Ezequiel - CEI (1974)
O Livro de Ezequiel relata a atividade de um profeta durante o exílio na Babilônia. O profeta dirige suas mensagens a seus compatriotas cativos e também ao povo hebreu que ainda reside na Palestina. Ambos os grupos permaneceram obstinados e impenitentes, mesmo depois da captura de Jerusalém levada a cabo pelo rei babilônio Nabucodonosor, e do exílio de Joaquim, rei de Judá, juntamente com uma considerável parte da população no ano de 597 a.C. Portanto, Deus atribuiu a Ezequiel a tarefa de denunciar a casa rebelde de Israel e predizer a destruição de Jerusalém e a deportação de um número ainda maior. Seis anos depois de Ezequiel haver começado a pregar, suas palavras se cumpriram. No ano de 586 a.C., Nabucodonosor destruiu Jerusalém e levou cativos para a Babilônia quase todos os sobreviventes. Mas, a despeito da infidelidade de Israel, Deus mostrou-se misericordioso. Ezequiel recebeu instruções no sentido de proclamar as boas-novas de que o exílio terminaria e Israel recuperaria sua posição de instrumento da salvação de Deus para todos os homens.A forma pela qual o livro de Ezequiel apresenta esta mensagem de juízo e de promessa distingue-o dos outros livros proféticos do Antigo Testamento. A organização sistemática do conteúdo constitui seu primeiro traço característico. Os primeiros vinte e quatro capítulos representam a acusação e condenação de Israel, com aterradora conseqüencia. Esta perspectiva de juízo, minorada somente por lampejos incidentais de luz, fica compensada na última parte (capítulos 33 a 48) com uma apresentação também conseqüente com o brilhante futuro que Deus tem reservado para seu povo. Estas seções compactas de ameaças e promessas a Israel são separadas por uma série de discursos endereçados às nações estrangeiras, discursos que têm duplo aspecto: pronunciam juízo e castigo sobre os perversos vizinhos de Israel, mas a destruição dos inimigos de Israel constitui também segurança de que não poderão criar obstáculos no cumprimento da promessa de Deus de redimir e restaurar seu povo escolhido. - Outro traço característico do livro de Ezequiel é a forma pela qual expressa não somente a ameaça mas também a promessa. O livro é abundante em visões misteriosas, alegorias ousadas e estranhos atos simbólicos. Estas formas de revelação divina ocorrem aqui com maior freqüencia do que em qualquer outro livro profético, e se acham representadas por uma riqueza de pormenores descritivos. As visões em particular são bizarras, de forma quase grotesca, e portanto de interpretação dificil. - Todavia, o significado fundamental do livro de Ezequiel não escapará ao leitor se levar em conta que a glória de Deus e suas ações de juízo e salvação se acham apresentadas em linguagem e forma simbólicas. Aquilo que Ezequiel vê em visões, que descreve em alegorias e põe em prática numa forma que se assemelha a charadas, tem por objetivo contribuir para a certeza de que Deus leva avante seu plano de salvação para todos os homens aos quais ele havia iniciado neste pacto com Israel séculos antes. Purificado pelos juízos de Deus no exílio babilônio, o povo de Israel se tornaria de novo o veículo das promessas que se cumprirão no novo pacto e no final dos tempos. Tudo isto Ezequiel vê em perspectiva profética, na qual se sobrepõem no mesmo quadro relativo ao reino de Deus futuro e permanente algumas cenas de um futuro imediato e de um futuro distante. - A pessoa de Ezequiel se acha tão imersa na mensagem, que além de seu nome, pouco sabemos com referência a ele. Somente dois fatos de caráter biográfico podem deduzir-se do livro: que era filho de Buzi, o sacerdote, e, diferentemente de seu contemporâneo Jeremias. Ezequiel era casado, mas "o desejo dos teus olhos" lhe foi tirado de um golpe, enquanto realizava sua missão por ordem de Deus. Ezequiel tem sido considerado, com freqüencia, uma pessoa severa, insensível. Tem-se dito que é impessoal, indiferente a seus ouvintes, e só lhe preocupa a vindicação da glória de Deus, mesmo na proclamação da misericórdia. Conquanto seus sentimentos não aflorem à superficie, como no caso de Jeremias, a afirmativa de que ele não é compassivo equivialeria a ir além das evidências. Nem tampouco podem os críticos radicais justificar suas teorias que afirmam que o profeta sofria de ataques catalépticos e de paranóia esquizofrênica. Os atos simbólicos que ele executa e as visões que recebe não são, em essência, diferentes dos que os outros profetas registram. - Ezequiel foi levado para a Babilônia no ano de 597 a.C., e foi chamado para o ministério profético cinco anos mais tarde. Exerceu tal ministério ativamente durante um período de vinte e dois anos, pelo menos (29:17).

