
7
Se, ao casar, estiver ligada por algum voto ou por alguma palavra precipitada que deixou escapar dos lábios, 8 os votos e as obriga­ções que tiver contraído serão válidos, caso o marido, ao tomar conhecimento do fato, fi­car calado. 9 Mas, se o marido, ao tomar co­nhecimento do fato, a desaprovar, anula o voto que ela se impôs e a palavra precipitada­ que deixou escapar dos lábios e com a qual se vinculou, e o Senhor lhe perdoará.
10
O voto de uma viúva, ou de uma mulher repudiada, e qualquer obrigação que contrair­ serão válidos.
11
Se uma mulher, vivendo na casa do marido, fizer um voto, ou por juramento se obrigar­ a alguma coisa, 12 qualquer voto ou obrigação que tiver contraído serão válidos, caso o mari­do, ao saber do fato, ficar calado e não a de­sa­provar. 13 Mas, se o marido, ao tomar conhecimento, os anular, ficará invalidado tudo o que verbalmente tiver prometido em seus votos e obrigações. Seu marido os anulou, e o Senhor lhe perdoará. 14 Qualquer voto ou juramento que fizer, obrigando-se a jejuar, o marido os poderá ratificar ou anular. 15 Mas se o marido ficar calado por vários dias, ratifica todos os votos que tiver feito e as obrigações que tiver contraído; ratifica-os porque, tendo deles conhecimento, calou-se. 16 Se os anular algum tempo depois, será ele o responsável pela culpa da mulher”.
17
São essas as leis que o Senhor deu a Moi­sés, válidas entre marido e mulher, entre pai e filha, enquanto esta viver solteira na casa do pai.

 Represália contra os madianitas

31 1 O Senhor falou a Moisés: 2 “Executa a vingança dos israelitas contra os ma­dianitas. Depois irás reunir-te ao teu povo”. 3 Moisés falou ao povo: “Armai dentre vós ho­mens para a guerra, a fim de atacar os madia­nitas e exercer contra eles a vingança do Senhor. 4 Enviareis para a guerra mil homens de cada uma das tribos de Israel”.
5
Foram assim recrutados entre as tropas de Israel mil homens de cada tribo, isto é, doze mil homens prontos para o combate. 6 Moisés­ enviou para a guerra mil homens por tribo, juntamente com Finéias, filho do sacerdote Eleazar, que levava consigo os objetos sagra­dos e as trombetas de alarme. 7 Travaram com­bate contra Madiã, conforme o Senhor havia ordenado a Moisés, e mataram todos os homens. 8 Entre os que tombaram, estavam­ os cinco reis de Madiã: Evi, Recém, Sur, Hur e Rebe. Passaram à espada inclusive Balaão, filho de Beor. 9 Os israelitas levaram como ca­tivas de guerra as mulheres e as crianças ma­dianitas, e saquearam todos os animais domés­ticos e os bens. 10 Incendiaram todas as cidades habitadas e os acampamentos; 11 le­varam todos os despojos e tudo o que era presa humana ou animal. 12 Conduziram a Moi­sés, ao sacerdote Eleazar e a toda a comunidade de Israel os prisioneiros, a presa e os despojos pa­ra o acampamento nas planícies de Moab, perto do Jordão, na altura de Jericó.
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Moisés, o sacerdote Eleazar e todos os chefes da comunidade saíram-lhes ao encontro fora do acampamento. 14 Moisés enfureceu-se contra os oficiais do exército, chefes de mil e de cem, que retornaram do campo de batalha, 15 e disse-lhes: “Por que deixastes vivas todas as mulheres? 16 Foram elas que, instigadas por Balaão, levaram os israelitas a serem infiéis ao Senhor no caso de Fegor e provocaram a mortandade na comunidade do Senhor. 17 Matai, portanto, todos os meninos, bem como todas as mulheres que já tiveram relações com algum homem. 18 As meninas, porém, que não tiveram relações com homem, conservai-as vivas para vós. 19 Quanto a vós, acampai fora do acampamento durante sete dias. Quem de vós, ou dos prisioneiros, matou algum homem ou tocou num morto, deve purificar-se ao terceiro e ao sétimo dia. 20 Purificai também todas as vestes, artefatos de couro, tecidos feitos de pêlos de cabra e objetos de madeira”.
21
O sacerdote Eleazar disse aos soldados que tinham participado no combate: “Esta é a de­terminação da lei que o Senhor prescreveu a Moisés: 22 o ouro, a prata, o ferro, o estanho?e o chumbo, 23 tudo o que suporta o fogo, deveis­ passar pelo fogo para que seja purificado. Contudo deverá ser purificado também com água de purificação. O que não suportar o fo­go, fareis passar pela água. 24 No sétimo dia lavareis vossas vestes e ficareis puros. Depois­ podereis entrar no acampamento”.

