Jeremiah (BAV) 45

Mensagem de Baruc

45 1 Eis a mensagem que o profeta Jeremias enviou a Baruc, filho de Néria, quando este escreveu todos estes oráculos, ditados pelo profeta, no quarto ano do reinado de Joaquim, filho de Josias, rei de Judá:
2
Eis o que diz o Senhor, Deus de Israel, a teu respeito, Baruc:
3
tu exclamas: desgraçado de mim, porque o Senhor acumula sobre mim tristezas e dores! Desfaço-me em gemidos e não encontro repouso.
4
Eis o que lhe dirás: oráculo do Senhor: vou destruir o que havia construído; arrancar o que havia plantado e isso em toda esta terra.
5
E tu reclamarias para ti grandes favores? Não os peças, porque sobre todas as criaturas vou fazer recair o flagelo oráculo do Senhor. Mas, conservar-te-ei a vida, como espólio, em todos os lugares para aonde fores.

IV - ORÁCULOS CONTRA AS NAÇÕES (46-52)

46 1 Palavra do Senhor dirigida ao profeta Jeremias, contra as nações pagãs.

Oráculo contra o Egito

2 Sobre o Egito. - Contra o exército do faraó Necao, rei do Egito, que se encontrava nas margens do rio Eufrates, em Carcâmis, e que foi batido por Nabucodonosor, rei da Babilônia, no quarto ano do reinado de Joaquim, filho de Josias, rei de Judá.
3
Preparai o escudo e o pavês! Ao combate!
4
Atrelai os cavalos! Cavaleiros, montai! Ponde os capacetes! Em forma! Empunhai as lanças! Revesti vossas couraças!
5
Mas, que vejo? Estão aterrados, e em plena derrota. São batidos seus guerreiros, e fogem, desvairados, sem olhar para trás. De todos os lados o terror - oráculo do Senhor.
6
O mais ágil não se pode salvar, e não escapará o mais forte. Ao norte, às margens do Eufrates, cambaleantes, enlouquecem!
7
Quem surge ao longe, semelhante ao Nilo, qual rio de águas encapeladas?
8
É o Egito que sobe, semelhante ao Nilo, qual rio de águas encapeladas. E ele clama: Dilato-me e inundarei a terra, tragando cidades e habitantes.
9
Avante, cavalos! Carros, precipitai-vos! Em marcha, guerreiros! Homens da Etiópia e da Líbia que empunhais o escudo, e vós, lídios, que retesais o arco!
10
Chegou o dia do Senhor Javé dos exércitos, dia da vingança em que arruinará seus inimigos. Devorará a espada até fartar-se, abeberando-se de sangue. É a imolação ao Senhor Javé dos exércitos, ao norte, às margens do Eufrates.
11
Sobe a Galaad, em busca de bálsamo, virgem, filha do Egito, é em vão que aplicas remédios, pois que para teu mal não há cura.
12
Conhecem as nações tua vergonha, e se espalham pela terra teus clamores. Chocam-se guerreiro contra guerreiro, e ambos se arruínam.
13
Eis a palavra do Senhor que foi dirigida ao profeta Jeremias, referente à vinda de Nabucodonosor, rei de Babilônia, ao Egito para atacá-lo:
14
Anunciai no Egito, clamai em Migdol, em Mênfis e em Táfnis: Erguei-vos! Estai prontos! Pois que a espada faz devastações em torno de vós.
15
Por que foram derribados os teus valentes? Não puderam eles resistir, pois era o Senhor quem os precipitava.
16
Multiplicou os que oscilavam, fazendo-os cair uns sobre os outros, a exclamar: Vamos reunir nosso povo, nossa terra natal, a fim de fugir da espada devastadora.
17
E bradam: O faraó, rei do Egito, está perdido! Deixou passar o tempo favorável!
18
Pela minha vida - oráculo do rei cujo nome é Senhor dos exércitos: como o Tabor se realça entre as montanhas, qual o Carmelo dominando o mar, aproxima-se (o inimigo).
19
Prepara tua bagagem para o exílio, filha do Egito, que moras nesses lugares, porque Mênfis vai tornar-se deserto, lugar devastado e ermo.
20
A uma novilha formosa assemelha-se o Egito. Mas eis que do norte a mosca sugadora precipita-se sobre ela.
21
Os mercenários que aí viviam como bezerros cevados fogem também em massa, impotentes, porque o dia da desgraça veio sobre eles. É a hora do castigo.
22
Sua voz assemelha-se à da serpente que sibila, quando chegam em tropel abatendo-se sobre ela com machados, quais lenhadores.
23
E abaterão suas florestas - oráculo do Senhor - de árvores sem conta. São, porém, mais numerosos que gafanhotos, e ninguém pode contá-los.
24
Confundida encontra-se a filha do Egito, entregue assim nas mãos de um povo do norte.
25
Disse o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Vou lançar-me contra Amon de Nô, e contra o faraó, o Egito, seus deuses e reis; contra o faraó e os que nele confiam.
26
Entregá-los-ei nas mãos daqueles que lhes querem roubar a vida: Nabucodonosor, rei de Babilônia, e sua gente. E depois disso, como outrora, será ainda habitado o Egito - oráculo do Senhor.
27
Tu, porém, Jacó, servo meu, não temas Israel, não te enchas de pavor! Vou trazer-te da terra longínqua, e livrarei tua raça da terra do exílio. Jacó tornará a viver em segurança, sem que ninguém mais o inquiete.
28
E tu, Jacó, meu servo, não te aflijas, pois estou contigo - oráculo do Senhor. Aniquilarei todas as nações para onde te desterrei. A ti, porém, não te aniquilarei, mas castigar-te-ei com eqüidade, e não te inocentarei.

