O SACERDOTE E A MISSÃO DOS LEIGOS, HOJE

(Esquema de palestra para seminaristas, 16.12.2004)

 

 

            Nesta palestra não se pretende apresentar uma perspectiva global sobre a missão dos leigos católicos (dos fiéis leigos) no mundo, mas focalizar apenas alguns pontos fundamentais, em relação aos quais é muito urgente uma forte tomada de consciência –  e um redobrar da responsabilidade – quer dos leigos, quer dos sacerdotes. Concretamente, procuraremos ver:

                        a) como ponto de partida, alguns critérios mais fundamentais da doutrina do Magistério sobre a missão específica dos fiéis leigos;

                        b) depois, as circunstâncias, patentes (mas que nem todos avaliam), que fazem com que, no mundo atual, o fiel cumprimento da missão "específica" dos fiéis leigos se torne muito urgente

                        c) simultaneamente, ao falarmos das duas anteriores, procuraremos chamar a atenção sobre a responsabilidade dos sacerdotes nestes terrenos.

 

I. MISSÃO ESPECÍFICA DOS LEIGOS:

 

            1.1  A Lumen gentium, n. 31, diz: "Aos leigos competeespecífico dos leigos], por vocação própria, buscar o Reino de Deus ocupando-se das coisas temporais [os trabalhos profissionais, participação em organizações profissionais, culturais, empresariais, operárias, políticas, etc., em tarefas e ambientes que não são eclesiais, mas laicais] e ordenando-as segundo Deus. Vivem no mundo, i. é., no meio de todas e cada uma das atividades e profissões, e nas circunstâncias ordinárias da vida familiar e social, as quais como que tecem a sua existência. Aí os chama Deus a contribuírem, do interior, à maneira de fermento, para a santificação do mundo, através de sua própria função [...]. A eles, portanto, compete muito especialmente esclarecer e ordenar todas as coisas temporais, com as quais estão intimamente comprometidos, de tal maneira que sempre se realizem segundo o espírito de Cristo, se desenvolvam e louvem o Criador e o Redentor". A mesma doutrina em: Catecismo da Igreja Católica, nn. 898-899 e Exortação Apostólica Christifideles laici, nn. 15, 55, etc.

 

            1.2  Como é lógico, também faz parte essencial da missão dos leigos casados – que são a maioria –  santificar a vida matrimonial e familiar: "nela – diz a Lumen gentium, n. 35 – têm os cônjuges a própria vocação pára serem, um para o outro e para os filhos, testemunhas da fé e do amor de Cristo".

 

            1.3  Naturalmente isso não exclui (pois faz parte da "comunhão orgânica" que é a Igreja) o fato de que, ”quando a necessidade ou a utilidade da Igreja o pedir, os pastores podem, segundo as normas estabelecidas pelo direito universal, confiar aos fiéis leigos certos ofícios e certas funções que, embora ligadas ao seu próprio ministério de pastores, não exigem contudo o caráter da Ordem [...]. Todavia, o exercício de semelhante tarefa não transforma o fiel leigo em pastor [...]. A tarefa que se exerce como suplente recebe a sua legitimidade, formal e imediatamente, da delegação oficial que lhe dão os pastores" (Christifideles laici, n. 23). Pelo contrário, a missão que compete ao leigo por sua vocação específica, não lhe vem de nenhuma delegação por parte da hierarquia, mas lhe vem diretamente de Deus pelo Batismo e a Crisma (cfr. Lumen Gentium, n. 33: "A este apostolado [o apostolado próprio dos leigos] são destinados todos  pelo próprio Senhor ao receberem o Batismo e a Confirmação").

 

II. ASPECTOS ESPECIALMENTE URGENTES DA MISSÃO DOS LEIGOS.

 

            2.1  Partamos de umas palavras já citadas da Lumen Gentium, que têm um conteúdo teologico denso. Diz esse texto do n. 31, que compete aos leigos "esclarecer e ordenar todas as coisas temporais [...] de tal maneira que sempre se realizem segundo o espírito de Cristo, se desenvolvam e louvem o Criador e o Redentor". Aí estão duas linhas de reflexão importantes.

