Êxodo (CNB) 29

29 1 “Eis o rito que seguirás para consagrá-los como sacerdotes ao meu serviço: Toma um bezerro e dois carneiros sem de­feito,­ 2 pão sem fermento, tortas sem fermento, amas­sadas com azeite, e bolinhos sem fermento, untadas de azeite, tudo isso preparado com farinha fina de trigo. 3 Porás tudo numa cesta e assim o apresentarás junto com o bezerro e os dois carneiros. 4 Mandarás aproximar-se Aarão e seus dois filhos até à entrada da Tenda do Encontro e os lavarás com água. 5 Depois, tomando as vestes, revestirás Aarão com a túnica, o manto do efod, o efod e o pei­toral, que lhe cingirás com o cinto do efod. 6 Colocarás a mitra sobre a cabeça dele e na mitra, o diadema sagrado. 7 Tomarás o óleo da unção e, derramando-o sobre sua cabeça, o ungirás. 8 Depois mandarás que se aproximem os filhos e os revestirás com as túnicas, 9 tu os cingirás com os cintos e lhes porás os tur­bantes. A eles pertencerá o sacerdócio por lei perpétua. É assim que conferirás a in­ves­tidura a Aarão e seus filhos.
10
Depois mandarás trazer o bezerro diante da Tenda do Encontro; Aarão e os filhos impo­rão as mãos sobre a cabeça do bezerro. 11 Então sacrificarás o bezerro diante do Senhor, à entrada da Tenda do Encontro. 12 Pegarás uma parte do sangue do bezerro, e com o dedo un­tarás as pontas do altar, e derramarás todo o resto do sangue ao pé do altar. 13 Tomarás to­da a gordura que cobre as vísceras, a membrana gordurosa do fígado, os dois rins e a gordura que os envolve, e levarás tudo para queimar no altar. 14 Mas a carne do bezerro, a pele e os excrementos queimarás fora do acampamento: é sacrifício pelo pecado.
15
Depois tomarás um carneiro, e Aarão e os filhos lhe imporão as mãos sobre a cabeça. 16 Imolarás o carneiro, pegarás o sangue e o as­pergirás em volta do altar. 17 Esquartejarás o carneiro e, depois de lavar as vísceras e as patas, colocarás isto sobre os outros pedaços e a cabeça, 18 e queimarás todo o animal sobre o altar. É um holocausto ao Senhor, de agradável odor, uma oferta queimada ao Senhor.
19
Depois mandarás pegar o outro carneiro, e Aarão e os filhos lhe imporão as mãos sobre a cabeça. 20 Imolarás o carneiro e, com um pouco de sangue, untarás o lóbulo da orelha direita de Aarão e de seus filhos, o polegar di­reito das mãos e o polegar direito dos pés, e aspergirás o sangue em volta do altar. 21 Pegarás um pouco do sangue de cima do altar e o óleo da unção, e aspergirás com ele Aarão e suas vestes, bem como os filhos e suas vestes, consagrando-os assim com as vestes.­
22
Tirarás a gordura do carneiro, isto é, a cauda, a gordura que cobre as vísceras e a mem­brana do fígado, os dois rins com a gor­du­ra que os envolve e a coxa direita, pois?este é o carneiro da investidura. 23 Além disso, tira­rás, da cesta dos pães sem fermento posta diante do Senhor, um pão, uma torta do pão de azeite e um bolinho, 24 e depositarás tudo isso nas mãos de Aarão e dos filhos, para que o ofereçam com um gesto diante do Se­nhor. 25 Depois retirarás tudo das mãos deles e o queimarás no altar, em cima do holocausto, como agradável aroma diante do Se­nhor, oferta queimada ao Senhor.
26
Tomarás também as costelas do carneiro da investidura de Aarão e as oferecerás com um gesto diante do Senhor; esta será a tua parte. 27 Assim consagrarás as costelas apresentadas e a coxa oferecida, isto é, as partes do carneiro da investidura que foram ofereci­das e separadas como tributo, pertencentes a Aarão e a seus filhos. 28 É a parte que cabe?a Aarão e a seus filhos por direito perpétuo co­mo contribuição da parte dos israelitas. A contribuição dos israelitas provirá dos sacrifícios de comunhão que oferecem ao Senhor.
29
As vestes sagradas que Aarão usará perten­cerão depois a seus filhos, quando forem un­gidos e sagrados. 30 Durante sete dias deverá usá-las aquele de seus filhos que se tor­nar?sa­cerdote em seu lugar e entrar na Tenda do En­contro para exercer as funções no santuário.
31
Quanto ao carneiro da investidura, mandarás pegar a carne e cozinhá-la em lugar santo. 32 Aarão e seus filhos comerão a carne do carneiro e o pão que está na cesta à entrada­ da Tenda do Encontro. 33 Eles comerão o que lhes serviu de expiação, quando receberam a investidura e a consagração. Nenhum estra­nho poderá comer disso, porque são coi­sas santas. 34 Se sobrar algo da carne da inves­ti­dura ou do pão para o dia seguinte, deverás quei­má-lo. Não se comerá, pois é coisa santa.­
35
Procederás exatamente como te ordenei a respeito de Aarão e de seus filhos.
O rito da investidura durará sete dias. 36
Ca­da dia oferecerás um bezerro de expiação pelo pecado. Farás o rito expiatório sobre o altar, oferecendo sobre ele um sacrifício pelo pecado, e depois o ungirás para torná-lo santo. 37 Durante sete dias farás o rito de expiação?so­bre o altar e o santificarás. Assim o altar se­rá santíssimo, e tudo o que nele tocar será santo.

