Maria,
aos olhos de São João
O que São João captou profundamente
Tem-se afirmado com muita freqüência que o Evangelho mariano por
excelência é o de São Lucas. Nele, com efeito, encontramos – nos seus dois
primeiros capítulos – a maior parte das informações que possuímos sobre a
infância e a vida oculta de Cristo. No entanto, parece que não falta razão aos
que, sem diminuírem em nada o valor inestimável das passagens marianas de São
Lucas, pensam que é o Evangelho de São João o que penetra com maior profundidade
no mistério de Maria.
No Evangelho de João, não encontramos nenhuma referência – a não ser
muito indireta – às primeiras etapas da vida de Cristo. Após elevar-se, no
prólogo, até às alturas da contemplação do mistério de Deus feito homem, João
passa logo em seguida a narrar episódios da vida pública do Senhor. Que nos
diz, então, acerca de Maria?
Se prestarmos atenção, perceberemos que as contadas referências que João
faz à Virgem Santíssima não são, primordialmente, narrações de passagens da
“vida de Maria”. João focaliza Maria apenas em alguns momentos de grande
significação em que Ela está presente na missão redentora de Jesus. Descreve
esses momentos – esses fatos – no estilo sóbrio e objetivo que caracteriza
todos os Evangelhos, mas a sua narração, sem dúvida alguma, vai além dos fatos:
capta e transmite-nos uma profunda “mensagem”.
Percebe-se, nesses textos do quarto Evangelho, que João compreendeu – e
quer fazer entender aos seus leitores – a importância atribuída por Deus à
colaboração de Maria nas etapas mais decisivas da missão salvadora de Cristo.
São aqueles três anos em que Jesus se volta – e é da maior relevância atentar
para isto – de maneira direta e total para os homens necessitados de redenção:
anunciando-lhes que se completou o tempo e o Reino de Deus está próximo (Mc 1,
15), atraindo-os para a luz da Verdade e entregando-se na Cruz para o seu
resgate.
Duas importantes cenas marianas emolduram, como intensos pontos de luz,
o começo e o final da vida pública de Cristo no Evangelho de São João: o
milagre das bodas de Caná, e as palavras dirigidas por Jesus a Maria e ao
discípulo amado do alto da Cruz.
Antes de focalizarmos com algum vagar essas cenas, podemos adiantar que
é a partir do início da vida pública que vemos desvendar-se com a maior clareza
uma especial “dimensão” da maternidade de Maria. Até o fim da vida oculta, essa
maternidade concentrava-se primordialmente – quase exclusivamente – no Filho,
em Jesus. Mal começa a vida pública, porém, contemplamos essa maternidade
alargando-se, abrindo-se para os homens que Jesus veio salvar, para nós. Vai-se
revelando assim mais plenamente a maternidade espiritual de Nossa Senhora em
relação a todos e cada um dos homens (Cf. João Paulo II, Encíclica Redemptoris
Mater, n. 21).
As duas passagens-chave de São João, antes citadas, projetam
esclarecimentos decisivos sobre esta dimensão da maternidade de Nossa Senhora.
Nas Bodas de Caná
Quando Jesus, juntamente com sua Mãe, foi convidado às bodas de Caná,
era ainda muito recente a vocação dos Apóstolos. Já começavam a acompanhar o
Mestre e, conforme o costume da época, foram convidados também para o casamento
(Cf. Jo 2, 2 e seg.).
A cena é conhecida. Num dado momento da ruidosa festa
campesina, fica faltando vinho. Ninguém o percebe. Ninguém, a não ser Maria.
Com delicada intuição feminina, pressente que a alegria dos esposos pode ficar
toldada por uma imprevidência. Maria faz “seu” o problema, assume-o com
sensibilidade materna, com um interesse impregnado de coração. E não hesita em
falar confiadamente a Jesus: Não têm vinho.
As suas palavras não são um simples comentário preocupado, mas encerram
um discreto pedido. Assim o entende Jesus, quando lhe responde: Que importa
isso a mim e a ti, mulher? Ainda não chegou a minha hora.
A nossa lógica bem-comportada subscreveria as palavras de Jesus. Elas
têm a aparência de uma compreensível e amável censura a um pedido saído do
coração, mas pouco razoável.
Maria, no entanto, não as entende assim. E Ela é quem tem a sintonia
mais perfeita com a alma do Filho. Por isso, não duvida em solicitar
imediatamente aos que servem: Fazei tudo o que Ele vos disser. Mostra saber que
será escutada, sem que para isso possa ser obstáculo a dificuldade muito
ponderável mencionada por Jesus: “Não chegou a minha hora”.
O atendimento de Jesus ao pedido da Mãe não demora. Sob o olhar
sorridente de Maria, Cristo manda aos servidores que encham de água seis
grandes recipientes de pedra. Ordena-lhes depois que tirem a água já convertida
em vinho e a apresentem ao mestre-sala, que não sai do seu assombro por julgar
que os donos da festa tinham deixado o bom vinho guardado até agora.