Oráculo contra os filisteus

47 1 Eis a palavra do Senhor, dirigida ao profeta Jeremias acerca dos filisteus, antes que o faraó se apoderasse de Gaza.
2
Assim fala o Senhor: Vede as águas que se levantam do norte, semelhantes a uma torrente que transborda, submergindo a terra e o quanto ela contém, a cidade e seus habitantes. Lançam gritos os homens e clama a população inteira,
3
ao estrépito das patas dos corcéis, do estrondo dos carros e do ranger das rodas. Os próprios pais nem olham mais para os filhos e, alquebrados, deixam pender os braços.
4
É que surgiu o dia da destruição dos filisteus, e de Tiro e Sidônia será tirado o que lhes resta de aliados, porque o Senhor vai arruinar os filisteus, e os restos da ilha de Caftor.
5
Gaza raspou a cabeça, Ascalon está aniquilada como o vale que a cerca. Até quando farás em ti incisões?
6
Quando repousarás, espada do Senhor? Entra na tua bainha, acalma-te, não te agites mais!
7
Como descansará, porém, se o Senhor lhe deu ordens? É contra Ascalon e as costas do mar que a dirigiu.

Oráculo contra Moab

48 1 Contra Moab. - Eis o que diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Ai de Nebo, porque chegou a sua ruína! Cariataim, tomada de assalto, cobriu-se de vergonha; a praça forte ficou em tumulto e desvairada.
2
Findou-se a glória de Moab! Em Hesebon conspira-se contra ela: Vamos riscar esse povo do número das nações! E tu também, Madmen, serás reduzida ao silêncio, porque a espada te persegue.
3
Gritos elevam-se de Oronaim: Devastação! Catástrofe!
4
Moab foi abatido; gritam seus filhinhos.
5
Pela encosta de Luit chora-se; sobe-se em prantos, e pela descida de Oronaim ouvem-se clamores de angústia.
6
Fugi! Salvai-vos! Sede qual zimbro no deserto!
7
Porque puseste a confiança nos teus ídolos e nos teus tesouros, tu também serás tomada. E será levado para o exílio Camos com seus sacerdotes e chefes!
8
Em todas as cidades penetrará o devastador; nenhuma será poupada. Será destruído o vale, e o planalto devastado, como disse o Senhor.
9
Dai asas a Moab para que tome vôo, porque suas cidades transformar-se-ão em deserto.
10
Maldito aquele que faz com negligência a obra do Senhor! Maldito o que recusa o sangue à sua espada!
11
Desde a juventude, Moab vivia em paz, repousando sobre a borra, sem ser transvasada, nem exilada. Assim o sabor lhe ficou, e intato o aroma.
12
Dias, porém, virão - oráculo do Senhor -, em que lhe enviarei transvasadores que o trasfegarão, esvaziando os tonéis e quebrando os odres.
13
E Moab envergonhar-se-á de Camos, como Israel envergonhou-se de Betel que constituía sua esperança.
14
Como podeis dizer: Somos bravos, valentes guerreiros?
15
Moab está devastado; escalaram suas cidades. A flor de sua mocidade desce para a matança - oráculo do rei, cujo nome é Senhor dos exércitos.
16
A ruína de Moab é iminente, aproxima-se-lhe a largos passos a desgraça.
17
Chorai-a vós, seus vizinhos, e dizei vós, que lhe conheceis o nome: Como se partiu esse cetro poderoso, esse cetro cheio de glórias?
18
Desce de tua glória, assenta-te no solo ressecado, filha de Dibon, que moras (neste lugar), porque o devastador de Moab sobe contra ti, para destruir tuas muralhas.
19
Detém-te no caminho e espreita, habitante de Aroer; interroga o que foge e o que escapa, perguntando-lhes: O que aconteceu?
20
Moab em ruínas cobre-se de vergonha: gritai, gemei! Anuncia ao norte de Arnon que Moab foi destruído.
21
Foi o julgamento executado sobre a terra da planície, sobre Helon, Jasa, Mefaat,
22
Dibon, Nebo e Bet-Deblataim;
23
sobre Cariataim, Bet-Gamul, Bet-Maon,
24
Cariot e Bosra, e sobre todas as cidades, próximas ou distantes da terra de Moab.
25
Foi abatido o poderio de Moab, partiu-se-lhe o braço - oráculo do Senhor.
26