 

            2.2  A) COLABORADORES DE DEUS CRIADOR:   à Lembremos o relato da Criação: O Senhor Deus tomou o homem e o colocou no jardim do Éden, para o cultivar ["ut operaretur"] e guardar ["et custodiret illum"] (Gên. 2, 15). Além disso, depois de criar o ser humano –homem e mulher Ele os criou –, Deus os abençoou e lhes disse: "Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a (Gên, 1,27-28). [Há aí como que uma dupla missão no mundo, confiada, delegada por Deus ao homem: a família, e o governo inteligente da terra, como enviados e representantes do Criador; não como um jogo autônomo, do qual Deus já se desentende].

 

a-1)  O homem é, pois, colaborador da Trindade na obra da Criação: ut operaretur, para o cultivar, para governá-la ("submetê-la"). O trabalho, a ciência, a técnica, as descobertas, e os avanços tecnológicos, etc.,são manifestação da nossa condição de imagem de Deus Criador, chamados por Ele a colaborar na obra da Criação, como cooperadores e continuadores do desígnio criador de Deus. O homem está chamado a trabalhar para desenvolver as inúmeras virtualidades positivas que Deus pôs na sua obra. Por isso, o trabalho, as ciências, a técnica, as pesquisas e avanços, as artes, não são coisas puramente terrenas, que nada têm a ver com Deus, mas fazem parte do plano criador, são queridas por Deus, que lhes dá o verdadeiro sentido, e as orienta com "a lâmpada" da sua santa Lei (Salmo 119, 105) e com a sua Providência.

Da mesma maneira, sobre a família, a Exortação Apostólica Familiaris consortio frisa que "No plano de Deus Criador e Redentor a família descobre não só a sua ´identidade´, o que ´é´, mas também a sua ´missão´  [...]. Voltar ao ´princípio´ do gesto criativo de Deus é então uma necessidade para a família, se se quiser conhecer e realizar segundo a verdade interior do seu ser..." (n. 17). A família "por ser a célula primeira e vital da sociedade" (n. 42), "constitui o lugar nativo e o instrumento mais eficaz da humanização e personalização da sociedade" (n. 43). Por isso, quando a família é desarraigada e independizada do plano de Deus, toda a sociedade se desagrega e desconjunta.

 

a-2) Como vemos, estamos perante uma questão grave e enormemente atual: a tendência secularizadora e laicizante de considerar as coisas criadas (desde o corpo humano, a sexualidade, os embriões e fetos, a biologia, a medicina, as técnicas diversas que operam sobre a matéria viva, até à psicologia, o direito,  a sociologia, etc.), de considerar as coisas criadas  diziamos –  como realidades autônomas, totalmente desvinculadas do Criador, das suas Leis e dos seus planos, e entregues apenas às mãos da racionalidade e da vontade do homem, sendo portanto – conforme essa visão – totalmente independentes da religião, que nelas nem poderia nem deveria interferir.

Por isso, hoje, qualquer tentativa de colocação de princípios religiosos ou simplesmente éticos, baseados na lei divina natural  (reconhecida por todas as grandes religiões) nesses campos, é considerada pelos detentores do poder, pelos "intelectuais liberais" e pela mídia dominante, um abuso intolerável, uma tentativa de impor "opiniões religiosas particulares", um obscurantismo, um regresso à Idade Média, etc (todas essas expressões, como sabe quem lê jornal, estão sendo ressuscitadas na mídia e nos parlamentos)..