A cena termina com um comentário de João: Este primeiro milagre, fê-lo
Jesus em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória, e os seus discípulos
creram nele (cfr. Jo 2, 1-11).
Falávamos há pouco da “mensagem” encerrada no fato que se acaba de
sintetizar. Ela aparece aí de maneira muito clara. É patente que Maria está
ativamente presente no começo do ministério público de Cristo, e está presente
de uma forma central, não marginal. Prestemos atenção:
* É por intercessão dEla que Cristo adianta misteriosamente a “hora” de
iniciar os seus milagres, que serão “sinais” (cfr. Jo 6, 26) da sua divindade e
testemunhos visíveis da veracidade da sua doutrina.
* É por intercessão dEla que este primeiro sinal faz com que os discípulos
creiam em Jesus.
* Finalmente, manifesta-se nesse instante a disposição de Jesus de
acolher todos os pedidos que, mesmo em coisas pouco relevantes – “não têm
vinho” –, cheguem a Ele por intermédio da solicitude da Mãe, que se mostra
amorosamente atenta às necessidades espirituais e materiais dos homens, seus
filhos.
Filhos que confiam
“Maria – comenta a propósito
desta cena João Paulo II – põe-se de permeio entre o seu Filho e os homens na
realidade das suas privações, das suas indigências, dos seus sofrimentos.
Põe-se de permeio, isto é, faz de mediadora, não como uma estranha, mas na sua
posição de mãe, consciente de que como tal pode – ou antes, “tem o direito de”
– fazer presentes ao seu Filho as necessidades dos homens (...) E não é tudo: como
Mãe, deseja também que se manifeste o poder messiânico do Filho, ou seja, o seu
poder salvífico que se destina a socorrer as desventuras humanas, a libertar o
homem do mal que, sob diversas formas e diversas proporções, faz sentir o peso
na sua vida”(Encíclica citada).
Contemplando esta passagem do Evangelho, a imaginação evoca algumas das
cenas mais simples da piedade popular, que por vezes escandalizam os “sábios”.
Como num filme, focalizamos mentalmente os rostos enxutos, requeimados pelo sol
do sertão, de um grupo de romeiros que acaba de descer do ônibus na esplanada
do Santuário de Aparecida. Os devotos, entrando na basílica, cravam o olhar
esperançado no retrato da Mãe, a pequenina imagem de barro escurecido. E, de
cada coração, eleva-se uma súplica: pelas necessidades cotidianas, pela saúde,
pela volta ao bom caminho do marido, de um filho... “Dai-nos a bênção, ó Mãe
querida!” Eles sabem por dentro, têm a certeza, de que – assim como em Caná – a
Virgem Santa não deixará de dizer ao Filho: “Não têm...”. E o Filho a atenderá,
o Filho lhe “obedecerá”... Não é evidente a sintonia existente entre a sincera
devoção popular e o Santo Evangelho?
Em Caná, Cristo disse com atos, mais expressivos do que as palavras,
que, na realização da sua obra salvadora em favor dos homens, deseja que ocupe
um lugar de destaque a mediação maternal de sua Mãe. Não era necessário que
fosse assim, mas Deus quis que assim fosse.
Maria tem verdadeiramente uma função de mediação materna entre Cristo e
os homens. Não é certamente uma função autônoma, nem obscurece o fato
incontestável de que Jesus Cristo é o único Mediador propriamente dito entre
Deus e os homens (cfr. I Tim 2, 5). Mas, mesmo assim, fica em pé a existência
de uma autêntica mediação de Maria, subordinada mas entranhadamente unida à
mediação de Cristo (Cf. Const. Lumen Gentium, n. 62).
A mediação de Maria está nos desígnios de Deus. Não foi imaginada pela
devoção dos cristãos, em épocas mais ou menos tardias. Pelo contrário, foi
sendo descoberta pela fé, cada vez com maior profundidade, como um tesouro
escondido desde o início, o que é muito diferente.
Bem entendia esta verdade São Bernardo, o “trovador da Virgem”, quando
pregava que Maria é “o aqueduto que, recebendo a plenitude da própria fonte do
coração do Pai, no-la faz acessível... Com o mais íntimo, pois, da nossa alma,
com todos os afetos do nosso coração e com todos os sentimentos e desejos da
nossa vontade, veneremos Maria, porque esta é a vontade daquele Senhor que quis
que tudo recebêssemos por Maria” (Sermo in Nativitate B. V. Mariae, nn. 4 e 7).
Antes de concluirmos o comentário às bodas de Caná, detenhamo-nos por
uns instantes a olhar outras riquezas dessa cena.