Embriagai Moab, porque desafiou o Senhor. Debater-se-á no próprio vômito. E por sua vez tornar-se-á objeto de zombaria.
27
Não era Israel alvo de teu escárnio? Foi ele surpreendido entre ladrões, para que, ao falar dele, sempre abanasses a cabeça?
28
Abandonai as cidades para habitar os rochedos, habitantes de Moab, assim como faz a pomba que coloca o ninho na borda dos precipícios.
29
Conhecemos o orgulho do soberbo Moab, sua altivez, sua jactância, seu orgulho e arrogância de coração.
30
Conheço-lhe a presunção - oráculo do Senhor -, a jactância e a vaidade.
31
Eis por que gemerei sobre Moab inteiro, e sobre ele lançarei gritos; choro o povo de Quir-Heres.
32
Mais que sobre Jazer, choro sobre ti, vinha de Sabama; tuas vides se alongavam até o mar, atingindo o mar de Jazer; sobre tuas searas de vindimas lançou-se o devastador.
33
Afastaram-se a alegria e o regozijo dos vergéis da terra de Moab; fiz com que secasse o vinho nos lagares; já não se amassam as uvas entre gritos de alegria, nem a canção é a mesma canção.
34
O clamor de Hesebom sobe até Eleale, e a voz se estende até Jasa, e de Segor até Oronaim e Eglat-Selesia, porque as próprias águas de Ninrim secaram.
35
Farei desaparecer de Moab - oráculo do Senhor -, aqueles que sobem aos lugares altos para incensar seus deuses.
36
Por isso, meu coração por Moab geme, como geme a flauta; meu coração pelo povo de Quir-Heres geme, como geme a flauta. Eis a razão pela qual todo o proveito obtido se perdeu.
37
Todas as cabeças foram rapadas, e cortadas as barbas. Foram golpeadas as mãos, e os rins cobertos de sacos.
38
Sobre os tetos de Moab e em suas praças, só lamentos se ouvirão, porque despedacei Moab, qual vaso inútil - oráculo do Senhor.
39
Tudo é ruína! Gemei! Quão vergonhoso é para Moab baixar assim a cerviz! Tornou-se Moab objeto de escarmento, e de pavor para todos os vizinhos!
40
Porquanto, assim diz o Senhor: o inimigo, como águia, toma vôo, estendendo as asas sobre Moab;
41
tomam-se-lhe as cidades, arrebatam-se-lhe as fortificações, e o coração dos guerreiros de Moab será naquele dia semelhante ao coração da mulher em parto.
42
Moab foi riscado do número dos povos, porque desafiou o Senhor.
43
O terror, o fosso e o laço acercam-se de ti, ó moabita - oráculo do Senhor.
44
Quem fugir do terror cairá no fosso, e o que escapar do fosso será apanhado no laço! Porque trarei sobre ele, sobre Moab, o ano do seu castigo - oráculo do Senhor.
45
À sombra de Hesebon detiveram-se, extenuados, os fugitivos; de Hesebon, porém, jorrou um fogo, uma chama do meio do Seon, que devora os flancos de Moab e as cabeças dos filhos do tumulto.
46
Desgraçado de ti, Moab! Chegou teu fim, povo de Camos! São arrastados teus filhos ao cativeiro, e tuas filhas, aprisionadas.
47
Com o andar do tempo, porém - oráculo do Senhor -, mudarei a sorte de Moab. (Fim do julgamento acerca de Moab.)

Oráculo contra os amonitas

49 1 Aos amonitas - Eis o que diz o Senhor: Israel não possui filhos nem herdeiros? Por que Melcom apoderou-se de Gad, e instalou seu povo nas suas cidades?
2
Dias virão - oráculo do Senhor - em que farei ouvir gritos de guerra em Rabá dos amonitas; ficará ela reduzida a um montão de escombros; suas filhas serão entregues às chamas, e Israel herdará dos que dele herdaram - oráculo do Senhor.
3
Lamenta-te, Hesebon, porque Hai foi devastada; gritai, filhas de Rabá, revesti-vos de cilícios e cobri-vos de saco, errando pelo redil, porquanto Melcom vai ser levado ao exílio com todos os seus sacerdotes e chefes.
4
Por que orgulhar-te da fertilidade de teus vales? Filha esquiva que tanto confias em teus tesouros, dizendo: Quem ousaria atacar-me?
5
Vou desencadear em volta de ti o terror - oráculo do Senhor dos exércitos. Sereis expulsos, um por um, sem que ninguém consiga reunir os fugitivos.
6
Em seguida, mudarei a sorte dos amonitas.