 Os sacrifícios diários

38 “Eis o que oferecerás permanentemente sobre o altar: dois cordeiros de um ano, cada dia, 39 um pela manhã e outro ao pôr do sol. 40 Com o primeiro cordeiro oferecerás um jarro­ \de quatro litros de farinha fina amassada com um litro de azeite puro de olivas, e uma libação­ de um litro de vinho.
41
Ao pôr do sol oferecerás o segundo cor­dei­ro com uma oferenda e uma libação iguais às da manhã, como agradável perfume, oferta queimada ao Senhor. 42 Será um holocausto perpétuo para vossas gerações, a ser ofere­cido­ à entrada da Tenda do Encontro, diante do Senhor, lá onde me encontrarei contigo para te falar.
43
É lá que me encontrarei com os israelitas,­ lugar que será santificado por minha glória. 44 Santificarei a Tenda do Encontro e o altar, bem como Aarão e seus filhos, para que me sirvam como sacerdotes. 45 Habitarei no meio dos israelitas e serei o seu Deus. 46 Eles reconhecerão que eu, o Senhor, sou o seu Deus que os fez sair do Egito para morar no meio deles – eu, o Senhor, seu Deus.

 O altar do incenso 

30 1 “Farás também de madeira de acácia um altar para queimar incenso. 2 Será quadrado, com cinqüenta centímetros de com­primento por cinqüenta de largura e um me­tro de altura, tendo pontas que formarão uma só peça com o altar. 3 Revestirás o altar de ouro puro na parte superior, em redor dos lados e nas pontas. Em volta do altar farás uma moldura de ouro. 4 Farás duas argolas de ouro por baixo da moldura dos dois lados opostos; servirão aos varais para carregar o altar. 5 Farás os varais de madeira de acácia e os revestirás de ouro. 6 Colocarás o altar diante do véu que oculta a arca da aliança, na frente do propiciatório que está sobre a arca da aliança, lugar onde me encontro contigo. 7 Sobre ele Aarão queimará incenso aromático, todas as manhãs, ao preparar as lâmpadas,­ 8 e ao pôr do sol, quando as acender. Assim será queimado o incenso diante do Senhor perpetuamente, por todas as gerações. 9 Sobre­ este altar não oferecereis nenhum incenso profano, nem holocaustos, nem oferendas, nem derramareis nenhuma libação. 10 Uma vez por ano Aarão fará a expiação sobre as pontas do altar. Fará a expiação anual com o sangue da vítima de expiação pelo pecado, por todas as gerações. Será um lugar especialmente consagrado ao Senhor”.

 A taxa do incenso

11 O Senhor falou a Moisés nestes termos: 12 “Quando fizeres a contagem dos israelitas para o censo, cada um oferecerá ao Senhor um resgate por sua vida, para que, ao serem recenseados, não os atinja alguma peste. 13 Cada um que passar pelo censo dará um meio siclo, \cinco gramas de prata, segundo o peso padrão do santuário. Este meio siclo será, pois, a contribuição dada ao Senhor. 14 Quem passar pelo recenseamento, tendo mais de vinte anos, pagará a contribuição ao Senhor. 15 O rico não dará mais nem o pobre menos do que meio siclo ao pagar o tributo ao Senhor, como resgate de vossas vidas. 16 Aplicarás no serviço da Tenda do Encon­tro­ o dinheiro deste resgate que receberes dos israelitas. Servirá para os israelitas para serem lembrados diante do Senhor e como resgate de vossas vidas”.

 A bacia

17 O Senhor falou a Moisés: 18 “Farás uma bacia de bronze, com suporte de bronze, para as abluções. Colocarás a bacia entre a Tenda do Encontro e o altar, e a encherás de água. 19 Com ela Aarão e os filhos se lavarão as mãos e os pés. 20 Ao entrarem na Tenda do En­contro eles deverão lavar-se com esta água, para que não morram. Igualmente, ao se aproximarem do altar para as funções e ao oferecerem uma oferta queimada ao Senhor, 21 deverão lavar mãos e pés, para que não morram. Este será um decreto perpétuo para Aarão e sua descen­dência, por todas as gerações”.

