O QUE É PRÉ-CATEQUESE INFANTIL?

(Arquidiocese do Rio de Janeiro)


 

Trabalho de iniciação cristã realizado, através de atividades lúdicas e diversificadas, com crianças de 4 a 7 anos. "(...) poderá haver formação religiosa na Paróquia para crianças na faixa etária de 4 - 7 anos, através da Catequese Infantil, subdividida em grupos separados (4-5 anos; 6-7 anos). Este período de formação não pode ser considerado obrigatório para os catequizandos." (Diretório Pastoral de Catequese 2.8.).

 

Atenção: - Que a Pré-Catequese Infantil não seja uma repetição daquilo que a criança já vê na Pré-Escola. - Não devemos tratar de forma aprofundada e sistemática temas que serão trabalhados na Catequese de preparação à 1ª Eucaristia.

Objetivo: Levar a criança a descobrir que é amada por Deus e que este criou tudo por Amor. A descoberta de Deus Pai Criador. "O homem não pode viver sem amor. Ele é chamado a amar a Deus e ao próximo, mas para amar verdadeiramente, deve ter a certeza que Deus lhe quer bem." (Carta do Papa às Crianças no Ano da Família).

Despertar nos pequeninos o amor a Jesus; à sua Palavra e à sua Igreja. Semear no coração da criança, através de variados recursos didáticos, o amor a Deus e ao próximo. Cultivar nas crianças o gosto pela vida na comunidade. Criar alternativas de aproximação com as famílias, visando evangelizá-las, inclusive, através dos pequeninos.

 

Como? O trabalho na Catequese Infantil deve ser realizado, sobretudo, de forma ocasional, levando em consideração as características desta faixa etária. O catequista deve estar atento aos acontecimentos presentes e às "novidades" trazidas pelas crianças. "Desde o ensino oral dos Apóstolos e das cartas que circulam entre as Igrejas até os meios mais modernos, a catequese nunca deixou de procurar as vias e os meios adaptados para desempenhar sua missão..." (CT 46). Os encontros devem sempre conter cantos com gestos , histórias, dinâmicas ou brincadeiras, material visual, atividades práticas, etc. Se possível, que as crianças fiquem sentadas em roda. ( As atividades planejadas devem girar em torno de um único tema que será trabalhado a cada encontro. A Palavra de Deus, a vida de Jesus, sempre que possível, tudo deve ser apresentado de forma ilustrada.

Formação - Como em toda a Catequese, os catequistas que desejam trabalhar com esta faixa etária, precisam buscar a formação adequada. "Qualquer atividade pastoral que não conte para a sua realização, com pessoas realmente formadas e preparadas, coloca em risco a sua qualidade" (DGC 234). Torna-se necessário que o catequista, além da formação doutrinal, procure conhecer: as características do desenvolvimento da criança (psicopedagogia); noções de didática e planejamento; como evangelizar através da música e de histórias; como usar atividades diversificadas de forma catequética; etc.

Dimensões:

SER - A mais profunda: humana e cristã

SABER - O que transmite e a quem

SABER FAZER - Como transmite
(DGC 238)

 

Planejamento -  Ponto de partida :o objetivo a ser atingido. Considerando a realidade local; a previsão do número de encontros, as principais datas litúrgicas e civis (Dia das Mães, ...dos Pais,... das Crianças, Aniversariantes do mês, Atuação nas Missas..).


O planejamento da Catequese Infantil deve ser parte integrante do planejamento global de toda a Catequese. Portanto, não deve ser feito isoladamente, mas, junto à coordenação geral.

 

ENCONTROS

OBJETIVO

ROTEIRO /TEMPO

AMBIENTE ALEGRE

MATERIAL

TEMA CENTRAL

AVALIAÇÃO


O QUE É PRÉ-CATEQUESE INFANTIL?


 

Trabalho de iniciação cristã realizado, através de atividades lúdicas e diversificadas, com crianças de 4 a 7 anos. "(...) poderá haver formação religiosa na Paróquia para crianças na faixa etária de 4 - 7 anos, através da Catequese Infantil, subdividida em grupos separados (4-5 anos; 6-7 anos). Este período de formação não pode ser considerado obrigatório para os catequizandos." (Diretório Pastoral de Catequese 2.8.).

 

Atenção: - Que a Pré-Catequese Infantil não seja uma repetição daquilo que a criança já vê na Pré-Escola. - Não devemos tratar de forma aprofundada e sistemática temas que serão trabalhados na Catequese de preparação à 1ª Eucaristia.

Objetivo: Levar a criança a descobrir que é amada por Deus e que este criou tudo por Amor. A descoberta de Deus Pai Criador. "O homem não pode viver sem amor. Ele é chamado a amar a Deus e ao próximo, mas para amar verdadeiramente, deve ter a certeza que Deus lhe quer bem." (Carta do Papa às Crianças no Ano da Família).

Despertar nos pequeninos o amor a Jesus; à sua Palavra e à sua Igreja. Semear no coração da criança, através de variados recursos didáticos, o amor a Deus e ao próximo. Cultivar nas crianças o gosto pela vida na comunidade. Criar alternativas de aproximação com as famílias, visando evangelizá-las, inclusive, através dos pequeninos.

 

Como? O trabalho na Catequese Infantil deve ser realizado, sobretudo, de forma ocasional, levando em consideração as características desta faixa etária. O catequista deve estar atento aos acontecimentos presentes e às "novidades" trazidas pelas crianças. "Desde o ensino oral dos Apóstolos e das cartas que circulam entre as Igrejas até os meios mais modernos, a catequese nunca deixou de procurar as vias e os meios adaptados para desempenhar sua missão..." (CT 46). Os encontros devem sempre conter cantos com gestos , histórias, dinâmicas ou brincadeiras, material visual, atividades práticas, etc. Se possível, que as crianças fiquem sentadas em roda. ( As atividades planejadas devem girar em torno de um único tema que será trabalhado a cada encontro. A Palavra de Deus, a vida de Jesus, sempre que possível, tudo deve ser apresentado de forma ilustrada.

Formação - Como em toda a Catequese, os catequistas que desejam trabalhar com esta faixa etária, precisam buscar a formação adequada. "Qualquer atividade pastoral que não conte para a sua realização, com pessoas realmente formadas e preparadas, coloca em risco a sua qualidade" (DGC 234). Torna-se necessário que o catequista, além da formação doutrinal, procure conhecer: as características do desenvolvimento da criança (psicopedagogia); noções de didática e planejamento; como evangelizar através da música e de histórias; como usar atividades diversificadas de forma catequética; etc.

Dimensões:

SER - A mais profunda: humana e cristã

SABER - O que transmite e a quem

SABER FAZER - Como transmite
(DGC 238)

 

Planejamento -  Ponto de partida :o objetivo a ser atingido. Considerando a realidade local; a previsão do número de encontros, as principais datas litúrgicas e civis (Dia das Mães, ...dos Pais,... das Crianças, Aniversariantes do mês, Atuação nas Missas..).
O planejamento da Catequese Infantil deve ser parte integrante do planejamento global de toda a Catequese. Portanto, não deve ser feito isoladamente, mas, junto à coordenação geral.

 

ENCONTROS

OBJETIVO

ROTEIRO /TEMPO

AMBIENTE ALEGRE

MATERIAL

TEMA CENTRAL

AVALIAÇÃO


O QUE É PRÉ-CATEQUESE INFANTIL?


 

Trabalho de iniciação cristã realizado, através de atividades lúdicas e diversificadas, com crianças de 4 a 7 anos. "(...) poderá haver formação religiosa na Paróquia para crianças na faixa etária de 4 - 7 anos, através da Catequese Infantil, subdividida em grupos separados (4-5 anos; 6-7 anos). Este período de formação não pode ser considerado obrigatório para os catequizandos." (Diretório Pastoral de Catequese 2.8.).