Oráculo contra Edom

7 Contra Edom. - Eis o que diz o Senhor dos exércitos: Não existe mais sabedoria em Temã? Perdeu-se o conselho dos clarividentes, desvaneceu-se a inteligência?
8
Fugi, voltai as costas, ocultai-vos nos esconderijos, habitantes de Dedã, pois que trago a ruína sobre Esaú: chegou a hora da devastação.
9
Se vierem a ti vindimadores, nenhum cacho deixarão. Se forem ladrões noturnos, pilharão à saciedade.
10
Porquanto eu sondei Esaú, e lhe descobri os esconderijos: ele não se pode mais ocultar. Arruinou-se-lhe a raça, seus irmãos. e seus vizinhos. E não subsistirá mais.
11
Abandona teus órfãos, dar-lhes-ei do que viver; ponham tuas viúvas sua confiança em mim!
12
Porque assim falou o Senhor: Aqueles que não deviam beber deste cálice, terão de beber. E tu? Estarias isento dele? Não, tu beberás;
13
juro-o por mim mesmo - oráculo do Senhor. Será Bosra objeto de pasmo e de opróbrio, uma solidão maldita; e suas cidades serão eterna ruína.
14
Chegou-me uma notícia da parte do Senhor; um arauto foi-me enviado dentre as nações: Uni-vos! Atacai-o! Erguei-vos para a guerra!
15
Olha: faço-te pequeno entre as nações, desprezado entre os homens.
16
O terror... o orgulho do teu coração enganou-te, a ti, que habitas nas concavidades dos rochedos, e que ocupas o cume das colinas. Ainda que colocasses teu ninho tão alto quanto o da águia, de lá te precipitaria - oráculo do Senhor.
17
Será transformada Edom em objeto de espanto, e o transeunte, estupefato, mofará de suas ruínas.
18
Repetir-se-á a catástrofe de Sodoma e Gomorra, e das cidades vizinhas - oráculo do Senhor. Ninguém mais habitará lá e nenhum ser humano a povoará.
19
Qual leão (o inimigo) que sobe dos espinheiros do Jordão para uma pastagem sem fim, assim, num instante, farei fugir daqui (Edom) e aí estabelecerei aquele que eu escolher. Quem se iguala a mim? Quem poderia provocar-me? Qual o pastor que poderia afrontar-me?
20
Escutai a decisão do Senhor acerca de Edom, e seus desígnios contra os homens de Temã: serão arrastados para a morte, como débeis cordeiros, e seus campos serão devastados;
21
ao estrondo de sua queda, treme a terra e até o mar Vermelho ressoa o seu fragor.
22
Qual uma águia, eis que desprende o vôo, estendendo suas asas sobre Bosra; e o coração dos guerreiros de Edom, naquele dia, se assemelhará ao coração da mulher em parto.

Oráculo contra a Síria

23 Contra Damasco: Foram confundidos Emat e Arfad porque uma notícia funesta lhes adveio, e de medo desfaleceram: é o mar em tormenta que não se pode acalmar.
24
Damasco perdeu a coragem, desejaria fugir. O terror, porém, a paralisa, e a angústia e a dor dela se apoderam, qual mulher em parto.
25
Como não foi abandonada a cidade gloriosa, a cidade que fazia minhas delícias?
26
Porquanto, cairão os jovens em suas praças, e seus homens de guerra nesse dia perecerão - oráculo do Senhor dos exércitos.
27
Vou lançar fogo nas muralhas de Damasco para devorar os palácios de Ben-Hadad. Oráculo contra os filhos do oriente

Oráculo contra os filhos do oriente

28 A Cedar e os reinos de Asor, vencidos por Nabucodonosor, rei de Babilônia. Eis o que diz o Senhor: Erguei-vos! Atacai Cedar! Aniquilai os filhos do oriente!
29
Sejam-lhes as tendas arrebatadas e os rebanhos! E que se lhes tirem os pavilhões, bagagens e camelos ao grito de: Que o terror se espalhe!
30
Salvai-vos! Fugi a toda pressa, ocultai-vos em esconderijos, habitantes de Asor - oráculo do Senhor.
31
Erguei-vos! Atacai um povo pacífico que vive em segurança - oráculo do Senhor - e que habita sozinho, sem portas nem ferrolhos.
32
Sejam seus camelos a vossa presa e seus rebanhos numerosos o vosso espólio! Espalharei por todos os ventos esses homens de cabelos raspados, e de toda parte lançarei sobre eles a desgraça, - oráculo do Senhor.
33
Asor tornar-se-á guarida de chacais, eterna solidão onde ninguém mais habitará, e onde doravante nenhum ser humano permanecerá.
34
Palavra do Senhor dirigida ao profeta Jeremias acerca de Elão, no começo do reinado de Sedecias, rei de Judá, nestes termos:
35
Eis o que diz o Senhor dos exércitos: Vou quebrar o arco de Elão, e o melhor de sua força.
36
Mandarei vir sobre Elão os quatro ventos, dos quatro cantos do céu. E esses ventos os dispersarei. Não haverá nação onde não cheguem fugitivos de Elão.
37
Farei tremer os elamitas diante de seus inimigos, e ante aqueles que tramam contra sua vida; precipitarei calamidades sobre eles: o fogo de minha cólera - oráculo do Senhor - e lançarei sobre eles a espada até que sejam exterminados.
38
Colocarei meu trono em Elão, e mandarei matar o rei e os chefes - oráculo do Senhor.
39
Com o correr dos tempos, porém, mudarei a sorte de Elão - oráculo do Senhor.