 O óleo de unção e o incenso

22 O Senhor falou a Moisés: 23 “Pega aromas­ de primeira qualidade: cinco quilos de mirra­ virgem, dois quilos e meio de cinamomo aro­mático, dois quilos e meio de cana aromática,­ 24 cinco quilos de cássia, segundo o peso do santuário, e nove litros de azeite de olivas. 25 Farás disto um óleo para a unção sagrada, uma mistura de especiarias preparada segundo a arte da perfumaria. Será este o óleo para a unção sagrada. 26 Com ele ungirás a Tenda do Encontro, a arca da aliança, 27 a mesa com todos os apetrechos, o candelabro com os utensílios, o altar do incenso, 28 o altar dos ho­locaustos com os utensílios, bem como a ba­cia com o suporte. 29 Assim os santificarás e serão santíssimos; tudo o que os tocar será santo. 30 Ungirás também Aarão e seus filhos, consagrando-os para me servirem como sacerdotes. 31 Assim falarás aos israelitas: esse será para mim o óleo da unção sagrada por todas as gerações. 32 Ele não será derramado sobre o corpo de nenhuma outra pessoa, nem fareis outro parecido, da mesma composição.­ É coisa sagrada, e devereis considerá-lo co­mo tal. 33 Quem imitar este óleo ou com ele ungir uma pessoa profana será eliminado do meio de seu povo”.
34
O Senhor disse a Moisés: “Arranja essên­cias aromáticas: resina, âmbar, gálbano aromático e incenso puro em partes iguais. 35 Prepararás um incenso perfumado, composto segundo a arte da perfumaria, bem dosado, puro e santo. 36 Parte dele reduzirás a pó e o colocarás diante da arca da aliança na Tenda do Encontro, onde me encontrarei contigo. Ha­veis de considerá-lo como algo santo e con­sagrado. 37 Não deveis fazer para vós outro incenso da mesma composição. Deverás considerá-lo como consagrado ao Senhor. 38 Quem imitar este incenso, para sentir-lhe o aroma, será eliminado do meio de seu povo”.

 A escolha dos artesãos

31 1 O Senhor falou a Moisés: 2 “Olha, eu chamei especialmente Beseleel filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá. 3 Enchi-o do espírito de Deus: sabedoria, habilidade e conhecimento para qualquer trabalho 4 como fazer projetos, trabalhar com ouro, prata e bronze, 5 lapidar pedras e engastá-las, entalhar madeira e executar qualquer tipo de trabalho. 6 Como ajudante dou-lhe Ooliab filho de Aquisamec, da tribo de Dã. Pus também no coração de todos os artesãos habilidosos a sabedoria para que executem tudo o que te mandei: 7 a Tenda do Encontro, a arca da aliança, o propiciatório que a encobre e todos os acessórios da tenda; 8 a mesa com os utensílios, o candelabro de ouro puro com os utensílios e o altar do incenso; 9 o altar do holocausto com os utensílios e a bacia com o suporte; 10 as alfaias com as vestes litúrgi­cas­ do sacerdote Aarão e de seus filhos, para exer­cerem o ministério sacerdotal; 11 o óleo da unção e o incenso aromático para o santuário. Eles farão tudo conforme te mandei”.

 O repouso sabático. A transmissão da Lei

12 O Senhor falou a Moisés: 13 “Fala aos is­raelitas, dizendo: Cuidai de guardar os meus sábados, porque o sábado é um sinal entre mim e vós por todas as gerações, para que sai­bais que sou eu, o Senhor, quem vos santi­fica. 14 Guardareis o sábado, porque é sagrado­ para vós. Quem o violar será punido de mor­te. Se alguém nesse dia trabalhar, será elimi­nado do meio do povo. 15 Durante seis dias?se trabalhará, mas o sétimo dia será sábado, dia de descanso consagrado ao Senhor. Quem trabalhar no sábado será punido de morte. 16 Os israelitas guardarão pois o sábado, obser­vando-o por todas as gerações como aliança perpétua. 17 Será um sinal perpétuo en­tre mim e os israelitas. Pois em seis dias o Se­nhor fez o céu e a terra, e no sétimo dia parou para respirar”.
18
Quando Deus acabou de falar com Moisés na montanha do Sinai, deu-lhe as duas tábuas da aliança. Eram tábuas de pedra, es­critas com o dedo de Deus.
ruptura e renovação da aliança

 O bezerro de ouro

32 1 Vendo que Moisés demorava a descer do monte, o povo reuniu-se em torno de Aarão e lhe disse: “Vem, faze-nos deuses que caminhem à nossa frente. Pois quanto a esse Moisés, o homem que nos fez sair da terra do Egito, não sabemos o que aconteceu”. 2 Aarão lhes disse: “Tirai os brincos de vossas mulheres, de vossos filhos e de vossas­ filhas e trazei-os a mim”. 3 Todo o povo arran­cou os brincos de ouro que usava e os trouxe para Aarão. 4 Recebendo o ouro, preparou um molde com o cinzel e fez um bezerro fundido. Então disseram: “Aí tens, Israel, os teus deuses que te fizeram sair do Egito!” 5 Ao ver isto, Aarão construiu um altar diante do bezerro e proclamou: “Amanhã haverá festa em honra do Senhor”. 6 Levantando-se na ma­nhã seguinte, ofereceram holocaustos e apre­sentaram sacrifícios de comunhão. O po­vo sentou-se para comer e beber, e depois le­vantou-se para se divertir.