 

Atenção: - Que a Pré-Catequese Infantil não seja uma repetição daquilo que a criança já vê na Pré-Escola. - Não devemos tratar de forma aprofundada e sistemática temas que serão trabalhados na Catequese de preparação à 1ª Eucaristia.

Objetivo: Levar a criança a descobrir que é amada por Deus e que este criou tudo por Amor. A descoberta de Deus Pai Criador. "O homem não pode viver sem amor. Ele é chamado a amar a Deus e ao próximo, mas para amar verdadeiramente, deve ter a certeza que Deus lhe quer bem." (Carta do Papa às Crianças no Ano da Família).

Despertar nos pequeninos o amor a Jesus; à sua Palavra e à sua Igreja. Semear no coração da criança, através de variados recursos didáticos, o amor a Deus e ao próximo. Cultivar nas crianças o gosto pela vida na comunidade. Criar alternativas de aproximação com as famílias, visando evangelizá-las, inclusive, através dos pequeninos.

 

Como? O trabalho na Catequese Infantil deve ser realizado, sobretudo, de forma ocasional, levando em consideração as características desta faixa etária. O catequista deve estar atento aos acontecimentos presentes e às "novidades" trazidas pelas crianças. "Desde o ensino oral dos Apóstolos e das cartas que circulam entre as Igrejas até os meios mais modernos, a catequese nunca deixou de procurar as vias e os meios adaptados para desempenhar sua missão..." (CT 46). Os encontros devem sempre conter cantos com gestos , histórias, dinâmicas ou brincadeiras, material visual, atividades práticas, etc. Se possível, que as crianças fiquem sentadas em roda. ( As atividades planejadas devem girar em torno de um único tema que será trabalhado a cada encontro. A Palavra de Deus, a vida de Jesus, sempre que possível, tudo deve ser apresentado de forma ilustrada.

Formação - Como em toda a Catequese, os catequistas que desejam trabalhar com esta faixa etária, precisam buscar a formação adequada. "Qualquer atividade pastoral que não conte para a sua realização, com pessoas realmente formadas e preparadas, coloca em risco a sua qualidade" (DGC 234). Torna-se necessário que o catequista, além da formação doutrinal, procure conhecer: as características do desenvolvimento da criança (psicopedagogia); noções de didática e planejamento; como evangelizar através da música e de histórias; como usar atividades diversificadas de forma catequética; etc.

Dimensões:

SER - A mais profunda: humana e cristã

SABER - O que transmite e a quem

SABER FAZER - Como transmite
(DGC 238)

 

Planejamento -  Ponto de partida :o objetivo a ser atingido. Considerando a realidade local; a previsão do número de encontros, as principais datas litúrgicas e civis (Dia das Mães, ...dos Pais,... das Crianças, Aniversariantes do mês, Atuação nas Missas..).
O planejamento da Catequese Infantil deve ser parte integrante do planejamento global de toda a Catequese. Portanto, não deve ser feito isoladamente, mas, junto à coordenação geral.

 

ENCONTROS

OBJETIVO

ROTEIRO /TEMPO

AMBIENTE ALEGRE

MATERIAL

TEMA CENTRAL

AVALIAÇÃO




ESTRUTURA PARA ENCONTROS

 

Alguns aspectos são fundamentais na organização de qualquer encontro:

Objetivo a ser atingido - Diante do tema a ser trabalhado, devemos estabelecer um objetivo a ser atingido; algum ensinamento, atitude e/ou comportamento ao qual a criança/grupo deve chegar.

Ambiente alegre e acolhedor - Incluir sempre músicas e atividades que promovam a integração.

Planejamento de todas as atividades de acordo com o tema central -Todas as partes do encontro (músicas, dinâmica, história, versículo a ser guardado, atividade prática, oração, etc.) precisam girar em torno do tema a ser trabalhado e devem estar encadeadas entre si.

Tempo de duração - Estar atento ao tempo de duração do encontro, para que as atividades sejam bem distribuídas.

Organização e preparo do material necessário - Separar e preparar com antecedência o material a ser utilizado durante o encontro.

Avaliação - Ao final do encontro, torna-se necessário avaliar: se o objetivo foi atingido; se a mensagem foi bem compreendida; se as atividades e o material foram adequados; se o tempo foi bem utilizado... Tal avaliação será muito importante para a melhor organização do próximo encontro.

Acolhida

É a hora do entrar no terreno. É a hora do sentir-se amado, querido, importante; do "Que bom, que bom que você veio!" Precisa ser sempre alegre, cheia de beijos e abraços, como quando recebemos os amigos.

Deve ser festiva , com músicas cheias de gestos e animação.

É importante que os pequeninos se cumprimentem uns aos outros; que verifiquem quem está faltando; que haja manifestação da falta que fazem aqueles que não compareceram. Afinal de contas, já formamos uma comunidade! Comunidade de Jesus! E lembramos bem do que diz o nosso Mestre: "Assim é a vontade do Pai celeste, que não se perca um só destes pequeninos." (Mt 18,14). Cada um é muito importante!

 
 

A oração inicial deve ser parte integrante da acolhida; onde agradecemos a Deus a presença de cada um e paramos para acolher, em especial, a Sua própria presença; convidando-O a permanecer em todo o encontro. Uma oração simples, direta e objetiva; sem brigas pelo silêncio absoluto. É preciso que o catequista ore de fato. Sua atenção a Deus precisa ser maior do que a preocupação com a quietude de todos. Rezamos, também, a oração que Jesus nos ensinou (Pai Nosso).

Lembre-se: Dependendo de como se sente acolhida, é que a criança deixará, ou não, alguém "pisar" no solo do seu coração!



Partindo do concreto - É a hora de preparar o terreno. Observando as características desta faixa etária e seguindo o exemplo de Jesus, que, para falar do Reino, se utilizou da pesca, da rede, do fermento, da lâmpada, etc., todo encontro deve partir da experiência, do entendimento de algo concreto, que possa ajudar a criança a compreender, em seguida, o abstrato. Experiência concreta significa que a criança precisa ver, ouvir, tocar, entender como funciona, falar, etc. Pode ser através de um teatro de fantoches, de uma brincadeira, uma história bem contada e dramatizada, de um desafio a ser resolvido, do funcionamento de um aparelho, de um objeto, etc. A experiência concreta deve estar, intimamente, relacionada ao tema principal do encontro; àquilo que se almeja como principal ensinamento do dia e se quer que fique guardado no coração.

Lembre-se: É preferível que nos empenhemos em plantar bem um só ensinamento a cada dia, do que lançarmos vários, correndo o risco de que nenhum deles se aprofunde no coração.

A chave

É a hora de cavar o buraquinho. Lembremos que a curiosidade é uma das marcas desta faixa etária! Trata-se de uma frase; uma pergunta lançada, cuja resposta estará na Palavra de Deus a ser lida. Despertada a dúvida (ou, a curiosidade), esta será saciada pela Palavra de Deus. Jesus costumava fazer isto muitas vezes, lembra? "Quem dizem os homens que eu sou?" (Mt 16,13); "Qual destes foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões?" (Lc 10,36); "A que direi que é semelhante o Reino de Deus?" ( Lc 13,20); "Se um filho pedir pão, qual o pai entre vós que lhe dará uma pedra?" ( Lc 11,11) ... Depois de termos partido do concreto, lançamos para a criança uma dúvida ou, uma pergunta e apresentamos o livro (Bíblia) onde iremos encontrar a resposta. A resposta, na verdade, é aquele versículo, previamente escolhido, que gostaríamos que ela guardasse no coração.