Oráculo contra Babilônia

50 1 Palavra do Senhor pronunciada contra Babilônia, país dos caldeus, por intermédio do profeta Jeremias.
2
Proclamai o que vos digo e publicai-o entre as nações! Erguei um sinal; anunciai-o! Nada oculteis e exclamai: Babilônia foi tomada! Bel cobriu-se de confusão; Merodac foi destroçado; e seus ídolos foram confundidos, e abatidas suas imundícies.
3
Porque um povo vindo do norte avança contra ela, o qual fará de seu território um deserto inabitado, donde animais e homens fugirão e desaparecerão.
4
Naqueles dias, naqueles tempos - oráculo do Senhor -, voltarão os israelitas e os judeus, e em lágrimas hão de caminhar, procurando o Senhor, seu Deus;
5
pôr-se-ão em procura de Sião, e para lá voltarão seus rostos. Vinde! Unamo-nos ao Senhor por uma eterna aliança que não será jamais esquecida!
6
Era meu povo qual rebanho de ovelhas perdidas. Seus pastores as tinham perdido ao azar das montanhas; caminhavam por montanhas e colinas, esquecendo-se de seu aprisco.
7
Quantos as encontravam, devoravam-nas; e diziam seus inimigos: Nenhum mal existe nisso, porquanto pecaram contra o Senhor, verdadeiro aprisco, e esperança de seus pais.
8
Fugi do recinto de Babilônia, abandonai a Caldéia! Sede como os cabritos à frente do rebanho,
9
porque vou suscitar e conduzir contra Babilônia uma coligação de grandes nações vindas do norte. Contra ela se hão de enfileirar e a levarão de vencida. Suas setas são as de hábil guerreiro que não dispara sem atingir o alvo.
10
A Caldéia será entregue à pilhagem, e os que a saquearem se fartarão - oráculo do Senhor.
11
Sim, alegrai-vos! Podeis estar contentes, saqueadores de minha herança! Sim, saltai qual novilha na campina, e relinchai qual garanhão!
12
Ficará coberta de confusão a vossa mãe. Aquela que vos gerou corará de vergonha; ela é colocada no último lugar das nações, porque não é senão deserto, desolado e pantanoso.
13
Priva-a de seus habitantes a cólera do Senhor, ficando reduzida a um estado de solidão. Quem passar por Babilônia e lhe contemplar a queda assobiará de pasmo.
14
Em marcha para assaltar Babilônia, vós todos, arqueiros! Atirai contra ela sem poupar as flechas, porquanto pecou contra o Senhor.
15
De todos os cantos, lançai contra ela o grito de guerra! Ela estende a mão; desmoronam-se-lhe as torres e as muralhas, pois assim é o castigo do Senhor. Vingai-vos dela, fazendo o mesmo que ela fez.
16
Exterminai em Babilônia aquele que semeia, e o que maneja a foice no tempo da colheita ante a espada devastadora. Volte cada um para o seu povo, e fuja para a sua terra.
17
Israel é qual ovelha desgarrada perseguida por leões. Um a devorou: o rei da Assíria, e outro lhe partiu os ossos: Nabucodonosor, rei de Babilônia.
18
Eis por que assim fala o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: vou castigar o rei de Babilônia e a sua terra, assim como castiguei o rei da Assíria.
19
Trarei novamente Israel para as suas pastagens, a fim de que entre nas pastagens do Carmelo e de Basã; e nos montes de Efraim e de Galaad fartar-se-á.
20
Naqueles dias e naqueles tempos - oráculo do Senhor - buscar-se-á a iniqüidade de Israel, mas ela terá desaparecido, e também o pecado de Judá, mas não o acharão, porque perdoarei ao resto que tiver poupado.
21
Sobe contra a terra de Merataim e contra a população de Pecod. Devasta, extermina - oráculo do Senhor - e executa todas as minhas ordens.
22
Tumulto de guerra no país, desastre imenso.
23
Como foi feito em pedaços o martelo que feria o mundo inteiro? Como se transformou Babilônia em objeto de pasmo entre as nações?