 Intervenção mediadora de Moisés

7 O Senhor falou a Moisés: “Vai, desce, pois corrompeu-se o teu povo que tiraste do Egito. 8 Bem depressa desviaram-se do caminho que lhes prescrevi. Fizeram para si um bezerro de metal fundido, prostraram-se em adoração e ofe­receram sacrifícios diante de­le, dizendo: ‘Israel, aí tens os teus deuses, que te fizeram sair do Egito’”. 9 O Senhor dis­se a Moisés: “Ve­jo que este é um povo de cabeça dura. 10 Deixa que a minha ira se infla­me contra eles e eu os extermine. Mas de ti farei uma grande nação”.
11
Moisés, porém, suplicava ao Senhor seu Deus, dizendo: “Por que, ó Senhor, se inflama a tua ira contra o teu povo que fizeste sair do Egito com grande poder e mão poderosa? 12 Por que os egípcios diriam: Foi com má intenção que ele os tirou do Egito, para matá-los nas montanhas e exterminá-los da face da terra’. Aplaque-se a tua ira, perdoa a iniqüidade do teu povo. 13 Lembra-te de teus servos Abraão, Isaac e Israel, com os quais te comprometeste por juramento, dizendo: ‘Tornarei os vossos descendentes tão numerosos quanto as estrelas do céu, e toda esta terra de que vos falei, eu a darei aos vossos descendentes como posse para sempre”. 14 E o Senhor desistiu do mal com que havia ameaçado o seu povo.
15
Moisés voltou da montanha, trazendo as duas tábuas da aliança, escritas nos dois lados,­ na frente e no verso. 16 As tábuas eram obra?de Deus, e a escrita era a escrita de Deus, gravada sobre as tábuas.
17
Josué ouviu o tumulto do povo que grita­va e disse a Moisés: “Há gritos de guerra no acampamento”. 18 Moisés respondeu:
“Não são gritos de vitória,
nem gritos de derrota.
O que ouço são vozes de gente que canta”.
19
Quando chegou perto do acampamento, viu o bezerro e as danças. Moisés ficou indignado, arremessou por terra as tábuas e que­brou-as no sopé da montanha. 20 Em seguida, apoderou-se do bezerro que haviam feito, queimou-o e triturou-o, até reduzi-lo a pó. Depois, misturou o pó com água e o deu de beber aos israelitas.
21
Moisés disse a Aarão: “Que te fez este povo para atraíres sobre ele tão grande peca­do?” 22 Aarão respondeu: “Não se indigne o meu senhor. Tu bem sabes que este povo é in­clinado ao mal. 23 Eles me disseram: ‘Faze-nos deuses que caminhem à nossa frente, pois quanto àquele Moisés, que nos fez sair do Egito, não sabemos o que aconteceu’. 24 Eu, en­tão, lhes disse: ‘Quem tem ouro’? Eles ti­ra­ram o ouro e me entregaram, e eu lancei-o no fogo e saiu este bezerro”.
25
Moisés viu que o povo estava desenfreado, porque Aarão lhe tinha soltado as rédeas,­ para zombaria dos inimigos. 26 Postou-se en­tão à entrada do acampamento e gritou: “Quem for do Senhor venha até mim!” Todos­ os levitas juntaram-se a ele. 27 Ele lhes disse: “Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Cada um coloque a espada na cintura. Circulai pelo acampamento e matai, de porta em porta, até os parentes, amigos ou vizinhos”. 28 Os le­vitas fizeram o que Moisés mandou. E assim, naquele dia, tombaram cerca de três mil homens do povo. 29 Moisés lhes disse: “Ho­je vos consagrastes ao Senhor, ainda que às custas do próprio filho ou parente, para que vos desse hoje a bênção”.
30
No dia seguinte Moisés disse ao povo: “Cometestes um grandíssimo pecado. Agora­ vou subir até o Senhor, para ver se de algum modo poderei obter perdão para o vosso de­lito”. 31 Moisés retornou para junto do Senhor e disse: “Ah! este povo cometeu um grandís­simo pecado. Fizeram para si deuses de ouro. Mas agora perdoa-lhes o pecado, 32 senão, ris­ca-me do livro que escreveste”. 33 O Senhor respondeu a Moisés: “Riscarei do meu livro quem pecou contra mim. 34 E agora vai, conduze o povo para onde eu te falei. O meu an­jo irá à tua frente; mas quando chegar o dia do castigo, eu os castigarei por este seu pecado”.
35
Assim o Senhor castigou o povo pelo que fez com o bezerro fabricado por Aarão.