Lembre-se: A pergunta servirá como um "abrir caminhos" para a Palavra de Deus.

Semeando a palavra - Desenvolvimento do tema

É a tão esperada hora de plantar a semente! É ela que contém tudo o que a criança precisa saber e viver.

Não pode ser jogada de qualquer jeito, mas... com todo jeito, respeitando os limites de compreensão dos pequeninos.

É importante que seja apresentada de forma ilustrada (em quadrinhos, por exemplo) ou dramatizada.

Tudo para que possa ser melhor compreendida.

Quando não se tratar de uma passagem bíblica que conte uma história completa (Zaqueu, Jesus encontrado no templo, Filho Pródigo, Ovelha Perdida, etc.), devem ser tomados, no máximo, 2 ou 3 versículos, sendo traduzidas, sem distorção de sentido, as palavras mais difíceis.

É a hora de trabalhar mais claramente o tema do encontro. Tema que, na verdade, já vem sendo trabalhado desde o início nas músicas, na experiência concreta, no versículo escolhido...

Lembre-se:

Quando o semeador saiu a semear, a semente era a Palavra(cf. Mc 4,14). A Palavra de Deus é viva e eficaz (Hb4,12 a), não volta sem ter produzido o seu efeito (Is 55, 11b). Então, o que é que a criança precisa levar no coração? A Palavra.



"Experimentondo orando"

É a hora de regar a semente. É o pedido a Deus, com música, desenhos, gestos, atitudes, etc., de uma experiência daquilo que a Palavra anunciou; do tema trabalhado.

No início, as pequenas orações devem ser conduzidas, até que as crianças se sintam à vontade e comecem a fazer orações espontâneas.

É a hora do Espírito Santo! É a hora em que falamos com Deus, através do verso de uma música, do oferecimento de um desenho ou de um gesto concreto. Algo que realmente faça sentido.
Lembre-se: Disse o Apóstolo Paulo: "Eu plantei, Apolo regou, mas Deus quem deu o crescimento."(I Co 3,6). Apresentar e levar os pequeninos a este diálogo direto com Deus é fundamental.

Atividade prática

É hora de abrir caminhos para os frutos.

Atividade que permita, de forma bem dinâmica e participativa, que a criança perceba que o que foi ensinado precisa ser vivido com os colegas, com a família, na escola, onde for.

Tais atividades podem ser de modelagem, recorte e colagem, desenho, ensaio de dramatizações ou músicas a serem apresentadas, construção de murais, maquetes, dinâmicas ou jogos...

Lembre-se: O importante é participar e perceber que, cada vez que aprendemos algo com Jesus, uma atitude precisa ser tomada!



Guardando de cor

Trata-se de uma frase conclusiva. Uma frase que traduza aquilo de mais importante sobre o encontro e que precisa ser guardado de cor , ou seja, no coração.

Esta frase pode ser parte de um dos versículos lidos, o verso de uma música, parte da oração feita ou, sobretudo, uma conclusão a que um dos pequeninos chegou.

Com o tempo, esta frase deve ser escrita numa tira de papel e levada para casa, onde poderá ser colocada na porta da geladeira e, assim, evangelizar toda a família.

Lembre-se: A evangelização da criança precisa ser cultivada pela família, porém, muitas vezes, a evangelização da família começa pela criança. É preciso levar sempre algo para casa.

Encerramento

A despedida também precisa ser alegre, com música e oração simples, de preferência, já decorada (Ave Maria, Santo Anjo...), pois, a esta altura, torna-se mais difícil obter silêncio e concentração.

Lembre-se: Se você lhe disser que conta com ela na próxima semana e que foi muito bom ter tido a sua companhia, a criança poderá voltar para casa mais feliz.



Sugestões para Encontros


 

Objetivo

Despertar na criança a consciência de que Deus é amor e de que quanto mais amamos, mais o conhecemos.

Acolhida

Músicas com gestos: Que bom que você veio; O Amor de Deus é Maravilhoso.



Oração Inicial



Partindo do concreto

Dinâmica do spray - Pedir que fechem os olhos e vaporizar um pouco de spray na sala. Perguntar sobre o que sentem e levar à comparação: "Não podemos ver a Deus, mas podemos senti-lo. Nem tudo o que existe de fato, pode ser visto ou tocado."

A chave

E agora? Como poderemos conhecer a Deus se não podemos vê-lo?



A palavra

Resposta: I Jo 4, 7-8.16 Quanto mais amamos, mais conhecemos a Deus.

Experimentando orando

Música com gestos: "Deus é bom pra mim (2x) Contente estou; caminhando eu vou... Deus é bom pra mim"

Oração: "Obrigado, meu Deus, porque o senhor me ama e é bom para mim.

Me ajude a lhe conhecer melhor e a experimentar o Seu amor, para que eu também possa amar a todas as pessoas."

Atividade prática

Convidar os pais para o encerramento deste dia. Colocar ou desenhar um tronco vazio.Distribuir bolas (feitio coração).
Perguntar aos pais: Como quer que o coração de seu filho saia deste encontro? Sopram, na medida em que pensam.

Depois de cheio, os pais colocam no coração o nome do(a) filho (a) e as crianças o penduram no tronco.

Os pais são convidados a contemplar o tronco cheio de corações e a refletir sobre como Deus também deseja ver seus filhos cheios de sua graça, porque Deus é amor.

Guardando

Quanto mais amamos, mais conhecemos a Deus.

Encerramento

As crianças ensinam para os pais os gestos da música "Deus é bom pra mim".
Todos dão as mãos e rezam o Pia Nosso, pedindo que possam levar este amor para casa.
 



 

Objetivo

Despertar a consciência de que, em cada encontro, Jesus nos fará conhecer mais a Deus.

Acolhida

Cartaz bem bonito de Jesus com as crianças.

Músicas com gestos: "Eu tenho um amigo que me ama"/ "Jesus Cristo está passando por aqui".

Partindo do concreto

Olhos vendados, diante de uma caixa com vários objetos. A catequista pega um dos objetos e vai dando pistas (grande, de madeira, serve para...). Ao acertar, a criança dá a vez para outro.

A chave

Embora nós não possamos ver a Deus, temos alguém que vai nos dar as "pistas" e vai nos ajudar a conhecê-lo melhor . Quem será esta pessoa, que pode nos fazer conhecer a Deus e ao seu amor?

Semeando a palavra

Resposta: João 14,8s - Apresentar a passagem em quadrinhos ou de forma dramatizada, enfatizando o desejo de conhecer o Pai (Deus) e a resposta (Só Jesus pode nos fazer conhecer a Deus).

Experimentando orando

Música: "Fica comigo, Jesus, tua presença é paz. ... é luz ... Senhor, tua presença é amor." Cantar com a mão no coração, pedindo paz; sabedoria (para aprender o que é bom) e amor. Primeiro, para si, depois, para a sua casa.

Atividade prática

Fazer um lembrete bem enfeitado, com o dia e a hora dos encontros da catequese, pois neles Jesus vai nos ajudar a conhecer a Deus. Colar num ímã e pedir que o entreguem aos pais, para que o coloquem na geladeira. O ímã também servirá para prender a frase do dia:

Guardando

"Fica comigo, Jesus." ou "Eu quero conhecer Jesus."

Encerramento

Todos rezam juntos o Pai Nosso, pedindo que Jesus passe pelas suas casas.
Em formato de trem, cantam a música "Jesus Cristo está passando por aqui".
 


Objetivo

Despertar na criança a consciência de que ela é conhecida e amada por Deus, pois Ele a criou.

Acolhida

Músicas com gestos: Quem fez? Não há Deus maior! Etc. Oração Inicial

Partindo do concreto

Passeio em volta do local, pedindo que observem toda a natureza (céu, sol, nuvens, chuva, plantas, animais...