24
Lancei-te a rede e, sem o saberes, foste colhida de improviso, Babilônia. Eis-te apanhada e presa, por haveres provocado o Senhor.
25
Abriu o Senhor seu arsenal para dele tirar as armas de sua indignação, porque o Senhor dos exércitos tem algo a fazer contra a terra dos caldeus.
26
Vinde contra ela de todos os confins, abri seus celeiros, amontoai em feixes, e tudo exterminai sem que reste coisa alguma.
27
Matai todos os seus touros! Que desçam ao matadouro! Ai deles, porque o seu dia chegou, o tempo do seu castigo!
28
Ouviram-se os gritos dos fugitivos e daqueles que escaparam da terra de Babilônia, a fim de anunciarem em Sião a vingança do Senhor, nosso Deus, a vingança que toma pelo seu templo.
29
Convocai contra Babilônia os arqueiros, quantos retesam o arco, e sitiai-a, a fim de que ninguém possa escapar. Tratai-a segundo a sua conduta, tomai-lhe tudo o que ela fez, porque ela se levantou contra o Santo de Israel.
30
Por isso os seus jovens vão cair nas praças e todos os seus guerreiros perecerão nesse dia - oráculo do Senhor.
31
É contra ti que me volto, ó insolente - oráculo do Senhor Javé dos exércitos -, chegou o teu dia, o tempo do teu castigo.
32
Atordoar-se-á a insolente, e cairá sem que ninguém mais a levante. Lançar-lhe-ei fogo nas suas cidades, e tudo em volta será devorado.
33
Eis o que diz o Senhor dos exércitos: andam oprimidos os israelitas, assim como os judeus. Aqueles que os levaram ao cativeiro os detêm, recusando-se a libertá-los.
34
É forte, contudo, o seu vingador, cujo nome é Senhor dos exércitos; e defender-lhe-á com ardor a causa, a fim de que volte a calma ao país, e faça tremer os habitantes de Babilônia.
35
À espada os caldeus - oráculo do Senhor - e a população de Babilônia, os seus chefes e os seus sábios!
36
À espada os seus adivinhos mentirosos, para que enlouqueçam! À espada seus guerreiros, para que deles se aposse o terror!
37
À espada os seus cavalos e os seus carros, e toda a massa de povo que nela se encontra, para que se tornem como mulheres! À espada seus tesouros, para que sejam saqueados!
38
À espada suas águas, para que se esgotem! Porquanto é uma terra de ídolos, de gente apaixonada por seus espantalhos!
39
Por isso as feras aí farão sua morada com os chacais, e os avestruzes aí fixarão sua habitação. Jamais será ela habitada e para sempre ficará deserta.
40
Acontecer-lhe-á como no tempo em que Deus destruiu Sodoma, Gomorra e as cidades vizinhas - oráculo do Senhor. Ninguém mais aí habitará, e nenhum ser humano a povoará.
41
Eis que do norte acorre um povo: uma grande nação e reis numerosos erguem-se dos confins da terra,
42
armados de arcos e de setas. São cruéis e sem piedade; o barulho que fazem assemelha-se ao rugido do mar. Montados em cavalos alinham-se em ordem de batalha contra ti, filha de Babilônia.
43
Ao chegar-lhe tal notícia, deixou pender os braços o rei de Babilônia, e a angústia o oprimiu, qual a dor de uma mulher ao dar à luz.
44
Qual leão, lança-se o inimigo dos espinheiros do Jordão para uma pastagem perpétua; assim também em um instante eu os farei desaparecer, e aí estabelecerei aquele que escolhi. Porquanto, quem se iguala a mim? Quem poderia citar-me em juízo? Qual o pastor que poderia afrontar-me?
45
Escutai, portanto, a decisão do Senhor a propósito de Babilônia e seus desígnios contra a Caldéia: sim, serão arrastadas (à morte) como débeis cordeiros, e seus campos serão devastados.
46
Ao estrondo da queda de Babilônia comoveu-se a terra, e até entre as nações chegou seu eco.


