Ezequiel - Revised Standard Version (1966)
O Livro de Ezequiel relata a atividade de um profeta durante o exílio na Babilônia. O profeta dirige suas mensagens a seus compatriotas cativos e também ao povo hebreu que ainda reside na Palestina. Ambos os grupos permaneceram obstinados e impenitentes, mesmo depois da captura de Jerusalém levada a cabo pelo rei babilônio Nabucodonosor, e do exílio de Joaquim, rei de Judá, juntamente com uma considerável parte da população no ano de 597 a.C. Portanto, Deus atribuiu a Ezequiel a tarefa de denunciar a casa rebelde de Israel e predizer a destruição de Jerusalém e a deportação de um número ainda maior. Seis anos depois de Ezequiel haver começado a pregar, suas palavras se cumpriram. No ano de 586 a.C., Nabucodonosor destruiu Jerusalém e levou cativos para a Babilônia quase todos os sobreviventes. Mas, a despeito da infidelidade de Israel, Deus mostrou-se misericordioso. Ezequiel recebeu instruções no sentido de proclamar as boas-novas de que o exílio terminaria e Israel recuperaria sua posição de instrumento da salvação de Deus para todos os homens.A forma pela qual o livro de Ezequiel apresenta esta mensagem de juízo e de promessa distingue-o dos outros livros proféticos do Antigo Testamento. A organização sistemática do conteúdo constitui seu primeiro traço característico. Os primeiros vinte e quatro capítulos representam a acusação e condenação de Israel, com aterradora conseqüencia. Esta perspectiva de juízo, minorada somente por lampejos incidentais de luz, fica compensada na última parte (capítulos 33 a 48) com uma apresentação também conseqüente com o brilhante futuro que Deus tem reservado para seu povo. Estas seções compactas de ameaças e promessas a Israel são separadas por uma série de discursos endereçados às nações estrangeiras, discursos que têm duplo aspecto: pronunciam juízo e castigo sobre os perversos vizinhos de Israel, mas a destruição dos inimigos de Israel constitui também segurança de que não poderão criar obstáculos no cumprimento da promessa de Deus de redimir e restaurar seu povo escolhido. - Outro traço característico do livro de Ezequiel é a forma pela qual expressa não somente a ameaça mas também a promessa. O livro é abundante em visões misteriosas, alegorias ousadas e estranhos atos simbólicos. Estas formas de revelação divina ocorrem aqui com maior freqüencia do que em qualquer outro livro profético, e se acham representadas por uma riqueza de pormenores descritivos. As visões em particular são bizarras, de forma quase grotesca, e portanto de interpretação dificil. - Todavia, o significado fundamental do livro de Ezequiel não escapará ao leitor se levar em conta que a glória de Deus e suas ações de juízo e salvação se acham apresentadas em linguagem e forma simbólicas. Aquilo que Ezequiel vê em visões, que descreve em alegorias e põe em prática numa forma que se assemelha a charadas, tem por objetivo contribuir para a certeza de que Deus leva avante seu plano de salvação para todos os homens aos quais ele havia iniciado neste pacto com Israel séculos antes. Purificado pelos juízos de Deus no exílio babilônio, o povo de Israel se tornaria de novo o veículo das promessas que se cumprirão no novo pacto e no final dos tempos. Tudo isto Ezequiel vê em perspectiva profética, na qual se sobrepõem no mesmo quadro relativo ao reino de Deus futuro e permanente algumas cenas de um futuro imediato e de um futuro distante. - A pessoa de Ezequiel se acha tão imersa na mensagem, que além de seu nome, pouco sabemos com referência a ele. Somente dois fatos de caráter biográfico podem deduzir-se do livro: que era filho de Buzi, o sacerdote, e, diferentemente de seu contemporâneo Jeremias. Ezequiel era casado, mas "o desejo dos teus olhos" lhe foi tirado de um golpe, enquanto realizava sua missão por ordem de Deus. Ezequiel tem sido considerado, com freqüencia, uma pessoa severa, insensível. Tem-se dito que é impessoal, indiferente a seus ouvintes, e só lhe preocupa a vindicação da glória de Deus, mesmo na proclamação da misericórdia. Conquanto seus sentimentos não aflorem à superficie, como no caso de Jeremias, a afirmativa de que ele não é compassivo equivialeria a ir além das evidências. Nem tampouco podem os críticos radicais justificar suas teorias que afirmam que o profeta sofria de ataques catalépticos e de paranóia esquizofrênica. Os atos simbólicos que ele executa e as visões que recebe não são, em essência, diferentes dos que os outros profetas registram. - Ezequiel foi levado para a Babilônia no ano de 597 a.C., e foi chamado para o ministério profético cinco anos mais tarde. Exerceu tal ministério ativamente durante um período de vinte e dois anos, pelo menos (29:17).