- Apresentar um grande painel em branco e várias figuras, já recortadas, para serem aplicadas por cada criança no painel. (Não use figuras de pessoas.)

- Perguntar qual delas seria a mais importante e, por fim, anunciar que a mais importante não está no painel, mas na sala, falando o nome de cada criança.

A chave

Por que será que de tudo o que Deus criou, as pessoas (cada um de nós) são as mais importantes?

Semeando a palavra

Resposta: Gn 2,4-5.7 Porque para o homem e para a mulher, para cada um de nós, Deus quis dar a sua própria Vida. Assim como soprou a vida no boneco de barro, Ele quer soprar seu Espírito em cada um de nós, para experimentarmos aquilo que Ele experimenta: paz, amor, alegria, bondade...

Mostrar um boneco de papel bem fino ou algum tipo de boneco inflável . Soprar sobre o boneco, fazendo-o balançar, mostrando a diferença entre antes e depois do assopro. Assim somos nós: ganhamos a vida de Deus.

Experimentando orando

Retomar a música Quem fez? Ressaltar os versos: Deus me fez pra me amar e Deus me fez pra te amar . Ou, cantar "Vem, Espírito Santo". Agradecer a vida e o amor e pedir que saibamos amar aos outros.

Atividade prática

Fazer / recortar 2 bonecos de papel para cada criança, um para ser afixado no painel junto com a frase "Sopra em mim, Senhor, o teu amor" ou "Deus me criou para amar"; o outro para ser levado para casa e entregue a alguém da família com a mesma mensagem. Este último poderá ficar na porta da geladeira durante a semana. O boneco pode ser feito com aplicações de papéis coloridos no lugar das roupas; lã nos cabelos, etc.

Guardando

"Deus me ama e me criou para amar." ou "Sopra em mim, Senhor, o teu amor."

Encerramento

Todos rezam juntos o Pai Nosso, pedindo que possam voltar para casa cheios de paz e amor.

Canto: Eu tenho paz como um rio

Agora é com você!!

           

            O TEATRO


Excelente recurso de transmissão da mensagem cristã para crianças. A criatividade, a fantasia, a imaginação, a curiosidade..., são características desta faixa etária e estão (ou, deveriam estar) todas presentes no teatro infantil. Contudo, este recurso deve ser utilizado na catequese para todas as idades.

O teatro é um meio de comunicação muito importante em todas as culturas pelo seu poder de levar ao conhecimento e à interiorização da mensagem apresentada.
Este recurso foi muito utilizado pelos jesuítas na catequese indígena e foi instrumento de grande eficácia e valor educativo.


Para bem aproveitar o teatro na transmissão da Boa Nova de Jesus, não podemos perder de vista que nada será mais importante do que a própria mensagem. É para que ela chegue, seja assimilada e caia em cada coração, que devemos trabalhar. Se perdemos este objetivo de vista, tudo o mais perde o sentido e será apenas mais uma exibição.




Testo scorrevole
 

Construção do Texto
Todo teatro parte de um texto que, neste caso, pode ser uma passagem bíblica, um sociodrama (situações condizentes à realidade da criança), um conto infantil adaptado para atingir o objetivo catequético/evangelizador, uma história inventada, etc. Em alguns casos, torna-se necessário o papel do narrador. O importante é não esquecer de elementos que caracterizam o teatro infantil e atraem a atenção das crianças:
Dinamismo / Movimento / Participação do público;
Diálogos curtos com vocabulário de fácil compreensão;
Música/ sonoplastia / onomatopéias;
Suspense / surpresas;
Humor;
Fantasia / Figurino / Cenário sugestivo;
Curta duração.

O dinamismo e o humor não dispensam os cuidados que devem ser tomados para que não sejam cometidos abusos com o que é sagrado.

Mesmo não sendo um ator, todo catequista pode (e deve) usar o recurso do teatro. Aqui vão algumas dicas:

 

Desinibição

Descontração / Naturalidade / Não temer o ridículo / Sair de si para assumir o outro / etc.

Também não significa "ser ridículo", exagerado, extravagante, rir à toa, etc. Apenas assuma o papel.

Oficina: Você é Maria recebendo a notícia do anjo. / Você é Zaqueu, subindo na árvore. / Você é Golias..., tomando uma pedrada de Davi. / Você é Jonas, sendo engolido pelo peixe. / Todos nós somos as águas na hora da tempestade. / E agora, somos as águas da tempestade acalmada.



Improvização

Observar as várias possibilidades. / Fazer com o que se tem na hora. / Às vezes, basta um gesto ou um acessório. / Não cair na mesmice .

A improvisação requer conhecimento do todo e não pode atrapalhar a continuidade.

 

 

 

 

Expressão corporal
Corpo:
Há inúmeras possibilidades de expressão. / O corpo fala : pelas mãos; pelos ombros; pelas pernas... Basta você começar a treinar! Chama-se "fazer laboratório".

Trata-se de observar gestos e detalhes para poder reproduzir. E, lembre-se "Não sou eu, é o outro."

Oficina: Você é um leão!/ Você é um soldado./ Você é um moleque levado! / Você é uma criança muito educada./ Você é um macaco! Você é uma árvore./ Você é um jovem, cheio de ginga. / Você é um velhinho cansado./ Você é uma velhinha irritada. Oficina: "Tempestade Acalmada"

 

Expressão facial
Rosto
- cartão de visitas! Denuncia o que sentimos e até o que pensamos.
Observar no espelho as várias possibilidades de cada parte (sobrancelhas, olhos, boca, nariz...).

Oficina: Cara de assustado; cara de felicidade; cara de desconfiado; cara de muito irritado; cara triste; cara de nojo; cara de desanimado; cara de quem ama Jesus.

 

Expressão Vocal

Voz: canal por onde passam sentimentos/emoções. / É preciso evitar falas mecanicamente decoradas e procurar passar, pela voz, o sentimento presente: alegria, preocupação, tristeza, medo, segurança, dor... É preciso evitar vozes estridentes, que irritem os ouvidos ou prejudiquem a comunicação da mensagem. Usar pausas, quando necessário, para chamar a atenção, ou

# altos e baixos;
# graves e agudos, para variar de homem para mulher; de adulto para criança;
# usar onomatopéias, procurar imitar a voz dos animais.

 

Construção das Personagens
Construir uma personagem é somar todos os pontos acima e aplicá-los ao papel a ser desempenhado. E mais, é procurar caracterizar da melhor forma possível a personagem, através de figurino e/ou acessórios.

Obs.: O figurino não deve atrapalhar ou impedir o movimento e a expressão, pois já sabemos que o mais importante é a mensagem.

 

Modalidades de teatro
Há várias modalidades de teatro e, de cada uma delas, podemos aproveitar sugestões para usar o teatro na catequese.

Tradicional
Teatro formal: com texto, cenário, figurino, palco, tudo organizado. O público assiste, sem ter participação direta.

Vanguarda
Não há palco definido. Atores se misturam ao público; o público se desloca para onde ocorrem as cenas; grande capacidade de dinamismo e de atrair a atenção. O público também pode participar.

Mambembe
É o estilo versátil, que vai às ruas, praças, hospitais... É preciso prever que será preciso improvisar locais para apresentação, para armar cenário, para se vestir, etc.

Sociodrama
Dramatização de situações cotidianas. O texto é improvisado. Mediante a intenção daquilo que se quer transmitir, combina-se a situação e são distribuídos os papéis.

Bibliodrama
É a encenação de textos bíblicos. Para crianças, tais encenações são muito importantes, porém, são necessárias adaptações no vocabulário e condensação de passagens muito longas. É preciso evitar a apresentação de fatos bíblicos de difícil interpretação ou que exijam um conhecimento mais aprofundado da História da Salvação. Cabe repetir os cuidados que devem ser tomados para que não haja deturpação do sentido do texto.