51 1 Eis o que declara o Senhor: vou levantar contra Babilônia e sua população de Lebcamai um vento de destruição.
2
Vou enviar a Babilônia cesteiros que a irão joeirar, e que lhe deixarão vazia a terra, porque, no dia da desgraça, de todos os lados cairão sobre ela.
3
Que o arqueiro não retese seu arco contra o arqueiro nem se pavoneie em sua couraça. Não lhe poupeis a mocidade; exterminai todo o seu exército.
4
Caiam eles, feridos de morte, na terra dos caldeus, e transpassados nas ruas de Babilônia!
5
Porque Israel e Judá não enviuvaram do seu Deus, o Senhor dos exércitos, se bem que sejam terras cheias de crimes contra o Santo de Israel.
6
Fugi para longe do recinto de Babilônia; que cada um salve a vida e não pereça nos seus crimes, pois chegado é o tempo da vingança do Senhor que lhe vai dar o que mereceu.
7
Era Babilônia na mão do Senhor qual taça de ouro que embriagava toda a terra; bebiam as nações o seu vinho e enlouqueciam.
8
Caiu, porém, de repente, Babilônia: está esmagada. Chorai sobre ela! Ide à procura de um bálsamo para a sua ferida; talvez venha a curar-se.
9
Tentamos curar Babilônia, mas em vão. Deixai-a! Vamos cada qual para sua terra. Atingem o céu as suas faltas, sobem tão alto quanto as nuvens.
10
Pôs o Senhor em evidência a justiça de nossa causa. Vinde, a fim de que narremos em Sião a obra do Senhor, nosso Deus!
11
Aguçai vossas flechas! Colocai vossos escudos! Excitou o Senhor o espírito dos reis da Média, terra que deseja destruir Babilônia. É a vingança do Senhor, a vingança do seu templo.
12
Levantai bandeira sobre os muros de Babilônia! Reforçai a guarda! Colocai sentinelas! Armai emboscadas! Porque o Senhor executa o plano que concebeu, a ameaça que proferiu contra os babilônicos.
13
Tu que te assentas sobre as grandes águas, e que possuis imensos tesouros, chegou teu fim. Acabaram-se as tuas rapinas.
14
Jurou-o o Senhor dos exércitos, por si mesmo: Encher-te-ei de homens tão numerosos como gafanhotos, que lançarão gritos triunfantes sobre ti.
15
Criou ele a terra por seu poderio; firmou o mundo com a sua sabedoria, e em sua inteligência estendeu os céus.
16
Ao som de sua voz acumularam-se as águas nos céus; dos confins da terra faz subirem as nuvens, resolve em chuvas os relâmpagos, e de seus reservatórios tira os ventos.
17
Atônitos ficam, então, os homens. Envergonha-se o artífice da estátua que modelou, porque os ídolos que fundiu não passam de mentiras, e não possuem vida.
18
São apenas vãos simulacros, que se desvanecerão no dia do castigo,
19
O mesmo não acontecerá àquele que é a herança de Jacó, pois ele criou tudo, e Israel é a tribo do seu patrimônio. Seu nome é Javé dos exércitos.
20
És para mim um martelo, uma arma de guerra. Por teu intermédio esmago nações, aniquilo reinos
21
e destruo o cavalo e o cavaleiro, o carro e o cocheiro
22
por meio de ti despedaço homens e mulheres, velhos e crianças e quebranto o jovem e a jovem.
23
Por tuas mãos exterminarei pastores e rebanhos, lavradores e suas juntas, governantes e magistrados.
24
Mas, à Babilônia e aos caldeus retribuirei, ante vossos olhos, todo o mal que fizeram a Sião - oráculo do Senhor.
25
É contra ti que me lanço, monte destruidor - oráculo do Senhor -, tu que destróis toda a terra; contra ti vou estender a mão, para precipitar-te do alto dos rochedos, e fazer de ti montanha em chamas.
26
De teus escombros não se poderá tirar pedra de ângulo, nem pedra de alicerce, porque te hás de transformar em eterna ruína - oráculo do Senhor.
27
Por toda a terra erguei o estandarte, tocai a trombeta entre as nações. E contra ela uni os povos em guerra santa, mobilizai os reinos de Ararat, de Meni e Ascenez! Contra ela nomeai escribas recrutadores, e lançai os cavalos, quais gafanhotos eriçados.
28
Recrutai contra ela os povos em guerra santa, os reis da Média, seus governadores e oficiais, e todas as terras de seu domínio.
29
Treme a terra e se turba, porque se cumpre a ameaça do Senhor, contra Babilônia, de reduzir a terra de Babilônia a um lugar ermo e de horror.
30
Deixaram de lutar os guerreiros de Babilônia, abrigando-se nas fortalezas. Quebrou-se-lhes o vigor, mais pareciam mulheres. Incendiaram-se as casas: quebram-se os ferrolhos.
31
Surgem correio sobre correio, mensageiros sobre mensageiros, anunciando ao rei de Babilônia que toda a cidade se acha cercada,
32
que estão fechadas as passagens e os fortins em fogo, e consternados os guerreiros.
33
Porque eis o que falou o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Assemelha-se a filha de Babilônia à eira do tempo do apisoamento, ainda por um pouco, e para ela logo virá o tempo da colheita.