 Ordem de partir

33 1 O Senhor falou a Moisés: “Vai! Sai daqui com o povo que fizeste sair do Egito, para a terra que eu jurei a Abraão, a Isaac e a Jacó dá-la à sua descendência. 2 En­viarei à tua frente um anjo, para expulsar os cananeus, os amorreus, os heteus, os fereseus, os heveus e os jebuseus. 3 Sobe para a terra onde corre leite e mel. Mas eu não subi­rei contigo, porque és um povo de cabeça?du­ra; do contrário, acabaria contigo no caminho”. 4 Ao ouvir esta ameaça, o povo pôs-se de luto e ninguém mais usou enfeites. 5 É que o Senhor tinha dito a Moisés: “Dize aos israelitas: Sois um povo de cabeça dura; se por um instante subisse convosco, eu vos aniquilaria. Desfazei-vos, pois, dos enfeites, e eu saberei o que fazer convosco”. 6 Ao partirem do monte Horeb, os israelitas desfizeram-se dos enfeites.

 A Tenda do Encontro 

7 Moisés levantou a Tenda. Montou-a, fora, a certa distância do acampamento. Chamou-a “Tenda do Encontro”. Assim, todo aquele que quisesse consultar o Senhor saía até a Tenda do Encontro, fora do acampamento. 8 Quando Moisés se dirigia à Tenda, o povo todo se levantava e ficava de pé à entrada da própria Tenda, seguindo Moisés com os olhos até ele entrar. 9 Logo que Moisés entrava na Tenda, a co­luna de nuvem baixava e ficava parada à en­trada, enquanto o Senhor falava com Moisés. 10 Ao ver a coluna de nuvem pa­rada à en­trada da Tenda, todo o povo se leva­ntava e ca­da um se prostrava à entrada da própria bar­raca. 11 O Senhor falava com Moi­sés face a face, como alguém que fala com seu amigo. Depois, Moisés voltava para o acampamento. Mas seu ajudante, o jovem Josué filho de Nun, não se afastava do interior da Tenda.

 Súplica de Moisés

12 Moisés disse ao Senhor: “Ora, tu me di­zes: ‘Faze subir este povo’; mas não me indi­caste ninguém para me ajudar na missão. No entanto me disseste: ‘Eu te conheço pelo no­me­ e tu mesmo gozas do meu favor’. 13 Se é, pois, verdade que gozo de teu favor, faze-me conhecer teus caminhos, para que te co­nheça e assim goze de teu favor. Considera que esta na­ção é o teu povo”. 14 O Senhor res­pondeu-lhe: “Eu irei pessoalmente e te darei descanso”. 15 Moisés respondeu-lhe: “Se não vens pessoalmente, não nos faças subir deste lugar. 16 Aliás, como se saberia que eu e teu povo gozamos de teu favor, senão pelo fato de caminhares conosco? Assim, eu e teu povo seremos diferentes de todos os povos que vivem­ sobre a terra”. 17 O Senhor disse a Moisés: “Fa­rei também isto que pediste, pois gozas de meu favor, e eu te conheço pe­lo nome”.
18
Moisés disse: “Mostra-me a tua glória!” 19 E o Senhor respondeu: “Farei passar diante­ de ti toda a minha bondade e proclamarei meu nome, ‘Senhor’, na tua presença. A quem mostro meu favor, eu o mostro; a quem demonstro misericórdia, eu a demonstro”. 20 E acrescentou: “Não poderás ver mi­nha face, porque ninguém me pode ver e per­manecer vivo”. 21 O Senhor disse: “Aí está o lugar perto de mim! Tu ficarás sobre a rocha.­ 22 Quando a minha glória passar, eu te po­rei na fenda da ro­cha e te cobrirei com a mão enquanto passo. 23 Quando eu retirar a mão, tu me verás pelas costas. Minha face, porém,­ não se pode ver”.