Fantoches
Diálogos curtos. Falar bem alto, devagar e claramente. É preciso treinar o manejo. Quem maneja, não deve deixar nenhuma parte do seu corpo aparecer. Os demais bonecos se voltam para aquele que fala e só o que fala deve se mexer. A boca abre na mesma proporção da quantidade de sílabas.
Cuidado para que os bonecos não fiquem caídos sobre a cortina ou olhando para o alto! Há vários tipos de fantoches e você mesmo pode fazer um.

 

Cenário

O cenário, basicamente, pode ser composto por um painel ao fundo e por uma cortina. Um cenário mais completo contém móveis, árvores, objetos, divisórias, etc. Podem, também ser usadas placas, indicando lugares "IGREJA"; "CASA"; "FLORESTA".

O importante é que seja sugestivo, que ajude a transportar a criança para o local onde se passa a cena. Muitas vezes, uma simples mudança na arrumação, resolve.


 

O TEATRO


Excelente recurso de transmissão da mensagem cristã para crianças. A criatividade, a fantasia, a imaginação, a curiosidade..., são características desta faixa etária e estão (ou, deveriam estar) todas presentes no teatro infantil. Contudo, este recurso deve ser utilizado na catequese para todas as idades.

O teatro é um meio de comunicação muito importante em todas as culturas pelo seu poder de levar ao conhecimento e à interiorização da mensagem apresentada.
Este recurso foi muito utilizado pelos jesuítas na catequese indígena e foi instrumento de grande eficácia e valor educativo.


Para bem aproveitar o teatro na transmissão da Boa Nova de Jesus, não podemos perder de vista que nada será mais importante do que a própria mensagem. É para que ela chegue, seja assimilada e caia em cada coração, que devemos trabalhar. Se perdemos este objetivo de vista, tudo o mais perde o sentido e será apenas mais uma exibição.




Testo scorrevole
 

Construção do Texto
Todo teatro parte de um texto que, neste caso, pode ser uma passagem bíblica, um sociodrama (situações condizentes à realidade da criança), um conto infantil adaptado para atingir o objetivo catequético/evangelizador, uma história inventada, etc. Em alguns casos, torna-se necessário o papel do narrador. O importante é não esquecer de elementos que caracterizam o teatro infantil e atraem a atenção das crianças:
Dinamismo / Movimento / Participação do público;
Diálogos curtos com vocabulário de fácil compreensão;
Música/ sonoplastia / onomatopéias;
Suspense / surpresas;
Humor;
Fantasia / Figurino / Cenário sugestivo;
Curta duração.

O dinamismo e o humor não dispensam os cuidados que devem ser tomados para que não sejam cometidos abusos com o que é sagrado.

Mesmo não sendo um ator, todo catequista pode (e deve) usar o recurso do teatro. Aqui vão algumas dicas:

 

Desinibição

Descontração / Naturalidade / Não temer o ridículo / Sair de si para assumir o outro / etc.

Também não significa "ser ridículo", exagerado, extravagante, rir à toa, etc. Apenas assuma o papel.

Oficina: Você é Maria recebendo a notícia do anjo. / Você é Zaqueu, subindo na árvore. / Você é Golias..., tomando uma pedrada de Davi. / Você é Jonas, sendo engolido pelo peixe. / Todos nós somos as águas na hora da tempestade. / E agora, somos as águas da tempestade acalmada.



Improvização

Observar as várias possibilidades. / Fazer com o que se tem na hora. / Às vezes, basta um gesto ou um acessório. / Não cair na mesmice .

A improvisação requer conhecimento do todo e não pode atrapalhar a continuidade.

 

 

 

 

Expressão corporal
Corpo:
Há inúmeras possibilidades de expressão. / O corpo fala : pelas mãos; pelos ombros; pelas pernas... Basta você começar a treinar! Chama-se "fazer laboratório".

Trata-se de observar gestos e detalhes para poder reproduzir. E, lembre-se "Não sou eu, é o outro."

Oficina: Você é um leão!/ Você é um soldado./ Você é um moleque levado! / Você é uma criança muito educada./ Você é um macaco! Você é uma árvore./ Você é um jovem, cheio de ginga. / Você é um velhinho cansado./ Você é uma velhinha irritada. Oficina: "Tempestade Acalmada"

 

Expressão facial
Rosto
- cartão de visitas! Denuncia o que sentimos e até o que pensamos.
Observar no espelho as várias possibilidades de cada parte (sobrancelhas, olhos, boca, nariz...).

Oficina: Cara de assustado; cara de felicidade; cara de desconfiado; cara de muito irritado; cara triste; cara de nojo; cara de desanimado; cara de quem ama Jesus.

 

Expressão Vocal

Voz: canal por onde passam sentimentos/emoções. / É preciso evitar falas mecanicamente decoradas e procurar passar, pela voz, o sentimento presente: alegria, preocupação, tristeza, medo, segurança, dor... É preciso evitar vozes estridentes, que irritem os ouvidos ou prejudiquem a comunicação da mensagem. Usar pausas, quando necessário, para chamar a atenção, ou

# altos e baixos;
# graves e agudos, para variar de homem para mulher; de adulto para criança;
# usar onomatopéias, procurar imitar a voz dos animais.

 

Construção das Personagens
Construir uma personagem é somar todos os pontos acima e aplicá-los ao papel a ser desempenhado. E mais, é procurar caracterizar da melhor forma possível a personagem, através de figurino e/ou acessórios.

Obs.: O figurino não deve atrapalhar ou impedir o movimento e a expressão, pois já sabemos que o mais importante é a mensagem.

 

Modalidades de teatro
Há várias modalidades de teatro e, de cada uma delas, podemos aproveitar sugestões para usar o teatro na catequese.

Tradicional
Teatro formal: com texto, cenário, figurino, palco, tudo organizado. O público assiste, sem ter participação direta.

Vanguarda
Não há palco definido. Atores se misturam ao público; o público se desloca para onde ocorrem as cenas; grande capacidade de dinamismo e de atrair a atenção. O público também pode participar.

Mambembe
É o estilo versátil, que vai às ruas, praças, hospitais... É preciso prever que será preciso improvisar locais para apresentação, para armar cenário, para se vestir, etc.

Sociodrama
Dramatização de situações cotidianas. O texto é improvisado. Mediante a intenção daquilo que se quer transmitir, combina-se a situação e são distribuídos os papéis.

Bibliodrama
É a encenação de textos bíblicos. Para crianças, tais encenações são muito importantes, porém, são necessárias adaptações no vocabulário e condensação de passagens muito longas. É preciso evitar a apresentação de fatos bíblicos de difícil interpretação ou que exijam um conhecimento mais aprofundado da História da Salvação. Cabe repetir os cuidados que devem ser tomados para que não haja deturpação do sentido do texto.

Fantoches
Diálogos curtos. Falar bem alto, devagar e claramente. É preciso treinar o manejo. Quem maneja, não deve deixar nenhuma parte do seu corpo aparecer. Os demais bonecos se voltam para aquele que fala e só o que fala deve se mexer. A boca abre na mesma proporção da quantidade de sílabas.
Cuidado para que os bonecos não fiquem caídos sobre a cortina ou olhando para o alto! Há vários tipos de fantoches e você mesmo pode fazer um.

 

Cenário

O cenário, basicamente, pode ser composto por um painel ao fundo e por uma cortina. Um cenário mais completo contém móveis, árvores, objetos, divisórias, etc. Podem, também ser usadas placas, indicando lugares "IGREJA"; "CASA"; "FLORESTA".