 A partilha do saque

25 O Senhor falou a Moisés: 26 “Com o sacerdote Eleazar e todos os chefes da comunidade, faze um levantamento de tudo o que foi tomado, incluindo as pessoas e os animais. 27 Repartirás tudo entre os combatentes que foram à guerra e o resto da comunidade. 28 Dos expedicionários que foram à guerra cobrarás para o Senhor uma taxa de um por quinhentos sobre homens, bois, jumentos ou ovelhas. 29 Tu a tirarás da metade que lhes pertence e a entregarás ao sacerdote Eleazar, como tributo ao Senhor. 30 Da metade que cabe aos israelitas cobrarás uma taxa de um por cinqüenta sobre homens, bois, jumentos, ovelhas e animais de qualquer espécie, e a entregarás aos levitas que cuidam do serviço da morada do Senhor”.
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Moisés e o sacerdote Eleazar fizeram o que o Senhor tinha ordenado a Moisés. 32 O que foi capturado, o que resultou do saque feito pelas tropas combatentes, chegou a seiscentos e setenta e cinco mil ovelhas, 33 setenta e dois mil bois, 34 sessenta e um mil jumentos, 35 e trinta e duas mil vidas humanas ao todo, isto é, mulheres que não haviam conhecido homem. 36 A metade, ou seja, a parte que coube­ aos expedicionários, somou um total de tre­zentos e trinta e sete mil e quinhentas ovelhas,­ 37 sendo seiscentas e setenta e cinco ovelhas­ o tributo para o Senhor; 38 trinta e seis mil bois, sendo setenta e dois bois o tributo para o Se­nhor: 39 trinta mil e quinhentos jumentos, sendo sessenta e um jumentos o tributo para o Senhor; 40 dezesseis mil vidas humanas, sendo­ trinta e duas pessoas o tributo para o Senhor. 41 Moisés entregou a Eleazar o tributo reser­va­do para o Senhor, conforme o Senhor lhe tinha ordenado.
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Da outra metade destinada aos israelitas, que Moisés separou da metade pertencente aos combatentes, 43 isto é, da metade que tocava à comunidade, incluindo trezentas e trinta e sete mil e quinhentas ovelhas, 44 trinta e seis mil bois, 45 trinta mil e quinhentos jumentos, 46 de­zesseis mil pessoas, 47 desta metade destinada aos israelitas, Moisés cobrou a taxa de um por cinqüenta sobre homens e animais, e entregou-a aos levitas encarregados do serviço­ da morada do Senhor, como o Senhor havia ordenado a Moisés.

 Oferta dos oficiais

48 Então os oficiais das tropas, chefes de mil e de cem, apresentaram-se a Moisés 49 e lhe disseram: “Teus servos fizeram a contagem dos soldados que comandaram, e não falta nin­guém. 50 Por isso trazemos, como oferta ao Senhor, os objetos de ouro que cada um de nós achou, braceletes, correntes, anéis, brincos­ e colares, para fazer a expiação por nós mesmos diante do Senhor”. 51 Moisés e o sacerdo­te Eleazar receberam o ouro, composto de objetos bem trabalhados. 52 O total do ouro recolhi­do como tributo ao Senhor pelos comandantes­ de milhares e de centenas pesou cerca de cento e setenta quilos. 53 Os soldados ficaram com o ouro que cada um saqueou. 54 Tendo recebido o ouro dos chefes de mil e de cem, Moisés e o sacerdote Eleazar levaram-no para a Tenda do Encontro, como memorial dos israelitas diante do o Senhor.