 Renovação da Aliança. Código cultual 

34 1 O Senhor disse a Moisés: “Talha duas tábuas, idênticas às primeiras, para que sobre elas eu escreva as palavras que?es­tavam nas primeiras tábuas, que quebraste. 2 Prepara-te para subires amanhã cedo ao mon­te Sinai. Lá no alto do monte esperarás por mim. 3 Ninguém suba contigo, nem apareça em parte alguma da montanha. Nem mesmo ovelhas ou bois devem pastar nas pro­ximidades da montanha”. 4 Moisés talhou duas tábuas de pedra iguais às primeiras, levantou-se bem cedo e subiu ao monte Sinai, como o Senhor lhe tinha mandado, levando con­sigo as duas tábuas de pedra.
5
O Senhor desceu na nuvem e permaneceu com Moisés, e ele invocou o nome do Senhor. 6 E o Senhor pas­sava diante dele. E ele ex­clamou: “O Senhor, o Senhor, Deus mise­ricordioso e clemente, paciente, rico em bon­dade e fiel, 7 que conser­va a misericórdia por mil gerações e perdoa culpas, rebeldias e pe­cados, mas não deixa nada impune, castigan­do a culpa dos pais nos filhos e netos, até a terceira e quarta geração”.­
8
Imediatamente, Moisés curvou-se até o chão e prostrou-se em adoração. 9 Depois disse: “Senhor, se é verdade que gozo do teu favor, então caminhe meu Senhor no meio de nós, pois esse é um povo de cabeça dura. Perdoa nossas culpas e nossos pecados e acolhe-nos como propriedade tua”. 10 Ele respondeu: “Eis que eu vou fazer uma aliança! Diante de todo o teu povo farei prodígios como nunca se fi­zeram em nenhum país ou nação, para que todo o povo no meio do qual te encontras veja como são tremendas as obras do Senhor, as que estou para fazer contigo.
11
Observa bem o que hoje te ordeno. Eu expulsarei da tua frente os amorreus, os ca­naneus,­ os heteus, os fereseus, os heveus e os je­buseus. 12 Guarda-te de fazer aliança com os habitantes da terra na qual vais entrar, para que não se tor­nem uma armadilha. 13 Ao contrário, der­rubareis os altares, quebrareis as colunas sa­gradas e cortareis os troncos idolátricos.

 O código cultual

14 “Não deverás adorar nenhum outro Deus, pois o Senhor se chama ciumento: ele é um Deus ciumento. 15 Nem faças aliança com os habitantes daquela terra! Senão, ao se prostituírem com os deuses aos quais oferecem sacrifícios, eles te convidariam e tu comerias­ dos seus sacrifícios. 16 Nem aceites suas filhas­ para casarem com teus filhos, pois, ao se pros­tituir com seus deuses, essa gente levaria­ teus filhos a fazerem o mesmo.
17
Não farás para ti deuses de metal fundido.­
18
Guardarás a festa dos Pães sem Fermento. Durante sete dias comerás pão sem fermento, como te ordenei, no tempo marcado do mês de Abib, pois foi nesse mês das Espi­gas que saíste do Egito.
19
Todo primogênito é meu, todos os primo­gênitos machos de teu rebanho, tanto das va­cas como das ovelhas. 20 Resgatarás o primogê­nito do jumento com uma ovelha; se não o?res­gatares, deverás quebrar-lhe a nuca. Res­ga­ta­rás o primogênito de teus filhos. Não te apresentarás diante de mim de mãos vazias.­
21
Durante seis dias trabalharás e no sétimo des­cansarás, tanto na época do plantio como na da colheita.
22
Celebrarás a festa das Semanas no início da colheita do trigo, e a festa da Colheita no fim do ano.
23
Três vezes por ano todos os homens deverão comparecer diante do Senhor, o Senhor Deus de Israel. 24 Eu expulsarei diante de ti as nações e alargarei as tuas fronteiras; as­sim ninguém cobiçará a tua terra enquanto­ estiveres subindo, três vezes por ano, para te apresentares diante do Senhor teu Deus.
25
Das vítimas que me sacrificares com pão fermentado, não oferecerás o sangue. Do sa­crifício da festa da Páscoa nada deve sobrar para o dia seguinte.
26
Levarás à casa do Senhor teu Deus o me­lhor dos primeiros frutos do teu solo.
Não cozinharás um cabrito no leite de sua mãe”.
27
O Senhor disse a Moisés: “Escreve estas palavras, pois baseado nelas faço aliança conti­go e com Israel”. 28 Moisés ficou ali com o Se­nhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água, e escreveu nas tábuas­ as palavras da aliança, os dez mandamentos.

 Moisés desce da montanha

29 Quando Moisés desceu da montanha do Sinai, trazendo na mão as duas tábuas da aliança, não sabia que a pele de seu rosto resplande­cia por ter falado com o Senhor. 30 Aarão e os israelitas todos, vendo o rosto de Moisés resplandecente, tiveram medo de aproximar-se dele. 31 Então Moisés os chamou, e tanto Aarão como os chefes da comunidade aproxi­maram-se, e ele lhes falou. 32 Depois achegaram-se de­le também os outros israelitas, e Moi­sés trans­mitiu-lhes todas as ordens que o Senhor lhe tinha dado no monte Sinai. 33 Quando Moi­sés acabou de falar, pôs um véu sobre o rosto. 34 Quando Moisés se apresentava ao Senhor para falar, retirava o véu, até sair; depois saía?e comunicava aos israelitas o que lhe tinha sido ordenado. 35 Os israelitas viam o rosto radiante­ de Moisés, e Moisés tornava depois a cobrir o rosto com o véu, até o momento em que entrava de novo para falar com o Senhor.