O importante é que seja sugestivo, que ajude a transportar a criança para o local onde se passa a cena. Muitas vezes, uma simples mudança na arrumação, resolve.


 

O TEATRO


Excelente recurso de transmissão da mensagem cristã para crianças. A criatividade, a fantasia, a imaginação, a curiosidade..., são características desta faixa etária e estão (ou, deveriam estar) todas presentes no teatro infantil. Contudo, este recurso deve ser utilizado na catequese para todas as idades.

O teatro é um meio de comunicação muito importante em todas as culturas pelo seu poder de levar ao conhecimento e à interiorização da mensagem apresentada.
Este recurso foi muito utilizado pelos jesuítas na catequese indígena e foi instrumento de grande eficácia e valor educativo.


Para bem aproveitar o teatro na transmissão da Boa Nova de Jesus, não podemos perder de vista que nada será mais importante do que a própria mensagem. É para que ela chegue, seja assimilada e caia em cada coração, que devemos trabalhar. Se perdemos este objetivo de vista, tudo o mais perde o sentido e será apenas mais uma exibição.




Testo scorrevole
 

Construção do Texto
Todo teatro parte de um texto que, neste caso, pode ser uma passagem bíblica, um sociodrama (situações condizentes à realidade da criança), um conto infantil adaptado para atingir o objetivo catequético/evangelizador, uma história inventada, etc. Em alguns casos, torna-se necessário o papel do narrador. O importante é não esquecer de elementos que caracterizam o teatro infantil e atraem a atenção das crianças:
Dinamismo / Movimento / Participação do público;
Diálogos curtos com vocabulário de fácil compreensão;
Música/ sonoplastia / onomatopéias;
Suspense / surpresas;
Humor;
Fantasia / Figurino / Cenário sugestivo;
Curta duração.

O dinamismo e o humor não dispensam os cuidados que devem ser tomados para que não sejam cometidos abusos com o que é sagrado.

Mesmo não sendo um ator, todo catequista pode (e deve) usar o recurso do teatro. Aqui vão algumas dicas:

 

Desinibição

Descontração / Naturalidade / Não temer o ridículo / Sair de si para assumir o outro / etc.

Também não significa "ser ridículo", exagerado, extravagante, rir à toa, etc. Apenas assuma o papel.

Oficina: Você é Maria recebendo a notícia do anjo. / Você é Zaqueu, subindo na árvore. / Você é Golias..., tomando uma pedrada de Davi. / Você é Jonas, sendo engolido pelo peixe. / Todos nós somos as águas na hora da tempestade. / E agora, somos as águas da tempestade acalmada.



Improvização

Observar as várias possibilidades. / Fazer com o que se tem na hora. / Às vezes, basta um gesto ou um acessório. / Não cair na mesmice .

A improvisação requer conhecimento do todo e não pode atrapalhar a continuidade.

 

 

 

 

Expressão corporal
Corpo:
Há inúmeras possibilidades de expressão. / O corpo fala : pelas mãos; pelos ombros; pelas pernas... Basta você começar a treinar! Chama-se "fazer laboratório".

Trata-se de observar gestos e detalhes para poder reproduzir. E, lembre-se "Não sou eu, é o outro."

Oficina: Você é um leão!/ Você é um soldado./ Você é um moleque levado! / Você é uma criança muito educada./ Você é um macaco! Você é uma árvore./ Você é um jovem, cheio de ginga. / Você é um velhinho cansado./ Você é uma velhinha irritada. Oficina: "Tempestade Acalmada"

Expressão facial
Rosto
- cartão de visitas! Denuncia o que sentimos e até o que pensamos.
Observar no espelho as várias possibilidades de cada parte (sobrancelhas, olhos, boca, nariz...).

Oficina: Cara de assustado; cara de felicidade; cara de desconfiado; cara de muito irritado; cara triste; cara de nojo; cara de desanimado; cara de quem ama Jesus.

Expressão Vocal

Voz: canal por onde passam sentimentos/emoções. / É preciso evitar falas mecanicamente decoradas e procurar passar, pela voz, o sentimento presente: alegria, preocupação, tristeza, medo, segurança, dor... É preciso evitar vozes estridentes, que irritem os ouvidos ou prejudiquem a comunicação da mensagem. Usar pausas, quando necessário, para chamar a atenção, ou

# altos e baixos;
# graves e agudos, para variar de homem para mulher; de adulto para criança;
# usar onomatopéias, procurar imitar a voz dos animais.

 

Construção das Personagens
Construir uma personagem é somar todos os pontos acima e aplicá-los ao papel a ser desempenhado. E mais, é procurar caracterizar da melhor forma possível a personagem, através de figurino e/ou acessórios.

Obs.: O figurino não deve atrapalhar ou impedir o movimento e a expressão, pois já sabemos que o mais importante é a mensagem.

 

Modalidades de teatro
Há várias modalidades de teatro e, de cada uma delas, podemos aproveitar sugestões para usar o teatro na catequese.

Tradicional
Teatro formal: com texto, cenário, figurino, palco, tudo organizado. O público assiste, sem ter participação direta.

Vanguarda
Não há palco definido. Atores se misturam ao público; o público se desloca para onde ocorrem as cenas; grande capacidade de dinamismo e de atrair a atenção. O público também pode participar.

Mambembe
É o estilo versátil, que vai às ruas, praças, hospitais... É preciso prever que será preciso improvisar locais para apresentação, para armar cenário, para se vestir, etc.

Sociodrama
Dramatização de situações cotidianas. O texto é improvisado. Mediante a intenção daquilo que se quer transmitir, combina-se a situação e são distribuídos os papéis.

Bibliodrama
É a encenação de textos bíblicos. Para crianças, tais encenações são muito importantes, porém, são necessárias adaptações no vocabulário e condensação de passagens muito longas. É preciso evitar a apresentação de fatos bíblicos de difícil interpretação ou que exijam um conhecimento mais aprofundado da História da Salvação. Cabe repetir os cuidados que devem ser tomados para que não haja deturpação do sentido do texto.

Fantoches
Diálogos curtos. Falar bem alto, devagar e claramente. É preciso treinar o manejo. Quem maneja, não deve deixar nenhuma parte do seu corpo aparecer. Os demais bonecos se voltam para aquele que fala e só o que fala deve se mexer. A boca abre na mesma proporção da quantidade de sílabas.
Cuidado para que os bonecos não fiquem caídos sobre a cortina ou olhando para o alto! Há vários tipos de fantoches e você mesmo pode fazer um.

 

Cenário

O cenário, basicamente, pode ser composto por um painel ao fundo e por uma cortina. Um cenário mais completo contém móveis, árvores, objetos, divisórias, etc. Podem, também ser usadas placas, indicando lugares "IGREJA"; "CASA"; "FLORESTA".

O importante é que seja sugestivo, que ajude a transportar a criança para o local onde se passa a cena. Muitas vezes, uma simples mudança na arrumação, resolve.


 

O TEATRO


Excelente recurso de transmissão da mensagem cristã para crianças. A criatividade, a fantasia, a imaginação, a curiosidade..., são características desta faixa etária e estão (ou, deveriam estar) todas presentes no teatro infantil. Contudo, este recurso deve ser utilizado na catequese para todas as idades.

O teatro é um meio de comunicação muito importante em todas as culturas pelo seu poder de levar ao conhecimento e à interiorização da mensagem apresentada.
Este recurso foi muito utilizado pelos jesuítas na catequese indígena e foi instrumento de grande eficácia e valor educativo.


Para bem aproveitar o teatro na transmissão da Boa Nova de Jesus, não podemos perder de vista que nada será mais importante do que a própria mensagem. É para que ela chegue, seja assimilada e caia em cada coração, que devemos trabalhar. Se perdemos este objetivo de vista, tudo o mais perde o sentido e será apenas mais uma exibição.