Tisch



Book of


EZEKIEL


1 The Vision of the Chariot
2 The Vision of the Scroll
3 Ezekiel at the River Chebar
Ezekiel Isolated and Silenced
4 The Siege of Jerusalem Portrayed
5 A Sword against Jerusalem
6 Judgment on Idolatrous Israel
7 Impending Disaster
8 Abominations in the Temple
9 The Slaughter of the Idolaters
10 God's Glory Leaves Jerusalem
11 Judgment on Wicked Counselors
God Will Restore Israel
12 Judah's Captivity Portrayed
Judgment Not Postponed
13 False Prophets Condemned
14 God's Judgments Justified
15 The Useless Vine
16 God's Faithless Bride
An Everlasting Covenant
17 The Two Eagles and the Vine
Israel Exalted at Last
18 Individual Retribution
19 Israel Degraded
20 Israel's Continuing Rebellion
God Will Restore Israel
A Prophecy against the Negeb
21 The Drawn Sword of God
22 The Bloody City
23 Oholah and Oholibah
24 The Boiling Pot
Ezekiel's Bereavement
25 Proclamation against Ammon
Proclamation against Moab
Proclamation against Edom
Proclamation against Philistia
26 Proclamation against Tyre
27 Lamentation over Tyre
28 Proclamation against the King of Tyre
Lamentation over the King of Tyre
Proclamation against Sidon
Future Blessing for Israel
29 Proclamation against Egypt
Babylonia Will Plunder Egypt
30 Lamentation for Egypt
Proclamation against Pharaoh
31 The Lofty Cedar
32 Lamentation over Pharaoh and Egypt
Dirge over Egypt
33 Ezekiel Israel's Sentry
God's Justice and Mercy
The Fall of Jerusalem
The Survivors in Judah
34 Israel's False Shepherds
God, the True Shepherd
35 Judgment on Mount Seir
36 Blessing on Israel
The Renewal of Israel
37 The Valley of Dry Bones
The Two Sticks
38 Invasion by Gog
Judgment on Gog
39 Gog's Armies Destroyed
The Burial of Gog
Israel Restored to the Land
40 The Vision of the New Temple
The Temple
42 The Holy Chambers and the Outer Wall
43 The Divine Glory Returns to the Temple
The Altar
44 The Closed Gate
Admission to the Temple
The Levitical Priests
45 The Holy District
Weights and Measures
Offerings
Festivals
46 Miscellaneous Regulations
47 Water Flowing from the Temple
The New Boundaries of the Land
48 The Tribal Portions

Version
Nova Vulgata - Latino
Biblia del Pueblo di Dio (BPD) - Espanhol
Vulgata - Stuttgart 1969 - Latino
Bíblia Sagrada CNBB (2002) - Português
La Sainte Bible (Crampon 1904) - Bretão
CEI (1974) - Italiano
EinheitsÜbersetzung der Heiligen Sc - Alemão
Maredsous - Bíblia Ave-Maria (1957) - Sanscrit