Chega-se ao ponto de que já não é lícito nem sequer ter "consciência íntima" cristã, mesmo que não se pretenda fazê-la valer na política e na vida pública (coisa que seria errada!) :É emblemático o caso recente do famoso intelectual católico Rocco Buttiglione, Ministro italiano de Assuntos Europeus, que foi excluído do Conselho da Europa, simplesmente porque, no seu íntimo, como coisa particular sua, de consciência, após ser apertado para que falasse (pois não queria falar), declarou que, no recesso da sua consciência, ele tinha a convicção de que a prática do homossexualismo era um pecado; mas que respeitava as opiniões alheias (bem se penitenciava ele, dias depois, de ter dito apenas "o mínimo do mínimo"). Mas bastou o que disse para ser expulso do Conselho da Europa, no meio de um estardalhaço da mídia européia e mundial.

 

 a-3) Essa tendência é evidente e agressiva na atual sociedade materialista e "laicista-militante". Está "dogmatizada" e é defendida, com absoluta intransigência, pela "Inquisição liberal". O teólogo Juan Luis Lorda, numa entrevista a Zenit, refere-se a essa perspectiva materialista e atéia ou agnóstica: "Muitos dos nossos contemporâneos, quando pensam em si mesmos, crêem que são fruto cego das forças naturais, um protozoário evoluído por casualidade [...]. Se se pensa assim [...] não se pode deduzir que somos livres e responsáveis, não se pode deduzir que somos iguais, e não se pode deduzir que somos pessoas nem que temos uma dignidade inalienável.De fato, o materialismo científico está destruindo a cultura jurídica e moral... Estamos em pleno ataque à vida humana, nas questões bioéticas. Estão-se fazendo embriões para usos terapêuticos, porque pensam que o embrião –  que é um ser humano – é só um pacote de células sem dignidade, como um cultivo celular qualquer".

Pela mesma lógica materialista, um adulto ou um velho sem "razões" para viver (e a única "razão" que esses materialistas admitem é o bem-estar, o prazer), como é um aleijado, um demente, um doente crônico, um ancião esclerosado..., não passa de um pacote de células descartável. Basta chegar a um "consenso" para isso (na Bélgica, está autorizado fazer eutanásia de crianças já nascidas, com problema de espinha bífida e outras más-formações e doenças, mesmo sem autorização dos pais).

 

a-4) Mas é tanto ou mais grave o fato de que, desde há muitos anos, essa mesma tendência vai ganhando terreno no campo cristão, católico, teológico. As "novas morais" proporcionalistas, conseqüencialistas, de "opção fundamental", etc (ensinadas por anos a fio em muitíssimos seminários do mundo), contribuem fortemente para que "as coisas do mundo" – a começar pela vida humana –  se virem de costas para Deus. Como diz João Paulo II na Veritatis splendor: "alguns chegaram a teorizar uma completa soberania da razão [entenda-se, da psicologia, biologia, sociologia, em suma, das ciências humanas.] no âmbito das normas morais relativas à reta ordenação da vida neste mundo [lembre-se que essa "reta ordenação" é parte inalienável da missão específica dos leigos]; tais normas constituiriam o âmbito de uma moral puramente `humana`, isto é, seriam expressão de uma lei que o homem autonomamente daria a si próprio, com a sua fonte exclusiva na razão humana" (n. 36). "Dizem eles que o homem, como ser racional, não só pode, mas até deve decidir livremente o sentido dos seus comportamentos" (n. 47).

Neste sentido, recusam-se a admitir a validade universal e permanente dos Dez Mandamentos e a doutrina do Magistério da Igreja no âmbito da ética sexual e matrimonial, nas questões de bioética, e em tantas outras (cfr. n. 47). Daí, as "católicas for choice", os grupos gay católicos, as defesas constantes do divórcio, da admissão à comunhão dos divorciados e recasados, a defesa das relações pré-matrimoniais, e até das diversas formas de aborto direto (defesa feita por não poucos teólogos, confessores, religiosos e religiosas, etc.).