Testo scorrevole
 

Construção do Texto
Todo teatro parte de um texto que, neste caso, pode ser uma passagem bíblica, um sociodrama (situações condizentes à realidade da criança), um conto infantil adaptado para atingir o objetivo catequético/evangelizador, uma história inventada, etc. Em alguns casos, torna-se necessário o papel do narrador. O importante é não esquecer de elementos que caracterizam o teatro infantil e atraem a atenção das crianças:
Dinamismo / Movimento / Participação do público;
Diálogos curtos com vocabulário de fácil compreensão;
Música/ sonoplastia / onomatopéias;
Suspense / surpresas;
Humor;
Fantasia / Figurino / Cenário sugestivo;
Curta duração.

O dinamismo e o humor não dispensam os cuidados que devem ser tomados para que não sejam cometidos abusos com o que é sagrado.

Mesmo não sendo um ator, todo catequista pode (e deve) usar o recurso do teatro. Aqui vão algumas dicas:

 

Desinibição

Descontração / Naturalidade / Não temer o ridículo / Sair de si para assumir o outro / etc.

Também não significa "ser ridículo", exagerado, extravagante, rir à toa, etc. Apenas assuma o papel.

Oficina: Você é Maria recebendo a notícia do anjo. / Você é Zaqueu, subindo na árvore. / Você é Golias..., tomando uma pedrada de Davi. / Você é Jonas, sendo engolido pelo peixe. / Todos nós somos as águas na hora da tempestade. / E agora, somos as águas da tempestade acalmada.



Improvização

Observar as várias possibilidades. / Fazer com o que se tem na hora. / Às vezes, basta um gesto ou um acessório. / Não cair na mesmice .

A improvisação requer conhecimento do todo e não pode atrapalhar a continuidade.

 

 

 

 

Expressão corporal
Corpo:
Há inúmeras possibilidades de expressão. / O corpo fala : pelas mãos; pelos ombros; pelas pernas... Basta você começar a treinar! Chama-se "fazer laboratório".

Trata-se de observar gestos e detalhes para poder reproduzir. E, lembre-se "Não sou eu, é o outro."

Oficina: Você é um leão!/ Você é um soldado./ Você é um moleque levado! / Você é uma criança muito educada./ Você é um macaco! Você é uma árvore./ Você é um jovem, cheio de ginga. / Você é um velhinho cansado./ Você é uma velhinha irritada. Oficina: "Tempestade Acalmada"

 

Expressão facial
Rosto
- cartão de visitas! Denuncia o que sentimos e até o que pensamos.
Observar no espelho as várias possibilidades de cada parte (sobrancelhas, olhos, boca, nariz...).

Oficina: Cara de assustado; cara de felicidade; cara de desconfiado; cara de muito irritado; cara triste; cara de nojo; cara de desanimado; cara de quem ama Jesus.

 

Expressão Vocal

Voz: canal por onde passam sentimentos/emoções. / É preciso evitar falas mecanicamente decoradas e procurar passar, pela voz, o sentimento presente: alegria, preocupação, tristeza, medo, segurança, dor... É preciso evitar vozes estridentes, que irritem os ouvidos ou prejudiquem a comunicação da mensagem. Usar pausas, quando necessário, para chamar a atenção, ou

# altos e baixos;
# graves e agudos, para variar de homem para mulher; de adulto para criança;
# usar onomatopéias, procurar imitar a voz dos animais.

 

Construção das Personagens
Construir uma personagem é somar todos os pontos acima e aplicá-los ao papel a ser desempenhado. E mais, é procurar caracterizar da melhor forma possível a personagem, através de figurino e/ou acessórios.

Obs.: O figurino não deve atrapalhar ou impedir o movimento e a expressão, pois já sabemos que o mais importante é a mensagem.

 

Modalidades de teatro
Há várias modalidades de teatro e, de cada uma delas, podemos aproveitar sugestões para usar o teatro na catequese.

Tradicional
Teatro formal: com texto, cenário, figurino, palco, tudo organizado. O público assiste, sem ter participação direta.

Vanguarda
Não há palco definido. Atores se misturam ao público; o público se desloca para onde ocorrem as cenas; grande capacidade de dinamismo e de atrair a atenção. O público também pode participar.

Mambembe
É o estilo versátil, que vai às ruas, praças, hospitais... É preciso prever que será preciso improvisar locais para apresentação, para armar cenário, para se vestir, etc.

Sociodrama
Dramatização de situações cotidianas. O texto é improvisado. Mediante a intenção daquilo que se quer transmitir, combina-se a situação e são distribuídos os papéis.

Bibliodrama
É a encenação de textos bíblicos. Para crianças, tais encenações são muito importantes, porém, são necessárias adaptações no vocabulário e condensação de passagens muito longas. É preciso evitar a apresentação de fatos bíblicos de difícil interpretação ou que exijam um conhecimento mais aprofundado da História da Salvação. Cabe repetir os cuidados que devem ser tomados para que não haja deturpação do sentido do texto.

Fantoches
Diálogos curtos. Falar bem alto, devagar e claramente. É preciso treinar o manejo. Quem maneja, não deve deixar nenhuma parte do seu corpo aparecer. Os demais bonecos se voltam para aquele que fala e só o que fala deve se mexer. A boca abre na mesma proporção da quantidade de sílabas.
Cuidado para que os bonecos não fiquem caídos sobre a cortina ou olhando para o alto! Há vários tipos de fantoches e você mesmo pode fazer um.

 

Cenário

O cenário, basicamente, pode ser composto por um painel ao fundo e por uma cortina. Um cenário mais completo contém móveis, árvores, objetos, divisórias, etc. Podem, também ser usadas placas, indicando lugares "IGREJA"; "CASA"; "FLORESTA".

O importante é que seja sugestivo, que ajude a transportar a criança para o local onde se passa a cena. Muitas vezes, uma simples mudança na arrumação, resolve.


CONHECENDO NOSSO CATEQUIZANDO (0-6 ANOS)

Introdução

Antes de ministrarmos qualquer tipo de ensino, é necessário conhecermos as pessoas a quem nos dirigimos.

Para que a criança possa amadurecer na fé precisamos levar o conteúdo da mensagem cristã adaptado ao seu desenvolvimento cognitivo, psicológico, sócio-cultural e religioso. Por isso, vamos caracterizar a situação existencial da criança para depois indicar algumas alternativas da ação catequética.

 

 1. O Valor da Infância

“A infância é considerada como um período da vida que tem valor em si mesmo. A criança não é um adulto em miniatura, mas sim, um indivíduo que deve ser amado e respeitado de acordo com suas necessidades e direitos específicos.” (1)

 

2. Ciências que colaboraram para a atual compreensão da infância

A – Psicologia

Lançou uma nova luz sobre a motivação, o desenvolvimento moral e religioso, o dinamismo da aprendizagem através de processos e etapas.

B – Sociologia

Ajudou a descobrir a influência do ambiente, o valor do grupo, a pressão social.

Todos sabemos que o ser humano do nascimento até a morte está em constante desenvolvimento e que este desenvolvimento se dá em etapas ou fases.

Podemos situar a primeira fase como Primeira Infância que vai mais ou menos de 0 a 6 anos. Há alguns psicólogos que a subdividem em duas etapas: 0 - 3 anos e 3 - 6 anos.

 

3. Características desta Fase:

A criança aprende através de experiências sensoriais, isto é, vendo, apalpando, ouvindo, movimentando-se. Fala com o corpo todo e ouve com o corpo todo.