 As tribos do Além-Jordão

32 1 Os rubenitas e os gaditas possuíam numerosos e bem nutridos rebanhos. Vendo que as terras de Jazer e de Galaad eram um lugar próprio para gado, 2 dirigiram-se a Moisés, ao sacerdote Eleazar e aos chefes da comunidade e disseram: 3 “Atarot, Di­bon, Jazer, Nemra, Hesebon, Eleale, Sebam, Nebo, Beon, 4 terras que o Senhor subjugou diante da comunidade de Israel, são próprias para pecuária, e teus servos têm rebanhos. 5 Se, pois, – disseram eles – teus servos tiverem tua aprovação, então que esta terra nos seja dada em propriedade, e não nos faças atra­vessar o Jordão”.
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Moisés respondeu aos gaditas e aos rubenitas: “Então vossos irmãos iriam à guerra, enquanto vós permaneceríeis aqui? 7 Por que desencorajais os israelitas para não passarem à terra que o Senhor lhes dá? 8 Assim já fizeram vossos pais, quando eu os enviei de Cades Barne para examinar a terra. 9 Subiram até a torrente dos Cachos e, depois de verem a terra, desencorajaram os israelitas para que não entrassem na terra que o Senhor lhes queria dar. 10 Naquele dia, a ira do Senhor inflamou-se, e ele jurou: 11 ‘Nenhum dos homens que saíram do Egito com mais de vinte anos verá a terra que prometi a Abraão, Isaac e Jacó, por não me terem seguido fielmente, 12 exceto Caleb filho de Jefoné, o cenezeu, e Josué filho de Nun, que seguiram fielmente o Senhor’. 13 O Senhor, inflamado de ira contra Israel, os fez vaguear pelo deserto durante quarenta anos, até extinguir-se toda a geração­ que fez o mal aos olhos do Senhor. 14 E agora, corja de pecadores, surgistes vós no lugar de vossos pais para exacerbar ainda mais o ardor­ da ira do Senhor contra Israel! 15 Se desistirdes de segui-lo, ele prolongará a permanência de Israel no deserto, e vós sereis a causa da ruína­ de todo este povo”.
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Mas eles se aproximaram de Moisés e dis­seram: “Construiremos aqui currais para nossos rebanhos e cidades para os nossos filhos. 17 Mas nós mesmos estaremos prontos­ para marchar armados na frente dos israelitas, até os termos introduzido no lugar que hão de ocupar. Enquanto isso, nossos filhos ficarão em cidades fortificadas, protegidos contra os habitantes do país. 18 Não voltaremos às nossas casas antes de cada israelita ter tomado posse de sua herança. 19 Nada que­re­mos possuir com eles do outro lado do Jor­dão ou mais além, uma vez que achamos a herança que queríamos do lado oriental do Jordão”.
20
Moisés respondeu: “Se assim procederdes, se diante do Senhor marchardes prontos para o combate 21 e todos armados passardes o Jordão diante do Senhor, até que o Senhor tenha expulsado os inimigos de sua frente 22 e o país lhe estiver sujeito, então podereis voltar. Só então estareis livres do compromisso com o Senhor e com Israel, e esta terra será propriedade vossa diante do Senhor. 23 Se assim não fizerdes, estareis pecando contra o Senhor. Ficai sabendo que sofrereis as conseqüências do vosso pecado. 24 Construí, pois, cidades para os vossos filhos e currais para as ovelhas, e cumpri o que prometestes”.
25
Os gaditas e os rubenitas disseram a Moisés: “Teus servos farão tudo o que lhes mandas. 26 Nossos filhos e nossas mulheres, os?re­banhos e todo o nosso gado ficarão aqui nas cidades de Galaad. 27 Nós, teus servos, todos armados para combater diante do Senhor, atravessaremos o rio Jordão, conforme tuas ordens”.
28
Então Moisés deu ordens a respeito deles ao sacerdote Eleazar, a Josué filho de Nun e aos chefes de casa das tribos israelitas. 29 Moisés lhes disse: “Se todos os gaditas e os rubenitas passarem convosco o Jordão armados para combaterem diante do Senhor, uma vez dominado o país, lhes dareis a terra de Galaad como propriedade. 30 Mas, se não passarem o Jordão armados, receberão uma propriedade convosco na terra de Canaã”. 31 Os gaditas e os rubenitas responderam: “Faremos o que o Senhor disse a teus servos. 32 Passaremos armados diante do Senhor para a terra de Canaã, mas a nossa propriedade hereditária ficará no Além-Jordão”.
33
Moisés deu aos gaditas, aos rubenitas e à meia tribo de Manassés filho de José o reino de Seon, rei dos amorreus, e o reino de Og, rei de Basã, a terra com as cidades e o território próximo às cidades.
34
Os gaditas reconstruíram Dibon, Atarot, Aroer, 35 Atrot-Sofã, Jazer, Jegbaa, 36 Bet-Nem­ra e Bet-Arã, cidades fortificadas, e fizeram currais para as ovelhas. 37 Os rubenitas reconstruíram Hesebon, Eleale, Cariataim, 38 Nebo e Baal-Meon, cujos nomes foram mudados, e Sa­bama. Com efeito, eles deram nomes novos­ às cidades que reconstruíram.
39
Os descendentes de Maquir filho de Ma­nassés invadiram e conquistaram a região de Galaad, expulsando os amorreus que ali viviam. 40 Moisés deu a região de Galaad a Ma­quir filho de Manassés, que se estabeleceu ali. 41 Jair filho de Manassés invadiu e con­quis­tou também os povoados, a que chamou “povoados de Jair”. 42 Nobe invadiu e conquistou Canat e os povoados vizinhos, e cha­mou-a com o seu próprio nome, Nobe.



Números (CNB) 24