Construção e consagração da Tenda

 O descanso sabático

35 1 Moisés convocou toda a assembléia dos israelitas e lhes disse: “O Senhor manda fazer o seguinte: 2 Durante seis dias tra­balhareis, mas o sétimo será para vós santo,?um sábado, dia de descanso consagrado ao Senhor. Quem nesse dia fizer qualquer trabalho será punido de morte. 3 No sábado não acendereis fogo em nenhuma de vossas moradas”.

 A coleta dos materiais para a construção

4 Moisés falou a toda a assembléia dos is­raelitas e lhes disse: “Foi isto o que o Senhor­ mandou: 5 Fazei entre vós uma coleta para o Se­nhor. Quem for generoso levará uma ofe­renda ao Senhor: ouro, prata, bronze, 6 púrpu­ra violeta, vermelha e carmesim, linho fino, pê­los de cabra; 7 peles de carneiro tintas de ver­melho, peles finas, madeira de acácia; 8 azei­te de lâmpada, bálsamo para o óleo de unção e para o incenso aromático; 9 pedras de ônix e pe­dras de engaste para o efod e o peitoral.
10
Todos os artesãos habilidosos venham para exe­cutar tudo o que o Senhor mandou: 11 a?mo­rada com a tenda e a cobertura, as ar­golas, as tábuas, as travessas, as colunas e as bases; 12 a arca com os varais, o propiciatório e o véu de se­paração; 13 a mesa com os varais e utensílios­ e os pães oferecidos; 14 o candelabro da ilumina­ção com seus utensílios, as lâmpadas e o azeite­ de lâmpada; 15 o altar do in­censo e seus va­rais; o óleo de unção e o incenso aromático;­ a corti­na da porta de en­trada da morada; 16 o altar dos holocaustos, com a grelha de bronze,­ os varais e todos os utensílios; a bacia e o?su­porte; 17 as cortinas do átrio, as colunas e respectivas bases­ e a cortina para a entrada do átrio; 18 as estacas da morada e do átrio, e as cor­das; 19 as alfaias­ para o serviço do santuário,­ as vestes sagradas para o sacerdote Aarão, e as vestes de seus fi­lhos para as funções sacerdotais”.
20
Então toda a assembléia dos israelitas se retirou da presença de Moisés. 21 Em seguida vieram todos cujo coração os movia e cujo ânimo os impelia, trazendo ofertas ao Senhor­ para as obras da Tenda do Encontro, para o culto em geral e para as vestes sagradas. 22 Vie­ram homens e mulheres, e todos generosamente traziam broches, brincos, anéis, colares e toda sorte de objetos de ouro, que cada um oferecia com um gesto diante do Senhor. 23 Todos quantos tinham consigo púrpura vio­leta, vermelha e carmesim, linho fino, pêlos de cabra e peles de carneiro tintas de vermelho e peles finas, trouxeram-nas. 24 Os que desejavam fazer ofertas de prata ou de bronze­ trouxeram-nas ao Senhor. O mesmo fizeram os que tinham madeira de acácia para as vá­rias­ obras da construção.
25
Todas as mulheres que tinham habilidade para a tecelagem teceram e trouxeram os teci­dos: a púrpura violeta, vermelha e carmesim,­ e o linho fino. 26 Todas as mulheres dispostas e dotadas para tanto teceram pêlos de cabra. 27 Os chefes do povo trouxeram pedras de?ônix e pedras de engaste para o efod e o peitoral, 28 os perfumes e o azeite para o candelabro, pa­ra o óleo de unção e para o incenso aromáti­co. 29 Todos os israelitas, homens e mulheres, dispostos a contribuir para as obras que o Se­nhor tinha mandado executar por meio de Moisés, trouxeram ao Senhor contribuições espontâneas.

 Os encarregados da obra

30 Moisés disse aos israelitas: “Vede! O Senhor nomeou especialmente Beseleel filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá. 31 Encheu-o do espírito de Deus, de sabedoria, ha­bilidade­ e conhecimento para qualquer traba­lho, 32 co­mo fazer projetos, trabalhar com ou­ro, prata e bronze, 33 lapidar pedras e en­gastá-las, entalhar madeira e executar qualquer tipo de obra de arte. 34 Pôs-lhe no coração também­ o dom de ensinar, assim como no coração de Ooliab filho de Aquisamec, da tribo de Dã. 35 Dotou-os de habilidade para executar qualquer tipo de obra de escultor, de artista e de bordador em púrpura violeta, ver­melha e carmesim, em linho fino, bem como de tecelão para executar e projetar qualquer obra de arte”.