 

            B) Et custodiret illum, e para o guardar. Depois do já visto, pode-se entender a enorme responsabilidade de "custodire", de guardar a criação de acordo com o plano de Deus Criador, expresso na lei eternaque é simplesmente o desígnio da Sabedoria divina sobre a criação, a Vontade de Deus sobre o homem e o mundo que Ele criou–, lei eterna, que Deus condescendeu em deixar bem clara, em seus pontos fundamentais, nos Dez Mandamentos; o homem tem, pois, a missão de  guardar a Criação de acordo com a lei natural, que é "participação da lei eterna na criatura racional" (S. Tomás).

 

b-1) A respeito do homem como criatura de Deus, lemos, por exemplo, na Encíclica Evangelium Vitae, n.76), "O Criador confiou a vida do homem à sua solicitude responsável, não para que disponha arbitrariamente dela, mas a guarde com sabedoria e a administre com amorosa fidelidade". E, no n. 75: "Os mandamentos de Deus ensinam-nos o caminho da vida [...], todo o horizonte do bem". São expressão da Vontade amorosa de Deus, e indicam o seu plano para a nossa plena realização. Ver também o Catecismo da Igreja Católicai, nn. 1954 e seguintes.

 

b-2) Isto – como bem se percebe –  visa sobretudo a responsabilidade de lutar por guardar zelosamente o plano de Deus sobre o bem do ser humano, tanto o bem pessoal como o bem social. Só a Sabedoria divina pode iluminam a razão humana sobre o caminho moralmente certo. Como diz a Veritatis splendor, n. 35: "Deus, que é o único bom (cf. Mt 19, 17), conhece perfeitamente o que é bom para o homem , devido ao seu mesmo amor, o propõe nos mandamentos". "Os dez mandamentos – frisa o Catecismo da Igreja Católica, n. 2070 – ensinam-nos a verdadeira humanidade do homem".

 

            b-3) Daí a gradíssima importância de trabalhar muito seriamente para dar uma formação profunda e completa aos leigos. Hoje, um padre não pode ficar satisfeito dentro da sua "bolha" eclesiástica, ou seja, tendo, na paróquia ou comunidade, nas associações e movimentos, grupos fervorosos de fiéis, que rezam, freqüentam a Eucaristia, preparam celebrações excelentes, fazem reuniões maravilhosas..., mas tudo dentro da bolha, sem se abrirem à responsabilidade de ser, cada um no seu ambiente (família, profissão, ambiente social, ambiente cívico), uma verdadeira tocha de luz para guardar e defender a verdade da Criação, da Lei divina, atacada por todos os lados, de modo cada vez mais descarado, arrogante e agressivo (faiscando de ódio anti-católico).

Não se pode contemplar o espetáculo só com um cântico piedoso na boca e uma medalha no pescoço. È preciso sair à luta, com fé e espírito positivo –cada qual com os meios honestos ao seu alcance –  para defender "o esplendor da verdade", hoje constantemente abafado, conspurcado, deturpado. Deve-se incentivar e articular uma ação positiva de formação muito séria, uma orientação de atuação cívica (em organismos de classe, com reivindicações aos políticos, às empresas, à mídia; com cursos especializados a cargo de gente de categoria; com artigos bem feitos e de sólido pensamento, com cartas aos jornais e televisões, etc). Católicos fervorosos, que não assumam essa responsabilidade, com coragem humilde mas militante, no próprio coração do mundo  (como pede a Lumen gentium e todo o Magistério pós-conciliar), esses católicos são os "novos beatos".

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            b-4) Isso deve fazer pensar – e muito! – a padres e seminaristas. Será que temos um preparo doutrinal e uma cultura à altura dessa tarefa, nós que devemos proporcionar a mais sólida formação aos leigos? Será que não precisamos de uma revisão profunda do que nós entendemos por formação dos leigos? E evidente que a base de tudo (sem a qual tudo desmoronaria) é a catequese habitual e a piedade, a intensa vida de oração e a vida sacramental; mas as circunstâncias atuais nos pedem preparar com uma séria formação muitos leigos responsáveis (quantos mais melhor), que conheçam a fundo os critérios relativos à lei divina natural, especialmente nos campos do matrimônio, família, sexualidade (aí entra a moda, o namoro, a santidade da vida conjugal) e de bioética (que são os campos mais violentamente deturpados hoje em dia).