Além disso, apresenta outras características:

 O egocentrismo:

“Criança pequena não é egoísta. Ela é egocêntrica. Isso quer dizer que ela pensa que tudo existe por causa dela, para ela, por ela. Toda criança acredita que tudo acontece porque ela existe. Só quando ela aprende a conviver com outras pessoas é que aprende as regras da convivência e deixa de ser egocêntrica”. O educador da fé deve solicitá-la para o exercício da cooperação.

A capacidade de fantasiar:

“Nada teria sido inventado e muito pouco descoberto sem o uso da fantasia. Imaginar e fantasiar são direitos da criança porque fazem ela sonhar, criar, duvidar, divergir, discordar das coisas estabelecidas e tentar mudá-las. Toda criança imagina e fantasia”. Ainda não faz diferenciação entre o mundo real e o imaginário. Assim, a criança faz com que os animais, os objetos, as plantas “vivam”, pensem, falem, como se fossem seres humanos. Vive no mundo do “faz de conta”.

A imitação:

A criança revela fielmente o seu meio através de gestos imitativos da atitude dos irmãos, dos colegas, dos adultos que a cercam, principalmente através de gestos dos pais.

A afetividade:

A criança tem grande necessidade de carinho. Através de gestos concretos de amor dos pais, catequistas, professores a criança será capaz de se desenvolver com maior segurança e estabilidade emocional.

A auto-identidade:

Por volta dos 3 anos a criança já revela sua identidade pessoal.

“Educar a criança é transmitir-lhe amor e segurança, o que lhe dará confiança para investigar, explorar, descobrir e desenvolver-se com liberdade para ser, para estar e para viver.”

Aos poucos, a criança toma consciência do seu corpo e da sua individualidade durante seu desenvolvimento pessoal. A educação da fé deve colaborar também para esta descoberta levando o catequizando a fazer, pouco a pouco, a experiência de Deus em sua vida.

“Um momento muitas vezes decisivo é aquele em que as criancinhas recebem dos pais e do meio ambiente familiar os primeiros elementos da catequese, os quais não serão mais, talvez, do que uma simples revelação do Pai celeste, bom e providente, no sentido do qual tais criancinhas hão de aprender a voltar o coração.” (CT - 36)

A brincadeira:

“Os adultos têm dificuldade de reconhecer o direito de brincar, e de reconhecer que brincar é o trabalho da criança. Brincar é uma necessidade, uma forma de expressão, de aprendizado e de experiência. Todas as crianças em todo o mundo, mesmo nas mais terríveis condições de dificuldade, pobreza e proibição, brincam. Para aprender, ganhar experiência, exercitar sua criatividade e fantasia, desenvolver-se. Brincando é que a criança organiza o mundo, domina papéis e situações e se prepara para o futuro.”

Viver o presente:

A construção da noção de tempo, se faz pela experiência e ação da criança que, em seus primeiros anos de vida vive o presente de forma intensa. Cabe ao educador da fé valorizar e aproveitar bem o momento presente a fim de que a criança se desenvolva diariamente e possa perceber a presença amorosa de Deus em todos os momentos de sua vida.

 

4 - A educação da fé

A educação da fé pode ser realizada de maneira mais estruturada, mas é sobretudo ocasional, já que a criança vive o momento presente. Os pais e catequistas podem aproveitar as festas litúrgicas e as do calendário civil, os acontecimentos do dia a dia.

Diz-nos o Papa João Paulo II, na Exortação Apostólica “Familiaris Consortio”: “Pela força do ministério da educação, os pais mediante o testemunho de vida são os primeiros arautos do Evangelho junto aos filhos.” (2)

É importante ressaltar que a educação religiosa da criança deve realizar - se na escola ou na Igreja, porém sempre ligada com a família, da qual depende principalmente o crescimento da fé nesta idade.

 

5 - A oração

A oração tem como objetivo reconhecer o amor de Deus, desenvolver a confiança que devemos depositar n’Ele, e sermos agradecidos por tudo que ele fez e faz por nós. As crianças têm o direito de aprenderem a rezar. Os adultos devem educar os pequeninos a exprimirem de forma espontânea os seus sentimentos através de orações de agradecimento, louvor, perdão ou pedido de ajuda. “Brevíssimas orações que as crianças hão de aprender a balbuciar, constituirão o início de um diálogo amoroso com aquele Deus escondido de que elas vão começar em seguida a ouvir a Palavra.” (CT 36). (3)

 

6 - Atividades

Desenho livre, modelagem, dramatização, jogos, pintura, dobradura, colagem, música com gestos, música ilustrada, passeios,.... 

 

7 - Idéias essenciais da catequese neste período

A criança pequena tem necessidade de ser amada e de amar; é capaz de se maravilhar ao olhar o mundo que a cerca. Pode, portanto, crer em Deus Pai, criador de tudo o que existe. Através do amor dos pais, ela perceberá o amor de Deus. Por isso as idéias essenciais para a catequese deste período poderão ser: Eu sou uma pessoa amada por Deus. Deus criou o mundo por amor.

 

Notas:

1 - Revista de Catequese, número 34, Ed. Salesiana. 1985.

2 - Exortação Apostólica Familiaris Consortio (“A missão da família cristã no mundo de hoje”) – Papa João Paulo II. 1981.

3 - Exortação Apostólica Catechesi Tradendae (“A catequese hoje”) – Papa João Paulo II. 1979.

VOCÊ JÁ PENSOU EM QUANTA COISA SE PODE FAZER COM ESSA GENTE MIÚDA

 Histórias

São um excelente modo de apresentar um determinado tema. Devem ser dinamizadas com recursos visuais, objetos, dramatizações ou músicas e a participação das crianças.  

 

Música e expressão corporal

Cantos e gestos adequados à faixa etária. Vá aumentando o repertório aos poucos e repetindo os cantos preferidos. 

 

Brincadeiras

De acordo com o seu objetivo, várias brincadeiras infantis já conhecidas podem ser usadas ou adaptadas. Elas podem servir como um momento de descontração ao final de um encontro, como uma forma de integração maior entre os catequizandos ou, ainda, como reforço de um tema.  

 

Orações e Celebrações

Usar diferentes técnicas e estratégias para levar a criança à oração (desde a mais controlada até a mais espontânea). Valorizar símbolos, figuras, sons e gestos. 

 

Trabalhos Manuais

Origami, confecção de cartazes, pintura, massinha, argila, sucata, corte e colagem com os mais diversos materiais concretizam aquilo que foi visto no encontro, servem como uma lembrança viva e podem até formar uma exposição!   

 

Dramatizações

Os catequistas podem explorar teatro de fantoches, bibliodrama, sociodrama, teatro mudo, e os catequizandos, desde pequenas encenações a serem apresentadas apenas para o grupinho até algo mais elaborado para os pais ou a comunidade, respeitando a capacidade de cada criança. 

 

Atividades Externas

Visitas às famílias dos catequizandos para a realização de terços ou novenas, passeios recreativos (parque), culturais (museu ou teatro), religiosos (catedral) ou apóstólicos (catequizando adoentado). 

 

Vídeo

Aproveitar fitas inteiras ou trechos de filmes (religiosos ou não) para deles tirar um ensinamento. Cuidado para não serem longos demais... 

 

Partilha

Conversar sobre a vida dos catequizandos, como é sua família, como foi sua semana, comemorar aniversários e outras datas significativas ao grupo em confraternizações no próprio espaço da Paróquia ou nas casas.  

 

Tarefas em Grupo

Atividades em duplas ou pequenos grupos para a resolução de tarefas-problema (um enigma, por exemplo). 

 

Gincanas e Concursos

Podem ser bastante simples (para serem realizados durante um encontro) ou inseridos em um contexto  maior (Catequese ou Paróquia, com duração de várias semanas).

 

 

ETC, ETC, ETC...  Use sua imaginação e... mãos à obra!