Tem sido observado, e com razão, que nessa passagem de Caná se encontram
as únicas palavras dirigidas por Maria aos homens que o Evangelho registra:
Fazei tudo o que Ele vos disser (Jo 2, 5). Aí está o sentido da mediação de
Maria: levar as almas para Cristo, mover os corações dos homens a aderir à
vontade de Cristo e a “fazê-la” de fato: “tudo o que Ele vos disser”.
Ao mesmo tempo, aí se compreende qual é o eixo da verdadeira devoção a
Nossa Senhora, e o teste da sua autenticidade. A autêntica devoção a Maria
sempre conduz a Cristo. É função do amor maternal de Maria “gerar”
constantemente “irmãos” de seu Filho, que se disponham a viver até às últimas
conseqüências a verdade e a vida que Jesus lhes oferece.
Por isso, a devoção a Maria Santíssima não só não afasta ou desvia as
almas da união com Cristo pela fé e pelo amor – e nisso reside a essência da
vida cristã –, mas a facilita sobremaneira, tornando-a mais acessível e mais
suave, e também mais eficaz. “A Jesus, sempre se vai e se «volta» por Maria”
(São Josemaría Escrivá, Caminho, n. 495).
“A nossa alma – diz São Luís
Maria Grignion de Montfort – só encontrará Deus em Maria... Só Deus habita nela
e, longe de reter uma alma para si, Ela – muito pelo contrário – a impele para
Deus e a une a Ele” (Traité de la vraie dévotion à la Sainte Vierge, cap. I,
art. 1).
Junto da Cruz
Caná é o início da vida pública de Cristo. O sacrifício da Cruz é o seu
fecho e a sua culminação. Procuremos agora aproximar-nos do coração de Maria e
tentemos captar o que Maria guardava no coração naquela hora em que a salvação
da humanidade se consumava por meio do sacrifício redentor de Jesus Cristo.
São João descreve a presença de Maria ao pé da Cruz, junto das santas
mulheres, com uma palavra cheia de têmpera: stabat. Literalmente, significa
“estar firme, de pé”. Mas o termo indica muito mais do que um simples modo de
permanecer. A expressão original empregada pelo Evangelho sugere um conteúdo
moral, isto é, que Maria acompanhava o sofrimento do Filho com fortaleza de
alma; e que, no seu coração, não só havia inteireza, mas adesão.
Nessa “hora” definitiva, em que o Filho dá a vida para a salvação de
muitos (Mt 20, 28), a atitude espiritual de Maria é exatamente a mesma que no
dia da Anunciação: fiat, “faça-se”. Adesão incondicional, plena, à vontade de
Deus, e concretamente ao plano salvífico que Cristo está realizando no mundo,
plano no qual Ela foi chamada a colaborar da forma mais estreita.
Podemos dizer que o fiat, a união com a vontade de Deus é a alma
de Maria. Aquilo que faz dela a Mãe, no sentido mais profundo, não é apenas nem
primariamente o fato de ter gerado fisicamente Jesus, mas de se ter unido
perfeitamente à vontade de Deus em cada um dos instantes da vida e da missão do
Filho.
Lembremo-nos de que, certo dia, quando uma mulher da multidão louvou em
voz alta o ventre que te trouxe e os peitos que te amamentaram, Jesus lhe
respondeu: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a põem em
prática (Lc 11, 27-28). Teria com isso desviado de Maria o louvor espontâneo
daquela mulher? Não, sem dúvida, pois porventura não foi a Virgem quem melhor
ouviu e cumpriu a palavra de Deus? Com essas palavras, Cristo mostrava de fato
qual é a mais profunda razão para louvá-la. Análogo sentido se deve ver no
comentário, frio e distante na aparência, feito por Jesus certa vez em que lhe
advertiram que sua Mãe acabava de chegar: Aquele que fizer a vontade de Deus,
esse é que é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe (Mc 3, 35).
Ao pé da Cruz, a adesão de Maria à vontade divina atinge o seu cume. A
Virgem Santa conhecia bem – como todo o judeu piedoso – as profecias que, de um
fundo de séculos, prenunciavam o Messias como “Servo sofredor”, que seria
levado à morte como manso cordeiro conduzido ao sacrifício: pelas suas chagas,
todos nós seríamos curados (Cf. Is 53, 1-7). Por isso, ao dizer “faça-se” ao
Anjo, Ela aceitara o destino do seu Filho. Quando o apresentou no Templo a Deus
Pai, o seu gesto foi uma antecipação do oferecimento definitivo que iria fazer
ao pé da Cruz, aceitando a Paixão e a Morte de seu Filho pela nossa salvação;
mais ainda, oferecendo voluntariamente – com a alma transpassada de dor e numa
completa generosidade – o sacrifício de Jesus por nós, Maria – por amor a Deus
e por amor aos homens necessitados de redenção – aceitou morrer de dor, no
íntimo da sua alma, juntamente com Cristo. Uniu-se assim ao seu sacrifício
redentor e assumiu-o como próprio. Por isso é chamada Co-redentora.