 

            Neste sentido, é necessário preparar bem – vale a pena insistir –  cursos, ciclos de catequese, programas de conferências com especialistas de bom critério, etc., para dar uma formação de altura, completa e detalhada, sobre os temas de que trata a III Parte do Catecismo da Igreja Católica: o que é o homem, a liberdade, a moralidade dos atos humanos, a consciência, as virtudes e os pecados, a justiça social, a Lei moral, a graça (de que se fala tão pouco!), e cada um dos Dez Mandamentos; além dos documentos do Magistério, e do emprego de catecismos mais breves, obras doutrinais fiéis ao Magistério, etc.

 

            2.3  COLABORADORES DE DEUS REDENTOR

 

                        c-1) Este tema exigiria, por si só, uma palestra muito ampla, que abordasse desde o apostolado no íntimo da família até a "consecratio mundi", pela santificação do trabalho e das realidades temporais (temas aprofundados de maneira seríssima nas obras de São Josemaría Escrivá). Baste agora dizer que, com esses temas, passamos da ordem da natureza (da lei natural) à ordem da graça (a justificação e a santificação).

 

                        c-2) Por isso, também é preciso que os padres e seminaristas saibamos assumir a responsabilidade perante a meta que foi lembrada pelo Concílio Vaticano II e recordada com força por João Paulo II na Carta apostólica Novo millennio ineunte, nn. 30 e seguintes: "Em primeiro lugar, não hesito em dizer que o horizonte para que deve tender todo o caminho pastoral é a santidade”. E o Papa acrescenta (n. 31): " É hora de propor de novo a todos, com convicção, essa ´medida alta´ da vida cristã ordinária".

            É possível que muitos pastores tenham se contentado com fazer crescer a vida litúrgica e as obras de caridade, mas no campo da ética, da moral, das outras grandes virtudes, tenham ficado, sem reparar, num panorama de "mínimos" ("-pode fazer, não é pecado!", é o mais que muitos sabem dizer), como que amedrontados, acocorados perante o ambiente pagão do mundo, que afeta e desorienta profundamente os católicos, e temerosos de exigir o nível cristão da vida interior, da formação permanente, do apostolado pessoal, da castidade e da fidelidade, que é necessário que os leigos responsáveis possuam (que todos possuam). Oras, isso será impossível se não se puxa para uma forte vida de oração (Novo millennio ineunte, n. 32 ss.), de freqüência de Sacramentos (vendo a importância absolutamente insubstituível da Confissão auricular freqüente e da Comunhão, mas não da Comunhão sem Confissão auricular freqüente, erro que é a atual fonte da maior anemia dos católicos!), nem para as alturas das virtudes cristãs teologais e morais. Já reparamos que o Papa põe como modelo o martírio?

 

                        c-3) É preciso, sem dúvida, ultrapassar essas linhas mínimas, medrosas, nada evangélicas. E ajudar os leigos a deslanchar, com alegria, segurança e coragem, no caminho do apostolado na família, no seu próprio ambiente e no coração do mundo, que é a primeira coisa que Deus e a Igreja lhes pedem: não trabalharem só junto das saias da túnica do padre e nos recantos das sacristias, mas no lar, na rua, no escritório, na oficina, no clube, no sindicato, nas organizações de classe, na mídia, no ambiente do esporte, na vida pública, etc. Cfr. Lumen gentium, nn. 34-36; Christifideles laici, Cap. III e V, etc.

 

                        c-4) Creio que um resumo, simples e maravilhoso, dessas responsabilidades é o que fazia São Josemaria Escrivá no n. 301 do livro Caminho, e que nos pode servir para terminar: Um segredo – Um segredo em voz alta: essas crises mundiais são crises de santos.

            Deus quer um punhado de homens "seus" em cada atividade humana. – Depois... "pax Christi in regno Christi" – a paz de Cristo no Reino de Cristo.