 A execução da obra

36 1 Beseleel, Ooliab e todos os artesãos, dotados pelo Senhor de habilidade e destreza para saberem executar qualquer trabalho da construção do santuário, fizeram tudo como o Senhor havia ordenado.
2
Moisés chamou Beseleel, Ooliab e todos os artesãos a quem o Senhor dotou de habi­lidade, todos os que se dispuseram a en­fren­tar­ e realizar o trabalho. 3 Eles receberam de Moi­sés todas as ofertas que os israelitas haviam trazido para as obras de construção do santuá­rio. Mas cada manhã o povo con­ti­nuava trazendo a Moisés ofertas espontâneas, 4 de modo que os artesãos que faziam as obras do santuá­rio deixaram o trabalho 5 e vieram dizer a Moi­sés: “O povo traz muito mais que o necessário­ para executar a construção que o Senhor man­dou fazer”. 6 Então Moisés mandou que se publicasse no acampamento a seguinte ordem: “Ninguém mais, homem nem mulher, promova campanhas de coleta para o santuário”. E o povo deixou de trazer ofertas. 7 O material já era suficiente para todos os trabalhos que se deviam execu­tar, e até sobrava.

 A Morada e as cortinas

8 Todos os hábeis artesãos que executavam a obra fizeram a morada com dez cortinas de linho fino retorcido, de púrpura violeta, vermelha e carmesim, bordadas de querubins. 9 O comprimento de cada cortina era de catorze metros por dois de largura. Todas as cortinas tinham as mesmas medidas.
10
Uniram as cortinas umas às outras para formar dois cortinados de cinco cortinas cada um. 11 Colocaram presilhas de púrpura violeta­ na borda da cortina que terminava o primeiro cor­tinado, e fizeram o mesmo na última corti­na do segundo. 12 Fizeram cinqüenta presilhas na primeira cortina e outras cinqüenta para a borda da última do segundo cortinado, de mo­do que as presilhas se correspondiam umas com as outras. 13 Fizeram cinqüenta colchetes de ouro, a fim de unir as cortinas umas às outras, para que a morada formasse um todo.
14
Fizeram também cortinas de pêlos de cabra, a fim de servirem de cobertura para a morada; fizeram onze destas cortinas. 15 Cada cortina media quinze metros de comprimento por dois de largura, sendo todas as onze da mesma medida. 16 As cortinas foram unidas em dois grupos separados, um de cinco e outro de seis cortinas. 17 Puseram cinqüenta presilhas na borda da última cortina do primeiro cortinado e outras cinqüenta na borda do segundo cortinado. 18 Fizeram cinqüenta colchetes de bronze para ligar a tenda num todo. 19 Fizeram ainda para a tenda uma cobertura de peles de carneiro tintas de vermelho e, por cima, outra cobertura de peles finas.

 As armações

20 Fizeram as armações da morada de madei­ra de acácia, colocadas de pé. 21 Cada armação­ tinha cinco metros de comprimento e setenta e cinco centímetros de largura. 22 Cada armação tinha dois encaixes para travar um no ou­tro. Assim fizeram com todas as armações da morada. 23 As armações foram dispostas na mo­rada do seguinte modo: vinte armações do lado sul. 24 Debaixo das vinte armações puseram quarenta bases de prata, duas por armação, em função dos dois encaixes. 25 Para o?outro lado da morada, voltado para o norte, fi­ze­ram outras vinte armações 26 e quarenta bases de prata, duas por armação. 27 Fizeram mais seis armações para o lado dos fundos da mo­ra­da, voltado para o ocidente, 28 e outras duas para os dois ângulos dos fundos da mo­rada; 29 eram geminadas e bem unidas desde a base até em cima, até à primeira argola. Assim­ fizeram com ambas as armações destinadas para os ângulos.­ 30 Havia, portanto, oito armações com de­zesseis bases, duas para cada armação.
31
Mandou fazer cinco travessas de madeira­ de acácia para as tábuas de um lado da mora­da,­ 32 cinco para as armações do outro lado e cinco para as tábuas dos fundos da morada, voltados para o ocidente. 33 Fizeram a travessa­ central atravessar à meia altura as armações, de um extremo ao outro. 34 Revestiram as ar­mações de ouro e fizeram de ouro as argolas por onde passavam as travessas, revestidas também de ouro.

 O véu do santuário

35 Fizeram o véu de púrpura violeta, vermelha­ e carmesim, e de linho fino retorcido, bordado de querubins. 36 Fizeram quatro colu­nas de madeira de acácia revestidas de ouro, providas de ganchos de ouro e fundiram qua­tro­ bases de prata.
37
Para a entrada da tenda fizeram uma cor­ti­na de púrpura violeta, vermelha e carmesim­ e de linho fino retorcido, artisticamente bordada, 38 com cinco colunas e os respectivos­ gan­chos. Revestiram os capitéis e as vergas de ouro, e de bronze as cinco bases.

 A arca da aliança


Êxodo (CNB) 29