Tisch


EZECHIELE (CEI)


1 Introduzione
Visione del carro del Signore
2 Visione del libro
3 Il profeta come sentinella
I. PRIMA DELL'ASSEDIO DI GERUSALEMME
Ezechiele privato della parola
4 Annunzio dell'assedio di Gerusalemme
6 Contro i monti di Israele
I peccati di Israele
7 La fine è prossima
I peccati di Israele
8 Visione dei peccati di Gerusalemme
9 Il castigo
10 La gloria del Signore abbandona il tempio
11 Seguito dei peccati di Gerusalemme
La nuova alleanza promessa agli esiliati
La gloria del Signore abbandona Gerusalemme
12 L'imitazione dell'emigrante
Proverbi popolari
13 Contri i falsi profeti
Le false profetesse
14 Contro l'idolatria
Responsabilità personale
15 Parabola della vigna
16 Storia simbolica di Israele
17 Allegoria dell'aquila
18 La responsabilità personale
19 Lamento sui capi d'Israele
20 Storia delle infedeltà di Israele
21 La spada del Signore
Il re di Babilonia all'incrocio delle strade
Castigo di Ammon
22 I delitti di Gerusalemme
23 Storia simbolica di Gerusalemme e di Samaria
24 Annunzio dell'assedio di Gerusalemme
Prove personali del profeta
II. ORACOLI CONTRO LE NAZIONI
25 Contro gli Ammoniti
Contro Moab
Contro Edom
Contro i Filistei
26 Contro Tiro
Lamento su Tiro
27 Secondo lamento sulla caduta di Tiro
28 Contro il re di Tiro
La caduta del re di Tiro
Contro Sidone
Israele liberato dalle nazioni
29 Contro l'Egitto
30 Il giorno del Signore contro l'Egitto
31 Il cedro
32 Il coccodrillo
Discesa del faraone nello Sheol
III. DURANTE E DOPO L'ASSEDIO DI GERUSALEMME
33 Il profeta come sentinella
Conversione e perversione
La presa della città
La devastazione del paese
Risultati della predicazione
34 I pastori di Israele
35 Contro i monti di Edom
36 Oracolo sui monti di Israele
37 Le ossa aride
Giuda e Israele in un solo regno
38 Contro Gog, re di Magog
39 Conclusione
IV. LA "TORAH" DI EZECHIELE
40 Il tempio futuro
Il muro esterno
Il portico orientale
Il cortile esterno
Il portico settentrionale
Il portico meridionale
Atrio interno. Portico meridionale
Il portico orientale
Annessi ai portici
L'atrio interno
Il tempio: l'ulam o atrio
41 L'ekal o il "santo" (santuario)
Il debir o il "santo dei santi"
Le celle laterali
L'"edificio" occidentale
Ornamentazione interna
L'altare di legno
42 Adiacenze del tempio
Dimensioni dell'atrio
43 Ritorno del Signore
L'altare
Consacrazione dell'altare
44 Uso del portico orientale
Regole di ammissione al tempio
I leviti
I sacerdoti
45 Divisione del paese. Parte del Signore
Parte del principe
Offerte per il culto
Festa della pasqua
Festa delle capanne
46 Regolamenti diversi
47 La sorgente del tempio
I confini del paese
48 Divisione del paese
Le porte di Gerusalemme

Version
Nova Vulgata - Latino
Biblia del Pueblo di Dio (BPD) - Espanhol
Vulgata - Stuttgart 1969 - Latino
Bíblia Sagrada CNBB (2002) - Português
Revised Standard Version (1966) - Inglês
La Sainte Bible (Crampon 1904) - Bretão
EinheitsÜbersetzung der Heiligen Sc - Alemão
Maredsous - Bíblia Ave-Maria (1957) - Sanscrit