Foi na Cruz que Cristo, dando a vida, mereceu para nós a vida divina da
graça do Espírito Santo. O seu holocausto de Amor, por ter um valor infinito –
divino –, é uma inesgotável fonte de méritos em favor dos homens. Pois bem, o
Salvador quis associar tão intimamente a sua Mãe bendita ao sacrifício da
Redenção que a Igreja pode afirmar que Maria mereceu com “mérito de
conveniência” – como se diz na linguagem teológica – todas as graças que Jesus
nos mereceu por justiça na Cruz (Cf. São Pio X, Encíclica Ad diem illum,
02.02.1904). Ela é, também por este título, a “Mãe da divina graça”. A vida
sobrenatural, que brota copiosamente da Cruz, também é, de alguma maneira, vida
dEla, vida que recebemos por Ela: isso a torna mais profundamente a nossa Mãe.
Convém lembrar ainda que Jesus Cristo, com os seus padecimentos, pagou –
expiou, satisfez – pelos nossos pecados: Fostes resgatados – escreve São Pedro
– (...) pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e sem
mancha (I Pedr. 1, 18-19). A Virgem Imaculada, unindo-se totalmente aos
sofrimentos do Filho – com os mesmos sentimentos de Cristo Jesus (cfr. Fil 2,
5) – aceitou, com amor imenso, pagar também Ela com a sua própria dor pelos
nossos pecados. Junto da Cruz, entregou a sua alma, fundida com o sacrifício de
Jesus, pela nossa salvação (Cf. Const. Lumen Gentium, n. 58).
A dilacerante agonia do seu coração, junto do Crucificado, foi então
como que um novo parto – desta vez com dor –, através do qual Maria nos deu à
luz espiritualmente. Não se trata de uma frase poética, mas de uma inefável
realidade: todos e cada um de nós nascemos de Maria naquele momento. Aí, perto
da árvore da Cruz, Ela se tornou plenamente a “nova Eva”, a nova e verdadeira
“mãe dos viventes”, como gostava de repetir a piedade mariana dos primeiros
séculos .
Eis o teu filho
Logo após as palavras pronunciadas por Cristo na Cruz – “eis a tua Mãe”,
“eis o teu filho” –, conta o Evangelho que desta hora em diante, o discípulo a
levou para sua casa (Jo 19, 27).
Esse “discípulo” – o discípulo – representava todos os discípulos: os
que na altura seguiam Jesus e todos os homens chamados depois a segui-Lo,
fazendo parte do Povo de Deus que é a Igreja.
O fato de o discípulo ter assumido ao pé da letra a “filiação” a Maria,
“levando-a para sua casa”, reflete bem a intenção de Cristo – que João
compreendeu – de que a Igreja, a que São Paulo chama o Corpo de Cristo (Col 1,
18), tivesse a sua existência inseparavelmente unida à Mãe de Jesus. Ela é a
Mãe da Cabeça deste Corpo – de Cristo –, e é a Mãe dos membros deste Corpo, que
somos nós. É a Mãe da Igreja, do “Cristo total”, como gostava de dizer Santo
Agostinho.
Na mente de Deus, portanto, a Igreja é concebida também como uma família,
como um lar que tem uma Mãe. No centro dessa família, pulsa o Coração da Virgem
e nela irradia o aconchego da sua maternidade.
É muitíssimo significativo que a Igreja tenha iniciado o seu caminho no
dia de Pentecostes, quando os discípulos e as santas mulheres estavam reunidos
– em união de corações e de preces – com Maria, a Mãe de Jesus (At 1, 14). São
Lucas, o evangelista que melhor captou o papel de Maria no começo da vida do
Redentor, na infância, é o mesmo que nos Atos dos Apóstolos sublinha a presença
central de Nossa Senhora no começo da vida da Igreja, mostrando que a Igreja
recebeu o Espírito Santo – a sua alma divina – estando aglutinada como uma
família em volta da Virgem Santíssima.
É assim que Deus nos quer: unidos, formando um só coração e uma só alma,
com Maria, a Mãe de Jesus (At. 1,14). Assim experimentaremos sempre aquela
segurança absoluta de que falava São Bernardo: “Não te extraviarás se a segues;
não desesperarás se a chamas; não te perderás se nEla pensas. Se Ela segurar as
tuas mãos, não cairás; Se te proteger, não terás nada a temer; não te cansarás,
se Ela for o teu guia; chegarás felizmente ao porto, se Ela te amparar”
(Homilias sobre a Virgem Mãe, II).
(Adaptação de um trecho do livro de F. Faus: Maria,
a Mãe de Jesus, Quadrante 1987)