34
Tragou-me, partiu-me Nabucodonosor, rei de Babilônia, deixou-me qual vaso vazio. Engoliu-me, como o faria um dragão, enchendo o ventre do que de melhor eu possuía, e expulsou-me.
35
Recaia sobre Babilônia a nossa carne dilacerada!, dizem os habitantes de Sião; E sobre a Caldéia o meu sangue derramado!, diz Jerusalém.
36
Eis por que, assim falou o Senhor: Vou tomar tua causa em minhas mãos, e hei de vingar-te. Porei teu mar a seco e estancarei suas nascentes.
37
Tornar-se-á Babilônia um amontoado de pedras, covil de chacais, objeto de horror, lugar ermo, que será escarnecido.
38
Rugem seus homens em multidão como leões, e rosnam como leõezinhos.
39
Quando estiverem sequiosos, dar-lhes-ei de beber, e os embriagarei a fim de que se deleitem, adormecendo-os num sono eterno, do qual não mais despertem - oráculo do Senhor.
40
Fá-los-ei, como carneiros, descer ao matadouro, quais cordeiros e cabritos.
41
Como foi tomada Sesac, e vencida a glória de toda a terra? Como se tornou Babilônia objeto de horror, no meio das nações?
42
Subiu o mar contra Babilônia, e ela foi coberta pela multidão de suas ondas.
43
Tornaram-se desertos seus arredores, terra árida e desolada, onde ninguém mais há de morar, e nenhum ser humano habitar.
44
Castigarei Bel em Babilônia tirando-lhe da boca o que havia comido. E dela não se acercarão mais as nações. Eis que se desmorona a muralha de Babilônia!
45
Sai de lá, povo meu! Salve cada um a própria vida, ante a cólera ardente do Senhor!
46
Não se desfaleça o vosso coração. Não tenhais medo das notícias que se farão ouvir na terra. Durante um ano um rumor far-se-á ouvir e outro rumor no ano seguinte: Violências na terra, tirano contra tirano.
47
Eis por que virão dias em que me lançarei contra os ídolos de Babilônia: será, então, coberta de vergonha a terra inteira, em cujo meio cairão os homens feridos de morte.
48
O céu, a terra e tudo quanto encerram lançarão sobre Babilônia exclamações de alegria - oráculo do Senhor - porque contra ela se lançaram os devastadores vindos do norte.
49
Ó mortos de Israel, necessário é que caia Babilônia por sua vez, assim como, por causa dela, caíram todos os mortos da terra.
50
Escapai da espada; parti, não vos detenhais. Na terra longínqua, não vos esqueçais do Senhor, e seja Jerusalém o sonho de vossos corações.
51
Estamos confundidos; ouvimos a injúria, e a vergonha cobriu-nos os rostos, porque estrangeiros penetraram no santuário do templo.
52
Eis por que virão dias - oráculo do Senhor - em que me lançarei contra os ídolos de Babilônia e em que, na terra inteira, gemerão aqueles que são massacrados.
53
Ainda que Babilônia atingisse os céus e sua alta fortaleza se tornasse inacessível, os devastadores, sob minhas ordens, não deixarão de alcançá-la - oráculo do Senhor.
54
Eleva-se de Babilônia um clamor, e da Caldéia irrompe um tumulto de grande desastre.
55
É o Senhor quem devasta Babilônia, fazendo-lhe calar o ruído das vozes. Bramem como torrentes de água as suas ondas e ressoam os seus gritos,
56
porquanto contra Babilônia se arrojou o devastador. Foram presos os guerreiros e quebrados os seus arcos, porque o Senhor, que é o Deus das contas, não deixará de lhes dar a paga.
57
Embriagarei seus chefes e seus sábios, seus governantes, oficiais e guerreiros que dormirão um sono eterno e jamais despertarão! - Oráculo do rei, cujo nome é Javé dos exércitos.
58
Eis o que diz o Senhor dos exércitos: as muralhas imensas de Babilônia serão inteiramente arrasadas, e suas portas, altas como são, incendiadas. Assim, de nada valeram os sofrimentos dos povos, e em proveito do fogo esgotaram-se as nações.

O oráculo lançado no Eufrates

59 Eis a ordem dada pelo profeta Jeremias a Saraías, filho de Néria, filho de Maasias, ao ir a Babilônia com Sedecias, rei de Judá, no quarto ano de seu reinado. Era Saraías o camareiro-mor.
60
Havia Jeremias escrito num livro todas as calamidades que haveriam de atingir Babilônia e todas as predições sobre ela.
61
E disse, então, a Saraías: Quando chegares a Babilônia, procurarás um meio de ler todas essas palavras.
62
Assim, dirás: Senhor, fostes vós que declarastes a destruição desta cidade, que se tornaria inabitável para homens e animais, transformando-se em solidão eterna.
63
E quando terminares a leitura do que nele se acha escrito, tu o ligarás a uma pedra e o lançarás ao Eufrates, dizendo: assim será mergulhada Babilônia, sem que jamais se possa erguer da calamidade que lançarei contra ela. (E cairão extenuados.) Fim dos oráculos de Jeremias.

Apêndice tirado do Livro dos Reis

52
Jeremiah (BAV) 45